sábado, 10 de agosto de 2019

CULTURA POPULAR: ROLANDO BOLDRIN


Rolando Boldrin (São Joaquim da Barra, São Paulo, 1936). Compositor, cantor, instrumentista, apresentador, ator, escritor. Aprende a tocar viola aos 7 anos. Cinco anos depois, forma com seu irmão a dupla Boy e Formiga e se apresenta em programa de auditório numa rádio local. 

Ainda em São Joaquim, atua em palcos como o do Cine Teatro Santana. Incentivado pelo pai, aos 16 anos, muda-se para São Paulo e exerce várias ocupações, como sapateiro, frentista, carregador e garçom, até ingressar na TV Tupi, em 1958, onde atua, declama, compõe e escreve. 

Estreia como cantor em disco com o bolero Um Cantinho pra Dois, em 1963, em parceria com sua esposa, a cantora Lurdinha Pereira, que grava de Boldrin o samba Papéis Velhos (com Geraldo Vietri), em 1961, e o bolero Meu Coração É Meu Juiz (com Léo Romano), em 1962. Sai da TV Tupi em 1966 e estreia como ator no Teatro Brasileiro de Comédia (TBC), na peça Os Inimigos (1966), com direção de Zé Celso Martinez Corrêa. 

No Teatro de Arena, integra o elenco da peça Roda Cor de Roda, de 1975, dirigido por Antonio Abujamra. Pelo filme Doramundo, de João Batista de Andrade, recebe o prêmio de melhor ator da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), em 1978. 

Ao longo dos anos 1980, além de cantar músicas de inspiração rural e contar causos caipiras nos palcos de teatro, grava uma série de LPs e CDs com toadas, cateretês e modas de viola. Em 1993 recebe o Prêmio Sharp pelo LP Disco da Moda

Torna-se apresentador de programas musicais em diferentes emissoras de televisão a partir de 1981: Som Brasil (TV Globo), Empório Brasileiro (TV Bandeirantes), Empório Brasil (SBT) e Estação Brasil (CNT/PR). 

Desde 2005, apresenta Sr. Brasil, na TV Cultura, pelo qual recebe o Prêmio APCA de melhor programa de televisão em 2005. Zeca Baleiro grava Onde Anda Iolanda, composição de Boldrin, em seu disco Lado Z, em 2007.

Nenhum comentário:

Postar um comentário