O jornalista e escritor Carlos Heitor Cony morreu na noite desta sexta-feira (5) aos 91 anos. A informação foi confirmada pela assessoria da Academia Brasileira de Letras (ABL) e pela Companhia das Letras, que publica seus livros. Ele estava internado no Hospital Samaritano, em Botafogo, no Rio de Janeiro, devido a problemas no instetino. A causa da morte teria sido falência múltipla dos órgãos.
Carlos
Heitor Cony nasceu no Rio em 14 de março de 1926. Era filho do
jornalista Ernesto Cony Filho de Julieta Moraes Cony. Começou a carreira
em 1952 no Jornal do Brasil e trabalhou nas redações de jornais como o Correio da Manhã e a Folha de S. Paulo. Ele foi o quinto ocupante da cadeira de número 3 da ABL desde 2000. Seu romance mais famoso, Quase Memória, foi publicado em 1995.
Vencedor de três prêmios Jabuti, Cony foi
alfabetizado em casa. Cursou a faculdade de Filosofia da Universidade
do Brasil, mas interrompeu o curso antes da conclusão. Sua primeira
experiência como jornalista foi no Jornal do Brasil, cobrindo
férias. O escritor trabalhou como funcionário público da Câmara
Municipal do Rio de Janeiro até 1952, quando se tornou redator da Rádio Jornal do Brasil. Em 1960, entrou para o Correio da Manhã. Publicou contos, crônicas e romances.
Sua estreia na literatura se deu com os romances A Verdade de Cada Dia e Tijolo de Segurança. Lançados em 1957 e 1958, os livros receberam o Prêmio Manuel Antônio de Almeida.
Sua estreia na literatura se deu com os romances A Verdade de Cada Dia e Tijolo de Segurança. Lançados em 1957 e 1958, os livros receberam o Prêmio Manuel Antônio de Almeida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário