O futebol brasileiro perdeu nesta terça-feira (25) o capitão do tri,
Carlos Alberto Torres. O homem que levantou a taça Jules Rimet em 1970,
no México, teve um infarto.
Mulher, dois filhos, quatro netos, milhões de fãs. São os que ficam.
Carlos Alberto Torres já chegou ao hospital na Barra da Tijuca, Zona
Oeste do Rio, sem tempo de se despedir. Durante meia hora, os médicos
tentaram reanimá-lo. Às 11h30, um dos maiores laterais da história saía
de cena.
Na sede da CBF, bandeiras a meio mastro. Ali mesmo, no museu da entidade, o
capitão do tricampeonato mundial segue eterno, beijando e dando uma
voltinha na Jules Rimet para deixar a taça bem de frente para o mundo
ver.
Revelado pelo Fluminense, foi no Santos de Pelé que Carlos Alberto se destacou.
Pela seleção, jogou uma Copa só. E não foi pouco. O último gol do
lendário time do tri em 70 foi a síntese do encantamento coletivo que o
time produzia. O quarto gol da goleada sobre a Itália.
O passe de Pelé foi sucedido não por um chute, apenas. Era um desabafo,
era soltar a perna para encerrar um dos maiores espetáculos da história
do futebol.
O jogador Carlos Alberto Torres encerrou a carreira no Cosmos, dos Estados Unidos, onde jogava com Pelé.
Arriscou carreira política. Foi vereador no Rio.
Como treinador, campeão brasileiro pelo Flamengo em 83.
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