Paulistano, o cravista, organista e regente, radicou-se na Europa em
1980. De volta a São Paulo, começou a dar aulas na EMMSP onde foi o
responsável por criar e coordenar a Oficina de Música Antiga.
Recentemente foi convidado da Orquestra Sinfônica Municipal – OSM
onde apresentou Concert champêtre para Cravo e Orquestra, FP 49, de
Francis Poulenc, obra que executaria novamente no Festival de Inverno de
Campos do Jordão no dia 24/7. Com o Quarteto da Cidade se apresentou
diversas vezes, este ano subiu ao palco da Sala do Conservatório para
executar com o grupo as Variações Goldberg de Johann Sebastian Bach.
Nicolau participou também da inauguração da Praça das Artes, em 2012,
regendo a ópera Orfeo ed Euridice (Viena, 1762), de Christoph W. Gluck
(1714-1787), com a Orquestra Sinfônica Municipal e o Coral Paulistano.
Altamente reconhecido, o músico recebeu os primeiros prêmios de
Virtuosidade de Cravo do Conservatório Superior de Genebra em 1984, no
Concurso Internacional de Cravo da Cidade de Nantes e no Concurso
Internacional de Cravo de Roma em 1985. Foi diretor musical da classe de
ópera da Schola Cantorum Basiliensis (Suíça) e professor no
Conservatório Nacional Superior de Paris.
Seus mestres foram Sonia Muniz, Gertrud Mersiowsky, Maria Helena
Silveira, Roberto de Regina, Helena Jank, Christiane Jaccotet, Michel
Corboz, Kenneth Gilbert, Gustav Leonhardt e Scott Ross. Colaborou com
René Jacobs, com quem gravou para o selo Harmonia Mundi.
Gravou pelo selo belga Passacaille Sonatas de Haydn, J. C. Bach e
Carlos Seixas e o CD Soler; e pelo selo OBS Prometeo obras de D.
Scarlatti regendo a Orquestra Barroca de Sevilha e o contra-tenor Carlos
Mena. Em 2006, recebeu o prêmio Choc da revista Le Monde de la Musique,
pela gravação de Sonatas de D. Scarlatti.
Faleceu em 6 de julho de 2016.
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