O Papa Francisco celebrou neste
domingo (20/09) uma missa diante de dezenas de milhares de cubanos na
Praça da Revolução em Havana, o coração político de Cuba. O pontífice
argentino não abordou diretamente a situação política na ilha nem as
relações entre o país e os EUA, mas afirmou que os cubanos devem servir
as pessoas, ajudar os mais desfavorecidos e evitar as dinâmicas da
exclusão.
O ato contou com a
presença do mandatário cubano, Raúl Castro, e da presidente da
Argentina, Cristina Kirchner, que viajou a Cuba especialmente para se
reunir com o pontífice. Na homilia, de pouco mais de 90 minutos,
Francisco afirmou que o povo cubano tem "vocação de grandeza" e instou
os cidadãos a demonstrá-la por meio do serviço aos mais frágeis da
sociedade.
O pontífice
defendeu a rejeição de qualquer ideologia no serviço dos demais e
alertou para os perigos do poder e da ideologia quando os outros são
excluídos. "O serviço nunca é ideológico, já que não serve a ideias, mas
sim se serve às pessoas", afirmou, acrescentando que "todos estão
convidados a tomar conta uns dos outros por amor".
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