p/ Clóvis Bezerra, in memorian
Quando ele se despediu,
estava vermelho e magro de lendas,
carregava alma demais no corpo,
fora o folclore entre umas e outras
vias ressacras.
Tristeza assim há tempos não fazia.
Da trilha por que ele vinha
ninguém sabia o motivo
de ter perdido
o sorriso.
De ler só gostava dos trágicos
& a natureza
voltava a ser ela mesma.
Dizia pro vento: “Obrigado, meu caro!”
& a morte caía do cavalo.
Pra partir ele falava: “Tô catano meu galo!”
Eu dizia não fale assim !
Ele bramia: “Eu falo! “
Naquele dia ninguém teve
um achado pra dizer.
Ao menos um podiscrê...
Ele com coisa de quem vai
voltando
mentiu um até logo
& demorou pra desaparecer .
Augusto Silva
estava vermelho e magro de lendas,
carregava alma demais no corpo,
fora o folclore entre umas e outras
vias ressacras.
Tristeza assim há tempos não fazia.
Da trilha por que ele vinha
ninguém sabia o motivo
de ter perdido
o sorriso.
De ler só gostava dos trágicos
& a natureza
voltava a ser ela mesma.
Dizia pro vento: “Obrigado, meu caro!”
& a morte caía do cavalo.
Pra partir ele falava: “Tô catano meu galo!”
Eu dizia não fale assim !
Ele bramia: “Eu falo! “
Naquele dia ninguém teve
um achado pra dizer.
Ao menos um podiscrê...
Ele com coisa de quem vai
voltando
mentiu um até logo
& demorou pra desaparecer .
Augusto Silva
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