O ator austríaco Maximilian Schell, vencedor do Oscar de melhor ator, em 1961, pelo filme "O Julgamento de Nuremberg" (1960), morreu na madrugada deste sábado, 1 de fevereiro.
Natural de Viena, Schell, filho de uma família de artistas, foi descoberto pelo diretor Laszlo Benedek, com quem fez vários filmes no cinema germânico até estrear em Hollywood, em 1958, no longa "Os Deuses Vencidos".
Após o reconhecimento pelo papel de Hans Rolfe, o advogado de defesa dos oficiais nazistas em "O Julgamento de Nuremberg", tornou-se um ator requisitado em Hollywood, participando de grandes produções, entre elas "Cruz de Ferro" (1977), de Sam Peckinpah, e "O Dossiê de Odessa" (1974), de Ronald Neame. Neste filme, contracenou com Jon Voight, de quem se tornou amigo – Schell é padrinho de Angelina Jolie, filha de Voight que nasceu à época.
Além da vitória no Oscar de 1961, o ator foi indicado à estatueta em duas outras ocasiões, por "Um Homem na Caixa de Vidro" (1975), de Arthur Hiler, e "Julia" (1977), de Fred Zinnemann (coadjuvante).
Schell também assinou alguns filmes como diretor, entre eles "O Primeiro Amor" (1970) e o premiado documentário "Marlene" (1984), sobre a vida e a carreira da atriz Marlene Dietrich (1901-1992).
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