domingo, 1 de abril de 2012

HOMENAGENS A MAZZAROPI



Desde a década de 80 a cidade de São Paulo possui equipamentos culturais com filosofia descentralizada com o objetivo de formar profissionais da arte e da cultura (ou reforçar a sua formação). A Oficina Cultural que homenageia Amácio Mazzaropi foi criada em agosto de 1990 e está instalada num edifício quase centenário (1912), construído especialmente para abrigar a segunda mais antiga Escola Normal de São Paulo, a Escola Padre Anchieta.

O Condephaat tombou o prédio em 1988. Trata-se de um centro fomentador da cultura brasileira, responsável em trabalhar o resgate da cultura popular e o intercâmbio entre artistas com atividades nas diversas expressões artísticas. O objetivo é integrar artistas amadores e profissionais, formar públicos e ampliar sua atuação para bairros como o Brás, o Pari, o Belém e a Mooca.

Outra homenagem significativa é o filme longa-metragem Tapete Vermelho. Trata-se de um caipira (vivido por Matheus Nachtergaele) que resolve mostrar ao filho quem era Mazzaropi. No caminho até o cinema que exibe um filme do comediante, pai e filho se envolvem com violeiros que venderam a alma ao diabo, mandingas, o Movimento dos Sem-Terra, vigaristas que lhes roubam a mula, caminhoneiros e um milagre em Aparecida.

Experiências que vão render a ambos uma grande lição sobre direitos humanos. A homenagem não pára no argumento do filme (que tem direção de Luiz Alberto Pereira): o ator Matheus Nachtergaele compõe um tipo com o mesmo andar e a mesma voz do ídolo.

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