Trabalhando com tecnologia, teve a audácia de indicar o caminho do que a humanidade precisava e não perguntar o que ela queria.
Sendo um empresário, era reconhecido e admirado como um astro pop.
Sabia divulgar seus produtos como há muito não se fazia.
Não tendo diploma superior, discursou para formandos da Universidade de Stanford, indicando o caminho intuitivo e de coragem que o jovem precisa ter...
E esta é a questão da maçã de Jobs: o conhecimento se faz metade na coragem e a outra metade na inocência do artista que desafia as regras vigentes. E se completam!
Numa época de tantas explicações para os fatos mais corriqueiros, de preocupações com o politicamente correto e da condição a que nos submetemos de supostamente agradar a gregos e troianos... Bem...
Nesta época que vivemos, o espaço para a invenção, a ousadia e o risco são mínimos. E talvez isto explique o sucesso também pessoal de Steve Jobs e sua forte marca entre os homens do século XXI.
São lições sem rota definida ( pois quando foi"demitido", era o fracassado e irresponsável) e baseadas no des-aprender. Será que esta mesma juventude que hoje aplaude Jobs tem a coragem de renunciar ou romper com cânones e dogmas do mundinho comportado e previsível em que vivem?
Por isto sempre é bom saudar homens como Jobs e salve a rebeldia de Jobs!
Aldo Moraes ( músico )
composermoraes@hotmail.com
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