A abertura de um dos mais importantes festivais de música do país foi marcante: houve a presença da técnica, da emoção e do ritual que se espera de um grande evento.
Autoridades foram nominadas, parceiros e representantes do Festival de Música de Londrina falaram e marcou muito as falas de Marco Antônio Almeida ( diretor artístico ) e de Paulo Viapiana ( Secretário de Cultura do Paraná).
O pianista Marco Antônio destacou as características do FML e um dado a entrar para a história do evento: mais de 60% dos 1.075 alunos foram isentos de pagar os mais variados cursos da grade pedagógica.
Representando o Governador do Paraná ( Beto Richa), o Secretário de Cultura apresentou boas perspectivas à sociedade no que concerne ao acesso cultural e ao apoio à cultura de todo o Estado.
E a noite, enfim começou...
Uma noite de ópera...
A noite da ópera!
Aberturas, trechos sinfônicos e árias de Rigoletto ( Verdi); Madame Butterfly ( Puccini); Carmen ( Bizet ); La Traviatta ( Verdi ) e Cavalleria Rusticana ( Mascagni ) foram interpretados por um Maestro descontraído, refinado e que emprestou segurança e clareza à Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina. E que alias, esteve ótima!
Há que destacar a interpretação de Kalinga Damiani ( soprano ), Miguel Geraldi ( tenor ), Ariadne Oliveira ( mezzo-soprano ) e Cláudio di Biaggi ( barítono ).
A participação da Academia Michel Cassin Cia de Dança Flamenca e do Coro Votorantim deram as características musicais e cênicas necessárias.
Foi noite memorável para ficar na história do Teatro Ouro Verde e do FML, que acaba de completar 31 anos.
Mas o Festival apenas começou e traz muitas novidades e grupos consolidados na prática da música de câmara e de concerto.
O Maestro descontraído e competente que roubou a cena?
O excelente japonês Daisuke Soga!
E viva o festival, o festival de todas as músicas!
Aldo Moraes
composermoraes@hotmail.com
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