O Teatro Amazonas abre suas portas nos meses de abril e maio para receber o Festival Amazonas de Ópera (FAO), que em 2011 comemora 15 anos de história. O evento inicial deu-se no dia 26 de março, às 20h, no Teatro Amazonas, com a obra “Suor Angelica” de Giacomo Puccini.
O FAO começou em 1997 e ganhou projeções internacionais. “Chegar em 2011 e ver que a ópera já faz parte da cultura popular do Amazonas é a prova definitiva que o nosso trabalho realmente valeu todo suor derramado.”, comenta o Secretário de Cultura, Dr. Robério Braga.
O elenco de Suor Angelica conta com Isabelle Sabrié, Elaine Martorano e Luciana Costa, entre outros. A programação do evento traz ainda “Dialogues des Carmélites” de Francis Poulenc, “Carmina Burana” de Carl Orff, “Messias” de Georg Friedrich Händel, “Tristan Und Isolde” de Richard Wagner, e uma montagem elaborada para celebrar os 15 anos de FAO, “Cenas Líricas”. Além disso, seis Recitais Bradesco e o Concerto do Dia das Mães completam o evento erudito.
No total, serão 19 apresentações, que terão como palco, além do Teatro Amazonas, o Centro Cultural Palácio da Justiça, Teatro da Instalação, Centro Cultural Largo de São Sebastião, Igreja São Sebastião, Centros Estaduais de convivência do Idoso (Aparecida) e da Família (Cidade Nova), além do município de Iranduba.
Ópera “Suor Angelica” na estreia e no interior
Visando a política de interiorização da cultura do Governo do Amazonas, a Secretaria de Cultura leva a ópera que abre a programação do XV Festival Amazonas de Ópera, “Suor Angelica”, ao interior do Amazonas, Iranduba, no dia 07 de Maio, às 20h. “Suor Angelica” – ópera em um só ato de Giacomo Puccini, com libreto de Giovacchino Forzano – estreou no Metropolitan Opera House de New York, no dia 14 de dezembro de 1918, juntamente com Il tabarro e Gianni Schicchi. “Suor Angelica” é um exemplo de uma ópera só de mulheres. Vozes masculinas só aparecem no final, no coro de anjos que levam “Suor Angelica” para o céu. Puccini tinha uma irmã que era freira, chamada Iginia, Madre Superiora do Convento de Vicepelago, por quem ele nutria grande afeição. Graças a ela, Puccini se inteirou de como era a vida no convento, que ele retrata com grande realismo em sua ópera.
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