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sábado, 9 de abril de 2022
GILBERTO GIL ASSUME CADEIRA NA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
A cadeira número 20 da Academia Brasileira de Letras foi ocupada nesta sexta-feira, 8, pelo cantor, compositor e escritor Gilberto Gil. Ele foi eleito com 21 dos 34 votos dos acadêmicos, em novembro de 2021. "Poucas vezes na nossa história republicana o escritor, o artista, o produtor de cultura, foram tão hostilizados e depreciados como agora", afirmou Gil durante a solenidade, realizada no Petit Trianon, Rio de Janeiro. A atriz Fernanda Montenegro, empossada na ABL em março deste ano, foi a responsável pela aposição do colar.
"Não só porque a ABL é a casa de Machado de Assis, escritor universal, afrodescendente como eu, mas também porque a ABL representa a instância maior, que legitima e consagra, de forma perene, a atividade de um escritor ou criador de cultura em nosso país". Foi assim que o músico iniciou o discurso na cerimônia de posse. Em sua fala, Gil defendeu uma escrita antirracista e menos elitista, citou escritores brasileiros como o cearense José de Alencar e o carioca Antonio Candido. Além de reforçar a importância da música popular brasileira para o fortalecimento da cultura do País.
O baiano ainda resgatou a história pessoal de sua família. "Sou filho de uma professora primária e um médico. A eles devo o meu amor às letras e à música. A imagem dos meus pais está comigo nessa noite e sua memória para mim é uma benção", disse emocionado. Ele citou a dor de perder um filho, Pedro Gil, que faleceu em 1990. "Mas não desanimo, porque é preciso resistir, sempre". Na sequência, agradeceu o apoio e finalizou o discurso dando uma paleta da música 'Luar'. "Se a noite inventa a escuridão, a luz inventa o luar, o olho da vida inventa a visão, doce clarão sobre o mar", cantou timidamente. "Essa é nossa aposta na vida e na alegria", resumiu.
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