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quinta-feira, 23 de julho de 2020
MORRE AOS 88 ANOS O MÚSICO SÉRGIO RICARDO
Morreu na manhã desta quinta-feira (23), aos 88 anos, o cantor e compositor Sérgio Ricardo, que atuou em movimentos que redefiniram a cultura brasileira, como a bossa nova e o cinema novo.
Paulista de Marília, descendente de árabes, Sérgio Ricardo nasceu em 18 de junho de 1932 e recebeu na certidão de nascimento o nome de João Lutfi. Adolescente, na cidade natal fez conservatório de música. O codinome Sérgio Ricardo passou a utilizar quando se radicou no Rio de Janeiro em 1950, onde fez história ao lado de outros nomes destacados das artes brasileiras. Oficialmente, a carreira musical teve início em boates da noite carioca, lado a lado com mestres da MPB como Tom Jobim, João Donato, Johnny Alf e Tito Madi. Maysa foi a primeira grande intérprete a gravar composição dele.
Tido como um pré-bossanovista, em 1960 gravou o primeiro LP, intitulado A bossa romântica de Sérgio Ricardo. Dois anos depois, participou do histórico festival da Bossa Nova no Carnegie Hall, em Nova York, ao lado de João Gilberto, Tom Jobim, Roberto Menescal, Carlos Lyra e Sérgio Mendes. Amigo de João Gilberto, o acolheu em sua casa antes de ele se tornar famoso. As idiossincrasias do futuro “pai da bossa nova”, os levaram a se afastar.
Em 30 de setembro de 2008, no show que fez no Theatro Municipal, em comemoração aos 50 anos do movimento, surpreendentemente falante, João, depois de longo tempo, fez referências elogiosas a Sérgio. “Conheci Sérgio Ricardo no final dos anos 1950, tocando piano na noite do Rio. Nos tornamos amigos e estivemos juntos no Festival no Carnegie Hall. Depois disso, ele passou a fazer música, com letras de cunho social, além de trilhas para cinema”, lembra Roberto Menescal.
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