A
Secretaria de Estado da Cultura e a Biblioteca Pública do Paraná acabam
de lançar a edição de número 6 da revista de artes e cultura Helena.
Após um período fora de circulação, a publicação trimestral retorna
totalmente reformulada — com formato diferente, ensaios de fôlego e mais
conteúdo de âmbito nacional. A essência do projeto, no entanto, se
mantém. Além de colocar o Paraná em diálogo com o resto do país, a
revista busca cumprir uma missão nem sempre compreendida: a de valorizar
o jornalismo cultural em um momento de profundas transformações da
atividade.
Assinados por colaboradores de diferentes regiões do Brasil, os textos da “nova” Helena têm em comum um olhar sincrônico, que entrecruza o presente, o passado e o futuro para compreender o mundo de hoje. Maria Amélia Mello, uma das editoras mais importantes do país (trabalhou diretamente com nomes como Ferreira Gullar, Campos de Carvalho e Rachel de Queiroz), reconta sua longa trajetória profissional para falar do momento atual do mercado de livros. Após uma viagem pela Inglaterra, Alexandre Matias explica por que o rock revolucionário dos anos 1960 virou música clássica no século XXI. José Carlos Fernandes resgata a história quase esquecida da editora curitibana Grafipar, responsável por publicar uma série de revistas transgressoras e pioneiras.
Luís Augusto Fischer apresenta uma nova leitura de O amanuense Belmiro, trazendo o romance octogenário de Cyro dos Anjos para o contexto atual. João Varella traça um perfil da cineasta Anna Muylaert na tentativa de entender sua recente guinada politizada. Eduardo Macarios mostra, por meio de fotos, a diversidade arquitetônica dos museus de Curitiba — do histórico Guido Viaro ao futurista MON. Silviano Santiago evoca Guimarães Rosa e Pasolini para enaltecer o “saber vaga-lume” (errante, inapreensível e resistente à máquina totalitária).
Alex Antunes comenta a polarização política em voga — e aponta seus primeiros sinais de desgaste. Ronaldo Bressane entrevista Felipe Hirsch, diretor teatral que se diz patrulhado por militantes tanto de esquerda quanto de direita. Marcelo Mirisola imagina Borges e Cortázar discutindo nas redes socais (para depois afirmar que a boa literatura está acima dos interesses e paixões). E Fernando Ceylão reflete sobre os famigerados “limites do humor”. A edição de reestreia ainda traz um poema de Zulmira Ribeiro Tavares, um conto de Maria Valéria Rezende, HQ de DW Ribastki inspirada na obra do escritor Manoel Carlos Karam e dezenas de ilustrações de artistas dos mais diferentes estilos (Bennet, André Dhamer, Carolina Vigna, Hallina Brandão, Marcelo Cipis, Moara Brasil, André Kitagawa, Augusto Meneghin).
Batizada em homenagem à escritora paranaense Helena Kolody (1912-2004), a revista tem tiragem de mil exemplares e distribuição gratuita na Biblioteca Pública do Paraná e nas bibliotecas e escolas de ensino médio do Paraná, além de pontos de cultura de Curitiba. Também é enviada por correio para jornalistas, escritores, acadêmicos e artistas gráficos de todo o Brasil. Para ler online, acesse www.helena.pr.gov.br.
Serviço:
Revista Helena número 6
Distribuição gratuita na Biblioteca Pública do Paraná (Rua Cândido Lopes, 133, Centro — Curitiba)
Site: www.helena.pr.gov.br.
Mais informações: (41) 3221-4911.
Assinados por colaboradores de diferentes regiões do Brasil, os textos da “nova” Helena têm em comum um olhar sincrônico, que entrecruza o presente, o passado e o futuro para compreender o mundo de hoje. Maria Amélia Mello, uma das editoras mais importantes do país (trabalhou diretamente com nomes como Ferreira Gullar, Campos de Carvalho e Rachel de Queiroz), reconta sua longa trajetória profissional para falar do momento atual do mercado de livros. Após uma viagem pela Inglaterra, Alexandre Matias explica por que o rock revolucionário dos anos 1960 virou música clássica no século XXI. José Carlos Fernandes resgata a história quase esquecida da editora curitibana Grafipar, responsável por publicar uma série de revistas transgressoras e pioneiras.
Luís Augusto Fischer apresenta uma nova leitura de O amanuense Belmiro, trazendo o romance octogenário de Cyro dos Anjos para o contexto atual. João Varella traça um perfil da cineasta Anna Muylaert na tentativa de entender sua recente guinada politizada. Eduardo Macarios mostra, por meio de fotos, a diversidade arquitetônica dos museus de Curitiba — do histórico Guido Viaro ao futurista MON. Silviano Santiago evoca Guimarães Rosa e Pasolini para enaltecer o “saber vaga-lume” (errante, inapreensível e resistente à máquina totalitária).
Alex Antunes comenta a polarização política em voga — e aponta seus primeiros sinais de desgaste. Ronaldo Bressane entrevista Felipe Hirsch, diretor teatral que se diz patrulhado por militantes tanto de esquerda quanto de direita. Marcelo Mirisola imagina Borges e Cortázar discutindo nas redes socais (para depois afirmar que a boa literatura está acima dos interesses e paixões). E Fernando Ceylão reflete sobre os famigerados “limites do humor”. A edição de reestreia ainda traz um poema de Zulmira Ribeiro Tavares, um conto de Maria Valéria Rezende, HQ de DW Ribastki inspirada na obra do escritor Manoel Carlos Karam e dezenas de ilustrações de artistas dos mais diferentes estilos (Bennet, André Dhamer, Carolina Vigna, Hallina Brandão, Marcelo Cipis, Moara Brasil, André Kitagawa, Augusto Meneghin).
Batizada em homenagem à escritora paranaense Helena Kolody (1912-2004), a revista tem tiragem de mil exemplares e distribuição gratuita na Biblioteca Pública do Paraná e nas bibliotecas e escolas de ensino médio do Paraná, além de pontos de cultura de Curitiba. Também é enviada por correio para jornalistas, escritores, acadêmicos e artistas gráficos de todo o Brasil. Para ler online, acesse www.helena.pr.gov.br.
Serviço:
Revista Helena número 6
Distribuição gratuita na Biblioteca Pública do Paraná (Rua Cândido Lopes, 133, Centro — Curitiba)
Site: www.helena.pr.gov.br.
Mais informações: (41) 3221-4911.
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