O compositor londrinense Arrigo Barnabé concorre na categoria música com o show Caixa de ódio, em parceria com o pianista Paulo Braga e Sergio Espíndola (violão).
No show, Arrigo reinventa canções do compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues. Promovido pela Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, o prêmio conta com votação popular pelo site www.premiogovernador.sp.gov.br. Arrigo Barnabé concorre com André Mehmari, Juçara Marçal, Maurício Pereira e Monica Salmaso.
Vídeos: www.youtube.com/watch?v=tMQRsTeGP3E
www.youtube.com/watch?v=E4nMoD0Zh7U
www.youtube.com/watch?v=Kif0E5yiHh4
Foto: Mário Luiz Thompson
Arrigo Barnabé nasceu em Londrina, PR, em 14 de Setembro
de 1951. Em São Paulo, cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (1971 a 1973) e a
Escola de Comunicações e Artes (1974 a 1979), onde fez o curso de composição, no
Departamento de Musica. Ainda na década de 1970, participou do Festival Universitário da
TV Cultura com a musica Diversões eletrônicas. Lançou seu primeiro LP, Clara
Crocodilo, em 1980.
Excursionou pelo Brasil em 1983, ano em que compôs a Saga de
Clara Crocodilo para a Orquestra Sinfônica Juvenil do Estado de São Paulo e grupo de
rock. Ainda em 1983, recebeu prêmio de melhor trilha sonora no Festival de Gramado RS
pela musica do filme Janete, de Chico Botelho. No ano seguinte, obteve
reconhecimento internacional com seu segundo disco, Tubarões voadores (selo
Barclay), eleito pela revista francesa Jazz Hot como um dos melhores do mundo. Em
1985 foi premiado no Riocine Festival pela musica do filme Estrela nua, de José
Antônio Garcia e Ícaro Martins. Um ano depois, a APETESP deu-lhe o prêmio de melhor
composição para teatro, pela musica de Santa Joana. No mesmo ano, lançou o LP
Cidade oculta e recebeu prêmio de melhor trilha sonora no Riocine Festival, pela
musica do filme Cidade oculta, de Chico Botelho. Dois anos depois, no Festival de
Cinema de Brasília DF, ganhou o prêmio de melhor trilha sonora, pelo filme Vera,
de Sérgio Toledo.
No Festival de Cinema de Curitiba PR de 1988, ganhou o prêmio de
melhor trilha sonora pela musica do filme Lua cheia, de Alain Fresnot. Com Itamar
Assumpção, participou de shows por todo o Brasil, em 1991. No ano
seguinte, lançou o CD Façanhas. Em 1993 apresentou-se no Podenville, em Berlim,
Alemanha. Sua peça Nunca conheci quem tivesse levado porrada, para a Orquestra
Jazz Sinfônica, banda de rock e quarteto de cordas, teve apresentação no
Memorial da América Latina, em São Paulo, em 1994.
Em 1995 participou do Primeiro
Festival de Jazz e Música Latino-Americana, em Córdoba, Argentina. No Teatro Municipal,
de São Paulo, apresentou sua peça Musica para dois pianos, percussão, quarteto de
cordas e banda de rock. Trabalhou então com um grupo heterodoxo: um quinteto de
percussão (do qual fazia parte), um quarteto de cordas de São Paulo e a Patife Band, de
rock pesado, liderada por Paulo Barnabé, seu irmão.
Apresentou-se em 1996 no Teatro Rival, na serie Encontros Notáveis, em
duo de pianos com Paulo Braga. No mesmo ano,
dividiu com Tetê Espíndola um show no Centro Cultural São Paulo.
Com trabalho singular na musica brasileira, tem composições de
características que vão do dodecafonismo a atonalidade. Sempre na fronteira entre o
erudito contemporâneo e o popular, na década de 1990 escreveu quartetos de cordas e
peças para a Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo. Em 1997, depois de quatro
anos sem gravar, lançou o CD Ed Mort, do selo Rob Digital, trilha sonora do filme
de mesmo nome, dirigido por Alain Fresnot.
Biografia:
Enciclopédia
da Música Brasileira
Art Editora e PubliFolha
Art Editora e PubliFolha
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