Shipway foi assistente de Lorin Maazel na Deutsche Oper de Berlim, onde começou sua carreira; criou a Sinfônica Nacional da RAI nos anos 1990 e, como maestro convidado, esteve regularmente à frente da sinfônica de Cleveland, da Philharmonia Orchestra ou da Royal Philharmonic Orchestra. Com esta última, gravou celebrados discos dedicados a sinfonias de Mahler, Shostakovich e outros compositores.
Para o público brasileiro, porém, Shipway será lembrado como um dos principais regentes convidados da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), grupo com o qual desenvolveu relação especial nos últimos anos, em concertos e gravações: seu elogiado registro da Sinfonia alpina, de Richard Strauss, foi considerado um dos três melhores CDs de 2013 pela revista da BBC.
Em 2012, ele também regeu a Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e deu master classes na Escola de Música do Estado de São Paulo (Emesp). Em setembro, ele voltaria a São Paulo para comandar a Osesp em um programa dedicado a Beethoven e Wagner, com a violinista Isabelle Faust.
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