sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

O ADEUS A NIEMEYER

O arquiteto Oscar Niemeyer foi enterrado às 18h, no cemitério São João Batista, no Rio. O velório, realizado no Palácio da Cidade, sede oficial da prefeitura da cidade, ficou aberto ao público das 8h às 16h. Também no palácio houve um culto ecumênico em homenagem ao arquiteto.


O arquiteto era patrono da Banda de Ipanema, tradicional bloco carioca de Carnaval, e foi homenageado pelo grupo com as músicas "Cidade Maravilhosa" e "Carinhoso".

O corpo de Niemeyer foi levado em carro aberto do Corpo de Bombeiros com batedores da Guarda Municipal ao cemitério.

Ateu, Niemeyer foi homenageado por um ato ecumênico antes de seu enterro. A celebração foi comandada pelos padres Osmar Raposo e Jorjão, pelo rabino Newton Bonder e pelo pastor luterano Mozart Noronha.

O urbanista Jaime Lerner lamentou a morte do "maior brasileiro de todos os tempos". O arquiteto Paulo Casé disse que "a morte dele prova que é um ser humano". "Se não houvesse a morte, iríamos imaginá-lo como um gênio imortal."

Dois filhos do líder comunista Luís Carlos Prestes foram ao velório e lembraram o apoio do arquiteto ao pai após prisões e o exílio. Ele emprestou e comprou casas para o amigo comunista.

"Oscar foi muito solidário com meu pai", disse Luís Carlos Prestes Filho.

As homenagens ao arquiteto também foram registradas em mais de 30 coroas de flores enviadas ao Palácio da Cidade. Uma delas, assinada por Fidel Castro, trazia a mensagem: "Ao incondicional amigo de Cuba, Oscar Niemeyer". A Banda de Ipanema tocou "Cidade Maravilhosa" durante o enterro.

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