A morte do arquiteto Oscar Niemeyer na noite desta quarta-feira (5), aos 104 anos, rendeu homenagens de diversos meios de comunicação ao redor do mundo.
Ao noticiar a morte de Niemeyer, o jornal espanhol "El País" chamou o arquiteto de "poeta da curva" e "pensador polifacetado", "o último sobrevivente dos grandes mestres do século 20".
Segundo o diário argentino "Clarín", Niemeyer foi um dos mais emblemáticos nomes da arquitetura moderna do século 20 e um homem fiel às suas convicções".
O obituário do jornal norte-americano "Washington Post" afirma que o projeto de Brasília, nos anos 1950, "alçou-o à atenção internacional e o definiu como uma das mentes criativas mais distintas de sua profissão".
O "Wall Street Journal" disse que Niemeyer foi "um dos mais importantes arquitetos do século 20, por misturando modernismo com a sensibilidade tropical de seu Brasil nativo".
O italiano "Corriere della Sera" destacou "o pioneirismo de Niemeyer no uso do concreto armado para criar novas percepções estéticas". O "La Stampa" definiu o arquiteto como "alguém que sonhou um novo Brasil".
O britânico "Guardian" destaca o feito de Niemeyer ter sido o arquiteto de Brasília e que sua vida foi dedicada à arquitetura.
O "ABC News" fala que o pai da arquitetura moderna construiu uma capital futurista. Já para o espanhol "El Mundo", morreu o último símbolo do século 20.
Para a rede britânica BBC, Niemeyer projetou alguns dos mais belos prédios modernistas. O site da emissora lembrou de seu trabalho com o suíço Le Corbusier no prédio da sede da ONU, em Nova York.
O jornal francês "L'Humanité", cuja antiga sede em Paris foi construída por Oscar Niemeyer na década de 1980, disse que o arquiteto teve um papel fundamental "na construção das bases estéticas século 20".
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