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segunda-feira, 29 de março de 2010
Marcelo Fagerlande e Ana Cecilia Tavares lançam o CD "A Arte da Fuga"
A obra-prima de J.S. Bach foi gravada em CD pelos cravistas Ana Cecilia Tavares & Marcelo Fagerlande. O CD será distribuído a partir de 2010 pelo Selo Clássicos (Clássicos Editorial Ltda., São Paulo).
Composta por Bach, o ciclo de quatorze Fugas e quatro Cânones não foi finalizado, ficando a última fuga inacabada e criando um véu de mistério a respeito da obra.
A versão apresentada no CD traz as Fugas para quatro vozes executadas por dois cravos. Os Cânones, sempre a duas vozes, são executados por apenas um cravo, e a única Fuga a três vozes executada por um cravo. Trata-se da primeira gravação da Arte da Fuga no Brasil e é o primeiro CD de dois cravos realizado no país.
Sobre o CD "A Arte da Fuga":
"Arte da Fuga" é considerada uma das maiores obras musicais da História da Música, representando a culminância do pensamento polifônico, em que várias vozes, ou melodias, se entrelaçam sem perder sua identidade dentro da trama musical assim construída.
Composta por um dos maiores gênios da Música Ocidental, Johann Sebastian Bach (1685-1750), a obra consiste em um ciclo de quatorze Fugas e quatro Cânones. A "Arte da Fuga", além de suas inegáveis qualidades musicais, está envolta em alguns mistérios, como: para que instrumento ou grupo de instrumentos teria sido composta (já que Bach não publicou esta informação como é de praxe)? Ou ainda, por que motivo Bach não finalizou a obra, deixando a última Fuga inacabada?
Este ciclo magistral, uma das últimas composições da autoria de Bach, tem sido alvo de muitos estudos e especulações, até mesmo de caráter místico. Uma das relações presentes na música do gênio alemão é aquela que relaciona letras e números. Assim, a soma das letras do nome do compositor, segundo a notação alfabética alemã (B+A+C+H = 2 + 1 + 3 + 8 = 14), equivale ao número de Fugas da obra, fato considerado por muitos como proposital.
Muitos intérpretes têm preferido executar a "Arte da Fuga" em instrumentos de teclado, como o cravo ou órgão, prediletos do compositor. Apesar disso, inúmeras transcrições têm sido feitas, permitindo sua execução por orquestras sinfônicas, quartetos de cordas, conjunto de metais, quarteto de saxofones, e outras formações.
A versão apresentada neste CD traz as Fugas para quatro vozes executadas por dois cravos, os Cânones, sempre a duas vozes, executados por apenas um cravo, e a única Fuga a três vozes executada por um cravo.
Os intérpretes:
Ana Cecilia Tavares, natural do Rio de Janeiro, é radicada em Brasília. Mestre em cravo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro fez especialização em Paris com a cravista Huguette Dreyfus no ciclo de Perfectionement em cravo, obtendo os prêmios: Prix d’Excellence e Prix de Virtuosité.
Estudou baixo cifrado com Olivier Baumont, participou de eventos internacionais de cravo e música de câmara, master classes com Christophe Rousset, Kenneth Gilbert, Pierre Hantaï e apresentou-se em diferentes cidades francesas.
Foi vencedora do VI Prêmio Eldorado de Música em São Paulo, gravando disco solo pelo selo Eldorado. Gravou um CD para cravo solo com obras de Bach e Froberger e ainda CDs camerísticos com o Estúdio Barroco e com o Trio Barroco de Brasília. Apresenta-se regularmente em recitais solo, música de câmera e orquestral em Brasília e em diferentes teatros no país.
É professora de cravo no CEP- Escola de Música de Brasília exercendo também atividades didáticas nos 28º e o 31º Cursos Internacionais de Verão da Escola de Música de Brasília e na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, onde ministrou um curso de extensão. Publicou um trabalho na Revue de Musicologie (França).
Marcelo Fagerlande, natural do Rio de Janeiro, é graduado em cravo com grau máximo pela Escola Superior de Música de Stuttgart (em 1986, na classe de Kenneth Gilbert), e Doutor em Musicologia pela Uni-Rio (2002). Realizou em 2004/2005 um estágio pós-doutoral no Institut de recherche sur le patrimoine musical en France (IRPMF/CNRS), Paris. É professor da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro desde 1995.
Realizou concertos por todo o Brasil e nos Estados Unidos, México, Alemanha, França, Portugal, Espanha, Hungria e Uruguai. Dirigiu óperas de Monteverdi, Telemann, Boismortier e Purcell e espetáculos musicais de sua criação no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na Sala Cecilia Meireles, no Teatro Amazonas, no Teatro de Santa Isabel (Recife) e nos Centros Culturais Banco do Brasil no Rio, São Paulo e Brasília.
Gravou diversos CDs no Brasil e na Alemanha – com destaque para Marcelo Fagerlande no Museu Imperial, Bach e Pixinguinha (Núcleo Contemporâneo) e Modinhas Cariocas (Biscoito Fino). Publicou O Método de Pianoforte de José Maurício (Relume-Dumará). Site: www.marcelofagerlande.com.br
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