Para Zilda Arns
A noticia ( como pode ? ) veio de longe
E não foi boa ...
Foi num relâmpago
Em algo assim, sem sentido
E o sentimento que ficara não podia e nem pode se definir no verbo
Ora torto, no passado ou num futuro distante.
E por falar em tempos, o futuro seria melhor
Com esta mulher/mãe/avó
Esta criança grande, que se fez médica e cheia de humanidades
Um símbolo de salvação e paz, representado em vidas
E que cabia num nome, um sobrenome que sempre nos dimensiona eternidade e magnitude
E cabia em sua agenda: a esperança, o diálogo e a vida
Sempre a vida, em cada canto
Em cada gesto !
Zilda Arns conheceu o amor
E por isto, deu amor !
E conheceu a esperança, a vida e o coração das pessoas
E assim, era tão cheia de humanidades
E era bem um retrato simples da paz e da compreensão
E sabia das coisas que o povo precisa
E sabia das coisas do povo, em qualquer canto e língua.
Pois há diferenças, será ?, entre povos do mundo
Que o coração não conheça ou num outro olhar, se reconheça
E já saiba, mesmo de antemão ( ? ) .
É por isto que em seu tempo, o tempo foi outro
E ali, naquele reino tão próximo de nós e que viera aquecido de bondades, o que dominou, em todo
segundo, foi a paz, a esperança e a vida !
( Aldo Moraes, 13 de janeiro de 2010 )
composermoraes@hotmail.com
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