sábado, 5 de outubro de 2013

MORRE CINEASTA ITALIANO CARLO LIZZIANI, AOS 91 ANOS

O diretor italiano Carlo Lizzani, de 91 anos, morreu neste sábado (5), ao cair do terceiro andar de um edifício no centro de Roma. Quem avisou a polícia foram alguns vizinhos que viram o corpo no pátio do prédio onde o cineasta morava.

Lizzani nasceu na capital italiana em 3 de abril de 1922. Além de diretor, atuou como crítico e documentarista, com grande paixão por política e história, tanto que sua autobiografia, lançada em 2007, se chama "A Minha Longa Viagem no Século Breve".

Entre seus filmes mais famosos estão "O Corcunda de Roma" (1960), "A Rebelde" (1951), "Os Amantes de Florença" (1954), "Os Bandidos de Milão" (1968), "Mussolini - Ascensão e Glória de um Ditador" (1978), "Fontamara" (1980) e "Caro Gorbaciov" (1988). Cavaleiro da Grande Cruz da Ordem ao mérito da República Italiana, a mais alta ordem concedida pelo país, Lizzani também foi o diretor do Festival de Cinema de Veneza entre 1979 e 1982.

Além disso, ajudou a escrever clássicos do neorrealismo italiano, como "Alemanha, Ano Zero" (1948), de Roberto Rossellini, e "Arroz Amargo" (1949), de Giuseppe de Santis --filme que lhe rendeu indicação ao Oscar de melhor roteiro naquele ano.

Em 1998, ele publicou uma coletânea de textos chamada "Attraverso il Novecento", repleta de anedotas sobre o período do neorrealismo.

Em dezembro de 1999, recebeu da Universidade de Turim o título de doutor "honoris causa" em ciências da comunicação.

Nenhum comentário:

Postar um comentário