Após receber o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff,
cuja abertura foi aprovada ontem na Câmara dos Deputados, o presidente
do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou nesta segunda-feira que o
pedido na Casa será analisado sem pressa nem protelação.
"Nós temos
pessoas que pedem para agilizar o processo, mas nós não poderemos
agilizá-lo de tal forma que pareça atropelo ou delongar de tal forma que
pareça procrastinação", afirmou o senador, que concedeu coletiva de
imprensa ao lado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
A assessoria técnica do Senado calculou que a instauração do processo
pode ser votada na Casa até o dia 11 de maio. Se aprovada por maioria
simples no plenário, a presidente Dilma é automaticamente afastada do
cargo por até 180 dias e o vice-presidente Michel Temer assume.
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