segunda-feira, 31 de maio de 2010


2010, 150 anos de nascimento de Mahler



Gustav Mahler (Kaliště, Boêmia, 7 de Julho de 1860 — Viena, 18 de Maio de 1911) foi um dos mais conhecidos regentes austríacos e compositor. Atualmente, Mahler costuma ser visto como um dos maiores compositores, lembrado por ligar a música do século XIX com o período moderno, e por suas grandes sinfonias e ciclo de canções sinfônicas, como, por exemplo, Das Lied von der Erde (A Canção da Terra). É considerado também um exímio orquestrador, por usar combinações de instrumentos e timbres que pudessem expressar suas intenções de forma extremamente criativa, original e profunda. Suas obras (principalmente as sinfonias) são geralmente extensas e com orquestração variada e numerosa. Mahler procura romper os limites da tonalidade, posto que em muitas de suas obras há longos trechos que parecem não estar em tom algum.

Conjunto da obra
Gustav Mahler inicialmente seguiu a tradição dos músicos alemães, encabeçada por Johann Sebastian Bach e pela "Escola de Viena" de Haydn, Mozart, Beethoven e Schubert, e que ainda incoporaria uma geração de compositores românticos, tais como Schumann e Mendelssohn.. Entretanto, a influência decisiva em seu trabalho veio de Richard Wagner, quem, segundo suas palavras, era o único compositor que realmente tinha o desenvolvimento (ver forma-sonata) em suas músicas, depois de Beethoven.

O conjunto de seu trabalho artístico é formado basicamente de canções (ou lied), 9 sinfonias completas (Mahler chegou a trabalhar numa décima, mas não conseguiu terminá-la) e um poema sinfônico. As sinfonias são as obras que mais se destacam em sua produção artística.

A música de Mahler é bastante pessoal e reflete muito da personalidade e vida do autor. Suas sinfonias são temáticas e são influenciadas pela literatura. As sinfonias são complexas, enormes, tanto na duração, quanto na quantidade de músicos necessários para sua execução. Mahler costumava dizer que suas sinfonias deviam representar o mundo. De maneira parecida com a nona sinfonia de Beethoven, a voz humana é usada nas sinfonias números 2, 3, 4 e 8. Sua sinfonia número 8 requer mais de mil músicos, entre orquestra, solistas e um coral imenso.

Mahler costuma usar melodias folclóricas, marchas, e instrumentos, como trompete, que lembram a música militar, suas sinfonias são muito coloridas, com alternâncias rápidas e inesperadas de notas altas e baixas, sons fortes e fracos, momentos de tragédia, de triunfo, e de paz e extrema beleza. A orquestração é original e o uso que faz dos instrumentos definem um som mahleriano inconfundível.

A morte é o tema presente em sua obra. Passagens alegres dão lugar a outras trágicas e de desespero, que refletem a vida atribulada do próprio compositor. Mahler não teve uma infância fácil, seu pai batia na mulher, viu o irmão querido morrer, seus pais morreram mais ou menos logo, e ele viu-se na condição de chefe da família e responsável pelo sustento dos outros irmãos mais novos. Mesmo após tornar-se adulto e ser independente, a vida não foi fácil. O espectro da morte pairava sobre Mahler, pois ele, da mesma forma como a mãe, sofria de problemas cardíacos e sua filha morreu em 1907.

Apesar de a tragédia ou a morte estarem sempre presente, não se pode dizer que a obra de Mahler seja pessimista. De todas as suas sinfonias completas, apenas uma (a sexta) termina realmente mal, com a morte do herói sinfônico, e mesmo assim, de forma bastante heróica, no melhor estilo das grandes tragédias gregas. Algumas passagens, como o Adagietto da sinfonia n.º 5, ou o tema Alma da sinfonia n.º 6 são muito belas.
Gustav Mahler foi também o prenúncio de uma nova era da história da música, em que as composições passariam a ser atonais. Músicos famosos, dessa nova era, e que lhe sucederam, como Alban Berg e Arnold Schönberg mostrariam respeito e admiração pelo músico. Schönberg escreveu sobre Mahler: " Em vez de perder-me em palavras, talvez fosse melhor dizer logo: acredito firmemente que Gustav Mahler foi um dos maiores homens e dos maiores artistas que jamais existiram".
As sinfonias de Mahler costumam ser divididas em três períodos. As sinfonias do primeiro período são conhecidas como sinfonias Wunderhorn e abrangem as sinfonias números 2, 3 e 4. Elas têm esse nome porque têm vínculos com a música feita por Mahler para os poemas conhecidos como Das Knaben Wunderhorn (A Maravilhosa Cornucópia do Rapaz).

Pode-se dizer que elas representam a busca de Mahler por uma fé firme e ao mesmo tempo uma busca para suas respostas sobre a existência.

A sinfonia n.º 1 usa elementos do Lieder Eines Fahrenden Gesellen (Canções de um Viajante Errante) e de Das Klagend Lied (A Canção da Lamentação). É puramente instrumental e também tem certa relação com Das Knaben Wunderhorn, ainda que de maneira mais indireta.

As sinfonias do segundo período: 5, 6 e 7, costumam ser chamadas de sinfonias Rückert. Elas têm esse nome porque a composição delas foi influenciada pela musicalização que Mahler fez para os poemas de Friedrich Rückert (1788-1866). Elas são puramente instrumentais e as mais trágicas do ciclo sinfônico.

O último período não tem nome e abrange as últimas obras do artista: as sinfonias 8, 9 e a inacabada 10, além da sinfonia canção Das Lied von Der Erde (A Canção da Terra). A voz humana é usada em grande parte na sinfonia 8, e ela costuma ser chamada às vezes de sinfonia coral.

As sinfonias 9 e 10 são instrumentais, e o poema sinfônico Das Lied von Der Erde (A Canção da Terra) é cantado. Existe um certo mistério em torno dela. A princípio era para ser sinfonia número 9, mas por superstição Mahler preferiu que fosse conhecida como um poema sinfônico.


Sinfonias
 Sinfonia n.º 1 (ré maior), Titã (1884–1888)
 Sinfonia n.º 2 (dó menor, termina em mi bemol maior), Resurreição(1888–1894)
 Sinfonia n.º 3 (ré menor) (1895–1896)
 Sinfonia n.º 4 (sol maior, termina em mi maior), 1899–1901)
 Sinfonia n.º 5 (dó#menor, termina em ré maior), (1901–1902)
 Sinfonia n.º 6 (la menor), Trágica(1903–1904)
 Sinfonia n.º 7 (mi menor, termina em dó maior), Canção da Noite(1904–1905) (Subtitle not by Mahler)
 Sinfonia n.º 8 (mi bemol maior), Sinfonia dos Mil(1906) (subtítulo de que Mahler não gostava)
 Sinfonia n.º 9 (ré maior, termina em ré bemol maior)1909–1910)
 Sinfonia n.º 10 (fa#menor, termina em fa#maior)1910–1911, incompleta, Adagio e Purgatório preparados para apresentação por Ernst Krenek (1924), versões completas por Deryck Cooke (1960, 1964, 1975), Clinton Carpenter (1966), Joseph Wheeler (1948–1965), Remo Mazzetti, Jr. (1989), Rudolf Barshai (2000), e Nicola Samale/Giuseppe Mazzucca (2002). Muitos maestros célebres se recusaram a a interpretar a sinfonia completa, entre eles Bruno Walter e Leonard Bernstein.

Ciclos de canções, coleções e outros trabalhos vocais
 Das Klagende Lied ( 1880 )
 Drei Lieder (três canções para ternor e piano, 1880)
 Lieder und Gesänge aus der Jugendzeit (14 canções para piano com acompanhamento, 1880–1890)
 Lieder eines fahrenden Gesellen (para voz com piano ou acompanhamento orquestral, 1883–1885)
 Lieder aus "Des Knaben Wunderhorn" (para voz e orquestra, 1892–1896, mais dois em 1899 e 1901)
 Rückert Lieder (para voz com piano ou acompanhamento orquestralt, 1901–1902)
 Kindertotenlieder (para voz e orquestra, 1901–1904)
 Das Lied von der Erde, (1907–1909)

IV ENCONTRO INTERNACIONAL DE MULHERES COMPOSITORAS

OBJETIVOS DO EVENTO

- Promover o intercâmbio cultural entre compositoras brasileiras e estrangeiras.

- Criar um espaço para as compositoras nacionais e estrangeiras apresentarem as suas obras, discutirem seus problemas e perspectivas futuras.

- Desenvolver um evento de expressão internacional a ser integrado ao calendário cultural de Poços de Caldas, que agregue valor à imagem da cidade.

- Estimular a produção de música erudita em nosso país.

Público Alvo:

Escolas de músicas, editoras, rádios especializados, agências de fomento, associações de classe de apoio, estudantes e profissionais da área e para o público em geral que gosta de música erudita.



O III Encontro foi promovido pela Secretaria de Educação e Cultura e Secretaria de Turismo da cidade de Poços de Caldas,MG e contou com o patrocínio do UNIBANCO, nas datas de 22 a 25 de janeiro de 2004, no Espaço Cultural da Urca- Palace Casino- Ed. Manhatan.

Participaram 24 compositoras brasileiras, entre elas: Alda de Oliveira, Cláudia Castelo Branco, Fábia Ricci, Lourdes Joseli da Rocha, Maria Penalva, Valéria Levay Lennan. Da Argentina Yilda Dianda.

Obras de compositoras da Romênia(Violeta Dinescu), dos Estados Unidos (Mary Ann Joyce Walter) e da Colômbia, Alba Potes, foram apresentadas. Helza Cameu foi a compositora falecida homenageada. Diversos temas relacionados com a mulher na música, foram enfocados.

SEJA UM PARCEIRO

O projeto IV encontro Internacional de Mulheres Compositoras está aprovado junto a Lei Rouanet (Lei federal nº 8.313/91) Pronac nº 083941, onde você pode participar através de Patrocínio cultural ou doação, como pessoa jurídica (4%) ou pessoa física (6%) podendo deduzir sua contribuição junto ao imposto de renda devido. Saiba aqui como funcionam.
SAIBA MAIS E AJUDE ESTE EVENTO ÚNICO NO BRASIL :

www.eimc.com.br


200 anos de nascimento de Chopin


Fryderyk Franciszek Chopin ou Szopen (nome em polaco, em francês Frédéric François Chopin, nasceu na aldeia de Żelazowa Wola, Ducado de Varsóvia, filho de mãe polonesa e pai francês-expatriado. Aclamado em sua terra natal como uma criança prodígio, aos vinte anos Chopin deixou a Polônia para sempre. Em Paris, fez carreira como intérprete, professor e compositor, e adotou a versão francesa dada a seus nomes, Frédéric-François. De 1837 a 1847 teve uma relação turbulenta com a escritora francesa George Sand (pseudônimo de Amantine Aurore Lucile Dupin). Sempre com a saúde frágil, morreu em Paris aos 39 anos, vítima de tuberculose.

Toda a obra existente de Chopin inclui o piano assumindo algum papel (predominantemente como um instrumento solo), e suas composições são amplamente consideradas como repertório essencial para este instrumento. Na maioria das vezes sua música é tecnicamente exigente, mas seu estilo, no geral, enfatiza mais a dança e a profundidade expressiva do que o virtuosismo técnico.

Ele inovou com novas formas musicais, como a balada, e introduziu significantes inovações nas formas existentes, como a piano sonata, a valsa, o noturno, o estudo, o improviso e o prelúdio. Alguns citam suas obras como "os principais pilares" do romantismo na música erudita do século XIX. Além disso, Chopin mostrou-se nacionalista mesclando sua música com elementos eslavos; hoje suas mazurcas e polonesas são fundamentais para a música clássica nacional polonesa.

Música
A música de Chopin para o piano combinava um senso rítmico único (particularmente o seu uso do rubato), e o uso freqüente do cromatismo e do contraponto a partir do qual associava à beleza melódica uma não menos bela e vigorosa linha do baixo. Essa mistura produz uma sonoridade particularmente delicada na melodia e na harmonia, que são, todavia, sustentadas por sólidas e interessantes técnicas harmônicas. Ele levou o novo gênero de salão do noturno, inventado pelo compositor irlandês John Field, a um nível mais aprofundado de sofisticação. Três de seus vinte e um noturnos foram publicados apenas após sua morte, em 1849, contrariando seus desejos. Ele também manteve formas de dança popular, como a mazurca polonesa e a valsa, a valsa vienense, com uma maior variedade de melodia e de expressão. Chopin foi o primeiro a escrever e scherzi como peças individuais. Chopin também tomou o exemplo dos prelúdios e fugas de Bach, transformando o gênero em seus próprios prelúdios.


Muitas das peças de Chopin tornaram-se bastante conhecidas — por exemplo, o Estudo Revolucionário (Op. 10, nº 12), a Valsa Minuto (Op. 64, nº 1) e o terceiro movimento de sua sonata Marcha Fúnebre (Op. 35), que é freqüentemente utilizada como uma representação icástica de luto. O próprio Chopin nunca nomeou uma obra instrumental para além do gênero e número, deixando todas as suas potenciais associações extra-musicais para o ouvinte; os nomes pelos quais nós conhecemos muitas de suas peças foram inventados por outros. O Estudo Revolucionário não foi escrito tendo-se em mente a fracassada revolta da Polônia contra a Rússia; ele simplesmente surgiu naquela época. A Marcha Fúnebre foi escrita antes do resto da sonata na qual foi contida, mas a ocasião exata não é conhecida; aparentemente não foi inspirada em qualquer perda pessoal específica.[15] Outras melodias foram utilizadas como base de suas canções populares, como a lenta passagem de Fantaisie-Impromptu (Op. posth. 66) e a primeira seção do estudo Op. 10 nº 3. Essas peças muitas vezes contam com um cromatismo intenso e personalizado, bem como uma curva melódica que lembra as operas nos dias de Chopin — as óperas de Gioacchino Rossini, Gaetano Donizetti e especialmente Bellini. Chopin utilizava o piano para recriar a graciosidade da voz que cantava, e sempre falava e escrevia sobre os cantores.
Recentemente o pianista Nelson Freire gravou um disco inteiramente dedicado à Chopin e muito bem recebido pela crítica especializada em todo o mundo. No Brasil, sua obra influenciou, inclusive, compositores populares como Tom Jobim e Johnny Alf.

MORTE DO ARTISTA SÉRGIO RUSSO


Morreu na manhã de quarta-feira, dia 26 de maio, o médico e artista plástico Sérgio Russo, de 58 anos. Ele estava internado desde o dia 23 no Hospital das Clínicas de Curitiba, quando fez um transplante de fígado, e teve complicações no pós-operatório.

De acordo com o site do próprio artista, ele nasceu em São Caetano do Sul, interior de São Paulo, em abril de 1952. Russo veio para Londrina em 1969, onde cursou medicina na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Posteriormente, especializou-se em Desenho Médico na Universidade de Toledo, de Ohio, nos Estados Unidos, e na Universidade Livre de Berlim, na Alemanha. Sérgio Russo recebeu, em 2001, o diploma de reconhecimento público da Câmara de Vereadores de Londrina.

Ao todo, publicou 16 livros, muitos deles na Alemanha. Pertenceu à equipe de desenhistas da editora médica Thieme, de Stuttgart, daquele país. Segundo Tereza, Russo também era membro da Academia Americana de Ilustradores Médicos. Já realizou diversas exposições pelo mundo. Em Londrina, foi responsável pela restauração a lápis da primeira edição da Folha de Londrina e pelo painel da família Strass, na fachada do restaurante instalado do Distrito da Warta. Atuou ainda como músico e cenógrafo.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

SECRETARIA
DE CULTURA




PROGRAMAÇÃO
DA SEMANA DA SECRETARIA DE CULTURA DE MARINGÁ / 2010



Dia
24/05 – HORA DA HISTÓRIA

– Livro: “Vovô Aranha vai à festa” – Autor: R. Barcha - Contadora: Cristina Begnossi – 14 horas –
“Miss Sardine” – Autor: Monteiro Lobato – Contadora: Karla Morelli – 15 horas - Biblioteca Palmeiras – Entrada franca -
Informações: 0XX44 3901-1111



Dia
25/05 – HORA DA HISTÓRIA

– Livro: “A visita do príncipe” – Adaptação: Monteiro Lobato – Contadora: Ivone Ribeiro – 10 horas –
“Festa no céu” - Autora: Ana Maria Machado - Contadora: Luana Moscatto Orsini – 15 horas –
“Galo de briga, de paz” – Autor: C. Martins - Contadora: Luana Moscatto Orsini – 16 horas - Biblioteca Palmeiras – Entrada franca – Informações: 3901-1111



Dia
26/05 – HORA DA HISTÓRIA

– Livro: “A boca do sapo” – Autor: M. França – Contadora: Letícia Pasquini – 10 horas –
“Félix e seu fole fedem” – Autor: E. José - Contadora: Zery Monteiro - 14 horas –
“Os doze trabalhos de Hércules” – Adaptação: Monteiro Lobato – Contadora: Zery Monteiro – 15 horas - Biblioteca Palmeiras – Entrada franca - Informações: 3901-1111



Dia
26/05 – O IDOSO NA BIBLIOTECA

– Responsável: Gilda Lopes Carreira – 13h45
– Biblioteca Mandacaru – Entrada franca - Informações: 3901-1763



Dia
26/05 – CONVITE À DANÇA

Academia Márcia Angeli – jazz, ballet clássico, ballet moderno e dança de salão - Teatro Reviver – 20h30 – Entrada franca – Informações: 3218-6100



Dia
27/05 – TEATRO: “
Show
de bonecos

– Companhia Fantokids – 14 horas - COMEMORAÇÃO AO ANIVERSÁRIO DA BIBLIOTECA PALMEIRAS: “Gincana Literária para crianças e adolescentes” - “Sorteio de brindes aos usuários que fizeram empréstimos durante o mês” e Festa
de
comemoração dos 16 anos da Biblioteca – 16 horas – Biblioteca Palmeiras - Entrada franca -
Informações: 3901-1111



Dia
27/05 - CONVITE À MÚSICA

Lucas Assunção – violão - Maringá - Auditório Luzamor – 21 horas – Entrada franca – Informações: 3218-6100



Dia
28/05 – CLUBINHO DE LEITURA

– – Livro: “Marcelo, marmelo, martelo, e outras histórias” – História:
“O dono da bola”
Autor: Ruth Rocha – Contadora: Natalia Santos
Autor: Ruth Rocha – Contadora: Natalia Santos - 15 horas – Biblioteca Operária – Entrada franca - Informações: 3901-1768



Dia
28/05 - CONVITE AO TEATRO

“Exercícios para a desordem” – Direção de Paulo Campagnolo, Cia Teatro e Ponto – aconselhável para maiores de 16 anos, número de lugares disponíveis no teatro: 045 - Teatro Barracão – 21 horas – Entrada franca – Informações: 3218-6100



Dia
28/05 – PROJETO LUZ NO PALCO

– Teatro Calil Haddad - Horário: 20 horas – Ingresso: R$5,00 reais - Informações: 9921-1234 - Tikinho



Dia
30/05 -
PROJETO
“UM OUTRO OLHAR” – filme: “SUA ÚNICA SAÍDA” – EUA/1947 – Direção de Raoul Walsh – Com Robert Mitchum e Teresa Wright. – recomendável para maiores de 14 anos – Entrada franca – Auditório Hélio Moreira – 20 horas – Informações: 3263-6063


Dia
30/05 – BAILE DA SAUDADE –
Country
Clube – 15 horas – Entrada franca para Pioneiros e Família – Informações: 3218-6100



OBS.:
PROGRAMAÇÃO SUJEITA A ALTERAÇÃO.

Mais um concerto do CENTRO de MÚSICA BRASILEIRA :
dia 29 de MAIO - sábado
18h30
CULTURA INGLESA - Av. Higienópolis, 449
Ingressos: R$10,00 e R$5,00
Sócios do CMB - entrada franca
ARTISTAS :
- EDMUNDO VILLANI CÔRTES ( homenagem aos 80 anos do compositor, que estará apresentando suas obras, juntamente com sua esposa, cantora EFIGÊNIA CÔRTES )
- ÁLVARO HENRIQUE ( violonista de Brasília )
num programa muito bonito, assim distribuido:
1ª parte : EDMUNDO VILLANI CÔRETS e EFIGÊNIA CÔRTES:
- Piano solo:
Interlúdio nº 2
Rue Ramponeau
A Pororóca
- Peças para Canto e Piano:
Ave Maria
Confissões (versos de Laerte Freire)
Prefiro (versos de Itagiba Kuhlmann)
- Piano solo:
Abertura de Poranduba"
Balada para as flôres
Improviso
- Peças para Canto e Piano:
Alma Minha (versos de Luiz Vaz de Camões) estréia mundial
Valsinha de Roda (versos de E. Villani-Côrtes)
Aria de Ceucy ( da Ópera Poranduba, libreto de Lúcia Góes)
2ª parte - PARTE : ÁLVARO HENRIQUE:
- H.Villa-Lobos - 5 Prelúdios
- Carlos Alberto da Silva - A Reconstrução de Brasília (escrita para A. Henrique)
- Marco Pereira - Num Pagode em Planaltina

segunda-feira, 24 de maio de 2010




SITES QUE PUBLICAM E COMERCIALIZAM

E-BOOKS DE AUTORES INDEPENDENTES:


www.lulu.com

www.clubedosautores.com.br

www.smashwords.com

www.dtp.amazon.com

www.creatspace.com

EVENTOS DO INSTITUTO TOMIE OTHAKE

O Ostengruppe, formado
por designers russos que
vivenciaram a passagem do
regime comunista para um
mundo de muitos contrastes
sociais e influências culturais,
traz um panorama de sua
produção para o público
brasileiro. Com curadoria de
Ruth Klotzel, a mostra reúne
cerca de 80 cartazes voltados
à área cultural.

20 MAIO A 20 JUNHO 2010

VISIONAIRE PARA TODOS OS SENTIDOS

Os primeiros 50 números da revista
que se tornou célebre no mundo por ter
alcançado, em cada uma de suas edições, o
status de objeto de arte estão reunidos nesta
mostra, com curadoria de Albrecht Bangert.

12 MAIO A 13 JUNHO 2010


PRÊMIO edp NAS ARTES

EM PARCERIA COM A EDP NO BRASIL, O INSTITUTO TOIE OTHAKE
RETOMA SEU PROGRAMA DEDICADO A ESTIMULAR A PRODUÇÃO
CONTEMPORÂNEA ENTRE O PÚBLICO UNIVERSITÁRIO E ABRE INSCRIÇÕES
PARA A 2ª EDIÇÃO DO PRÊMIO edp NAS ARTES.

EVENTOS DA GALERIA PONTES

Rua Minas Gerais, 80 Higienópolis 01244-010 São Paulo - SP. 55 11 3129-4218 galeria@galeriapontes.com.br

Gratuito - Ciclo de palestras e debates sobre a “Identidade Cultural Brasileira” - Sempre na última 3ª feira do mês
2ª palestra - “Pode-se falar em uma arte contemporânea brasileira ou não?”

Esse tema será debatido em uma mesa-redonda composta por três especialistas em arte contemporânera: Jacopo Crivelli Visconti, curador e crítico de arte; Leda Catunda, artista plástica; e Marcia Fortes, marchand e sócia da Galeria Fortes Vilaça. Dia 25 de maio - 3ª feira às 20 horas. Local: Galeria Pontes. Patrocínio: Sagatiba


Exposição: Obras do livro "Arte Popular Brasileira, vol. 2"
A Galeria Pontes expõe as obras que fazem parte do livro recentemente lançado pela Editora Décor e que destaca artistas populares como Antonio de Dedé, Antonio Julião, Antônio Poteiro, Fernando Rodrigues, Galeno, Higino, Irinéia, Luis Tananduba, Manuel Eudócio, Marinaldo Santos, Mestre Cunha, Miramar, Nilson Pimenta, Resendio, Sil, Tota, Vicente Ferreira, Waldomiro de Deus, Zezinha, entre outros.

Horário: De 2ª a 6ª, das 10 às 19 horas, e sábado, das 10 às 17 horas.

terça-feira, 18 de maio de 2010


SHOW 2 POR 2

Dérico e Sérgio Sciotti

em Londrina PR
O maestro Jorge Antunes é convidado especial do XVI Festival Latinoamericano de Música que se realizará em Caracas de 21 a 30 de maio. O evento reunirá os mais importantes compositores latino-americanos da atualidade, com um vasto panorama de suas obras.

No concerto de abertura, sexta-feira, 22 de maio, no Teatro Teresa Carreño, a Orquesta Sinfónica de la Juventud Venezolana Simón Bolívar encerrará o espetáculo com a obra O MASSAPÊ VIVO, um poema sinfônico que Antunes compôs no ano passado, por encomenda da Funarte, com o prêmio Estímulo à Criação. A obra, que foi estreada no Rio de Janeiro em outubro de 2009, é uma homenagem ao centenário de Mestre Vitalino.

O maestro Jorge Antunes, no mesmo festival, ministrará palestras e master-classes. O programa completo do Festival está no site: http://www.festivallatinoamericano.com.ve
O maestro Jorge Antunes é convidado especial do XVI Festival Latinoamericano de Música que se realizará em Caracas de 21 a 30 de maio. O evento reunirá os mais importantes compositores latino-americanos da atualidade, com um vasto panorama de suas obras.

No concerto de abertura, sexta-feira, 22 de maio, no Teatro Teresa Carreño, a Orquesta Sinfónica de la Juventud Venezolana Simón Bolívar encerrará o espetáculo com a obra O MASSAPÊ VIVO, um poema sinfônico que Antunes compôs no ano passado, por encomenda da Funarte, com o prêmio Estímulo à Criação. A obra, que foi estreada no Rio de Janeiro em outubro de 2009, é uma homenagem ao centenário de Mestre Vitalino.

O maestro Jorge Antunes, no mesmo festival, ministrará palestras e master-classes. O programa completo do Festival está no site: http://www.festivallatinoamericano.com.ve

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Encontro de Metais

Boston Brass, Lyra Tatuí, James Gourlay, Fernando Deddos, Moisés ‘Paraíba’ e Rafael Rocha estão entre convidados

Personalidades nacionais e internacionais do universo dos metais participam, de 13 a 16 de maio, do 3º Encontro Internacional de Metais, no Conservatório Dramático e Musical “Dr. Carlos de Campos” – instituição cultural do Governo de São Paulo – de Tatuí, a 130km de São Paulo. O evento, que integra a série de ações da escola de música, canto, artes cênicas e luteria, visa a realização de aulas técnicas, palestras, recitais, shows e concertos voltados a qualquer interessado, de todo o país. As atividades privilegiarão cinco instrumentos da família dos metais: trompete, trompa, tuba, trombone e euphonium.

O 3º Encontro Internacional de Metais contará com shows e concertos do Boston Brass, Big Band do Conservatório de Tatuí, Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí, Orquestra de Metais Lyra Tatuí, Orquestra Sinfônica do Conservatório, do Quinteto de Metais Expresso Brasil e do Conjunto de Metais do Conservatório de Tatuí. Aulas técnicas e palestras serão, ainda, ministradas pelo tubista James Gourlay (Inglaterra), pelos euphonistas Fernando Deddos (Curitiba) e Wilson Dias (Campinas), pelos trompetistas Moisés Alves “Paraíba” (Paraíba) e Paulo Ronqui (Campinas), pelo trombonista Rafael Rocha (Espírito Santo) e pelo professor da Universidade Federal de São João Del Rei Sérgio Rocha.

Programação

As apresentações artísticas do Encontro Internacional de Metais começam às 20h30 do dia 13, no teatro “Procópio Ferreira”, com o concerto da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí, sob regência de Abel Rocha, com solos de James Gourlay (tuba) e Paulo Ronqui (trompete).

No dia 14, às 20h30, também no teatro “Procópio Ferreira”, é a vez da Big Band do Conservatório de Tatuí, sob coordenação de Celso Veagnoli, com solos de Moises Alves “Paraíba” (trompete) e Rafael Rocha (trombone).

No dia 15, às 20h30, no “Procópio Ferreira”, haverá apresentação do Boston Brass, quinteto americano de metais formado por Andrew Hitz (tuba), Chris Castellanos (trompa), Jeff Conner e Jose Sibaja (trompetes) e Lance LaDuke (trombone).

No dia 16, serão duas atrações no teatro “Procópio Ferreira”. Às 11h, é a vez da Orquestra de Metais “Lyra Tatuí” e, às 20h30, acontece concerto de encerramento pela Banda Sinfônica do Conservatório de Tatuí, regida pelo maestro Marcelo Maganha, tendo como solistas os Quintetos de Metais Expresso Brasil (formado por Marcelo de Jesus Silva, Claudio Sampaio, Diego Garbin, Luciano Vaz e Joaquim das Dores) e Boston Brass.

O evento contará, ainda, com dois recitais, que acontecerão no Salão Villa-Lobos. No dia 14, às 17h, acontece apresentação do Conjunto de Metais do Conservatório de Tatuí, sob coordenação de Edmilson Baía. Já no dia 15, às 17h, apresenta-se Fernando Deddos (euphonium), acompanhado pela pianista Míriam Braga.

SERVIÇO

3º Encontro Internacional de Metais

13 a 16 de maio de 2010

Aulas técnicas, palestras, recitais, shows e concertos

Taxa: R$ 10,00

Conservatório de Tatuí

Rua São Bento, 415 – Centro – Tatuí-SP

Informações: www.conservatoriodetatui.org.br - (15) 3205-8464


SHOW DO FAROFA DUO

COM LEOPOLDO NANTES E TIAGO MAYER

Domingo o Conjunto Retratos, grupo paulistano de Choro formado pelos músicos (Paulo Gilberto, Cesar Ricardo, Fernando Henrique, Alex Mendes, Marcelo Souza e Alexander Procópio se apresenta no CEU Alvarenga o recital Choro do Nordeste, o evento faz parte da programação da Virada Cultural 2010 e terá início à 11h00 com dois grupos da Zona Sul de São Paulo, o grupo Sampaleblon e grupo Amigos do Choro.

No repertório, clássicos do Choro Brasileiro, com músicas de compositores de Choro nascidos no Nordeste com a participação special do acordeonista Carlos Gallízia.

Logo após, às 17h00, o legendário “Zimbo Trio”, grupo de samba-jazz surgido em 1964 e com mais de 40 discos gravados.

16/05 – Domingo – 11h00

CEU Alvarenga

Estrada do Alvarenga 3752 – Bairro Pedreira – São Paulo/SP

quarta-feira, 12 de maio de 2010



ARTE E PELÉ


Edison Arantes do Nascimento, mais conhecido como Pelé (Três Corações, 23 de outubro de 1940), atuou como atacante no futebol brasileiro, principalmente Santos e integrando a Seleção Brasileira.

Pelé é considerado por muitos como o maior jogador da história do futebol, tendo fama internacional na condição de futebolistas. Recebeu o título de Atleta do Século de todos os esportes em 15 de maio de 1981, eleito pelo jornal francês L'Equipe. No fim de 1999, o Comitê Olímpico Internacional, após uma votação internacional entre todos os Comitês Olímpicos Nacionais associados, também elegeu Pelé o "Atleta do Século".

Pelé detém números impressionantes, além das grandes conquistas pelo Santos ( Campeonato Paulista, Taça Brasil e Libertadores da América, por exemplo) e Seleção Brasileira ( 3 Títulos Mundiais ), como os 1284 gols e vários prêmios mundiais, que atestam seu reconhecimento.

O jogador também se dedicou ao cinema e à música, notadamente depois que deixou os gramados.


Filmografia

 Isto É Pelé (documentário)
 Os Trombadinhas
 Pedro Mico
 Fuga para a Vitória
 A Marcha
 Os Trapalhões e o Rei do Futebol
 Pelé Eterno (documentário)



Telenovela

 Os Estranhos



Discografia

Pelé gravou o compacto Tabelinha com a cantora Elis Regina no ano de 1969. O disco foi gravado pela Philips/CBD, hoje Universal Music. (Philips 365291) com as canções Vexamão e Perdão Não Tem. As canções estão disponíveis no CD duplo Elis Regina 20 anos de Saudade, de 2002 (Universal Music). Pelé também compôs toadas e canções gravadas por cantores brasileiros da MPB e fez vinhetas e jingles para campanhas a favor de uma vida mais saudável e pela educação no país.

terça-feira, 11 de maio de 2010




O maestro Jorge Lisbôa Antunes dirigirá o concerto do “Ensamble Latinoamericano de Música Contemporánea”, no XVI Festival Latinoamericano de Música. O Festival se realizará em Caracas, Venezuela, de 21 a 30 de maio, reunindo os mais importantes compositores latino-americanos da atualidade, com um vasto panorama de suas obras.

O concerto regido por Lisbôa Antunes será no sábado, 22 de maio, às 16h00, no Teatro Teresa Carreño. O programa inclui obras do argentino Manuel Juárez, da mexicana Hilda Paredes e do chileno Eduardo Cáceres. Atuarão como solistas: Carlos Vegas, violino; Manuel Hernández, violoncelo Vilma Sánchez, piano; Katiuska Rodrigues, soprano.

O “Ensamble Latinoamericano de Música Contemporánea”, que o jovem brasileiro dirige, é um dos mais conceituados grupos especializados em música contemporânea.

O programa completo do Festival está no site: http://www.festivallatinoamericano.com.ve

O Maestro Jorge Lisbôa Antunes, natural de Brasília, é o regente titular da Orquestra Ars Hodierna da capital federal. Novos vídeos dessa orquestra já estão disponíveis no Youtube:

ORQUESTRA ARS HODIERNA
Regente: Maestro Jorge Lisbôa Antunes
Concerto de 2 de dezembro de 2009
no Centro Educacional Julia Kubitschek, Brasília

segunda-feira, 10 de maio de 2010



CANDIDATOS À ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS


GERALDO HOLANDA CAVALCANTI

Diplomata, poeta, ensaísta e tradutor, Geraldo Egídio da Costa Holanda Cavalcanti nasceu em Recife, Pernambuco, em 6 de fevereiro de 1929. Graduou-se Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Recife, em 1951.
Estimulado por amigos como João Cabral de Mello Neto, Guimarães Rosa e José Guilherme Merquior, desde cedo se pôs em contato com as letras, publicando em 1964 seu primeiro livro, O mandiocal de verdes mãos, ao qual se seguiram duas plaquetes O elefante de Ludmila e A palavra, ambas reproduzidas posteriormente em números especiais da revista Tempo Brasileiro. Em 1998 foi publicada sua Poesia Reunida, que traz textos inéditos e outros já divulgados em diversas publicações periódicas.
Holanda Cavalcanti começou a traduzir textos poéticos enquanto dava forma à sua poesia. Embora suas primeiras traduções não fossem destinadas à publicação, iniciou vertendo, ao princípio dos anos oitenta, alguns poemas dos poetas e amigos Álvaro Mutis e Octavio Paz. Esse primeiro contato com a tradução, no entanto, o levou a realizar, nos últimos anos, um grande projeto de tradução com o propósito de trazer para o português os maiores nomes da poesia italiana do século XX, tais como Eugenio Montale, Salvatore Quasimodo, Giuseppe Ungaretti e Umberto Saba. É tradutor igualmente do colombiano Álvaro Mutis e do mexicano Carlos Pellicer. Em 2006, a convite da Editora Escritório do Livro, publicou suas Memórias de um tradutor de poesia, depoimento que oferece uma mostra de seus caminhos e escolhas enquanto tradutor.
Pela obra como poeta recebeu, no ano 2000, o Prêmio Fernando Pessoa, da União Brasileira de Escritores. Por seu trabalho como tradutor recebeu, na Itália, em 1998, o Premio Internazionale Eugenio Montale. No ano seguinte, recebeu o Prêmio Paulo Rónai de Tradução, da Fundação Biblioteca Nacional, pela antologia bilíngüe de Salvatore Quasimodo, e em 2006, o Prêmio de Tradução da Academia Brasileira de Letras pelo ensaio-literário e tradução de O Cântico dos Cânticos.
Atualmente residindo no Rio de Janeiro, Holanda Cavalcanti exerce a presidência do PEN Clube do Brasil e a vice-presidência da Fundação Miguel de Cervantes de apoio à Pesquisa e à Literatura, da Biblioteca Nacional. É membro do Conselho Editorial da Revista Poesia Sempre, da Fundação Biblioteca Nacional, e do Conselho de Desenvolvimento da Cátedra de Leitura UNESCO/PUC-Rio. Continua trabalhando na tradução de poetas italianos do século XX.
Em 2007 lançou, pela Record, seu primeiro livro de ficção, Encontro em Ouro Preto, finalista do Prêmio Jabuti 2008 na categoria "Melhor Livro de Contos e Crônicas".


MARTINHO DA VILA

Martinho José Ferreira nasceu em Duas Barras, Rio de Janeiro, em 12 de fevereiro de 1938. Filho de lavradores da Fazenda do Cedro Grande, veio para o Rio de Janeiro com apenas 4 anos. Quando se tornou conhecido, voltou a Duas Barras para ser homenageado pela prefeitura em uma festa, e descobriu que a fazenda onde havia nascido estava à venda. Não hesitou em comprá-la e hoje é o lugar que chama de “Meu off-Rio”.
O compositor surgiu para o grande público no III Festival da Record, em 1967, quando concorreu com o partido alto Menina Moça e no ano seguinte, na quarta edição do mesmo festival, lançando o clássico samba Casa de Bamba.
Sua carreira de cantor profissional iniciou-se no início de 1969 quando lançou o LP intitulado Martinho da Vila, que foi o maior sucesso do Brasil em execução e vendagem, com grandes sucessos como Casa de Bamba e O Pequeno Burguês e outras que se tornaram clássicos - Quem é Do Mar Não Enjoa, Iaiá do Cais Dourado e Tom Maior.
Logo tornou-se um dos mais respeitados artistas brasileiros além de um dos maiores vendedores de disco no Brasil, sendo o primeiro sambista a ultrapassar a marca de um milhão de cópias com o CD “Tá delícia, Tá gostoso” lançado em 1995.
Hoje, é impossível saber de cor todos os prêmios que ganhou. Toda essa história está no rico acervo em sua cidade natal, Duas Barras. Entre os títulos guardados com carinho estão os de Cidadão Carioca, Cidadão benemérito do Estado do Rio de Janeiro, Comendador da República em grau de oficial, a Comenda da Ordem do Mérito Cultural e as comendas mineira Tiradentes e JK.
Sua vida de sambista (ritmista, passista, compositor, puxador de samba enredo, presidente de ala e administrador) começou na extinta Escola de Samba Aprendizes da Boca do Mato.
Ingressou e passou a dedicar-se de corpo e alma à Escola do Bairro de Noel em 1965 e a história da Unidos de Vila Isabel se confunde com a de Martinho que passou a seu chamado de o Da Vila. Nunca exerceu a presidência administrativa da escola, mas por vária vezes esteve à frente da agremiação da qual é o Presidente de Honra.
Os sambas de enredo mais consagrados da escola são de sua autoria. Também criou vários enredos para desfiles, dentre os quais Kizomba, a Festa da Raça que está entre os mais memoráveis da história dos carnavais e garantiu para a Vila, em 1988, seu consagrado título de Campeã do Centenário da Abolição da Escravatura e colaborou em outros temas, entre os quais o Soy Loco Por Ti América, elaborado em parceria com os carnavalescos Alexandre Louzada e Alex Varela, que deu a Vila o título máximo do carnaval de 2006.
Embora compositor indutivo e cantor sem formação acadêmica, tem uma grande ligação com a música erudita e idealizou, em parceria como Maestro Leonardo Bruno o Concerto Negro, espetáculo sinfônico que enfoca a participação da cultura negra na música erudita, participou do projeto Clássicos do Samba sob a regência do saudoso Maestro Sílvio Barbato.
Além de compositor e cantor, é escritor autor de 10 livros.


EROS GRAU

Eros Roberto Grau (Santa Maria, 19 de agosto de 1940) é jurista , ministro do Supremo Tribunal Federal.
Formou-se em direito pela Faculdade de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, turma do ano de 1963. Exerceu a advocacia em São Paulo de 1963 até a sua nomeação para Ministro do Supremo Tribunal Federal em 2004. Doutor em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, com a defesa da tese Aspectos Jurídicos do Planejamento Metropolitano. Em agosto de 1977 tornou-se Livre Docente pela Universidade de São Paulo, posteriormente obteve o título de Professor Titular do da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo desde 1990.
Por pertencer ao Partido Comunista Brasileiro, foi preso e torturado em 1972, época da Ditadura militar no Brasil (1964-1985).
Foi consultor da Bancada Paulista na Assembléia Nacional Constituinte de 1988 e membro da Comissão Especial de Revisão Constitucional, nomeado pelo Presidente da República em 1993, com a finalidade de identificar propostas de interesse fundamental para a Nação, no processo de revisão constitucional.
Além de ter exercido a docência na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, foi professor de graduação e pós-graduação em diversas instituições, entre elas a Universidade Estadual de Campinas, a Universidade Presbiteriana Mackenzie, a Universidade Federal de Minas Gerais, a Universidade Federal do Ceará, a Fundação Getúlio Vargas.
No exterior, foi professor visitante da Faculdade de Direito da Université de Montpellier durante os anos letivos de 1996-1997 e 1997-1998 e da Faculdade de Direito da Université Paris 1 (Panthéon-Sorbonne) durante o ano letivo de 2003-2004.
Eros Grau foi nomeado ao cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal em 15 de junho de 2004 e empossado em 30 de junho de 2004, na vaga deixada pela aposentadoria do ministro Maurício Corrêa.
Empossado ao cargo de Ministro do TSE em 15 de maio de 2008, renuncia um ano depois, em 5 de maio de 2009, alegando cansaço, porém continua ministro do STF.
Publicou, entre outros, os seguintes livros:
 Planejamento econômico e regra jurídica, 1978;
 Elementos de Direito Econômico, 1981;
 Direito urbano, 1983;
 A Constituinte e a Constituição que teremos, 1985;
 Direito, conceitos e normas Jurídicas, 1988;
 Licitação e contrato administrativo, 1995;
 La doppia destrutturazione del diritto, Milano, 1996; (em italiano)
 La doble desetruturación y la interpretación del derecho, Barcelona, 1998; (em espanhol)
 O direito posto e o direito pressuposto, 2005;
 O Estado, a Empresa e o Contrato (em co-autoria com Paula Forgioni), 2005;
 A ordem econômica na Constituição de 1988, 2006;
 Ensaio e discurso sobre a interpretação/aplicação do direito, 2006.
 Do ofício de orador, Editora Revan, Rio de Janeiro, 2006, 2ª edição
 Triângulo no Ponto, Nova Fronteira, 2007;
 Interpretación y aplicación del derecho, Madrid, 2007. (em espanhol)


MUNIZ SODRÉ

Muniz Sodré de Araújo Cabral (São Gonçalo dos Campos, 12 de janeiro de 1942) tem duas filhas, três netas e atualmente é casado com a também professora da UFRJ Raquel Paiva. É jornalista, sociólogo e tradutor brasileiro, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Escola de Comunicação. Atualmente exerce o cargo de diretor da Biblioteca Nacional. É um pesquisador brasileiro e latino-americano no campo da Comunicação e do Jornalismo. Dirigiu a TV Educativa. Publicou quase uma centena de livros e artigos, na área da comunicação (jornalismo em especial) mas também livros de ficção e um romance (O bicho que chegou a feira) alguns livros o tornaram mais conhecidos na área, como Monopólio da Fala (sobre o discurso da televisão) e Comunicação do Grotesco (sobre programas de TV que exploram escândalos e aberrações). Um dos poucos teóricos brasileiros que tem circulação e respeitabilidade no exterior, por isso é professor e palestrante de diversas instituições em paises como Suécia, França, EUA, Espanha, Portugal, Colômbia, Bolívia, Uruguai, Peru dentre outros.
Escreveu o livro Um Vento Sagrado que fala da trajetória de Agenor Miranda Rocha, professor e líder do Candomblé. A obra sobre o Pai Agenor foi adaptada para um filme de 1h30min, com o mesmo nome.
 CABRAL, M. S. A.. As estratégias sensíveis - afeto, mídia e política. Petrópolis: Vozes, 2006. v. 1. 230 p.
 CABRAL, M. S. A.; CAPPARELLI, Sergio; SQUIRRA, Sebastião (orgs.). A Comunicação Revisitada - Livro da XIII Compós 2004. Porto Alegre: Sulinas, 2005. v. 1. 245 p.
 SOARES, Raquel Paiva de Araújo; CABRAL, M.S.A.. Cidade dos Artistas - Cartografia da Televisão e da Fama do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Mauad, 2004. 171 p.
 CABRAL, M. S. A.; SOARES, Raquel Paiva de Araújo. O Império do Grotesco. Mauad, 2002. v. 1. 148 p.
 CABRAL, M. S. A.. Sociedade, Mídia e Violência. Porto Alegre: Sulina/Edipucrs, 2002. v. 1. 110 p.
 CABRAL, M. S. A.. Corpo de Mandinga. Manati, 2002. v. 1. 105 p.
 CABRAL, M. S. A.. Antropológica do Espelho. Petrópolis: Vozes, 2002. v. 1. 268 p.
 CABRAL, M. S. A.. Multiculturalismo. Rio de Janeiro: DP&A, 1999. v. 1. 105 p.
 CABRAL, M. S. A.. Claros e Escuros. Rio de Janeiro: Vozes, 1999. v. 1. 270 p.
 CABRAL, M. S. A.. Samba - O dono do corpo. Rio de Janeiro: Mauad, 1998. v. 1. 110 p.
 CABRAL, M. S. A.. Reinventando la Cultura. Barcelona: Gedisa, 1998. v. 1. 187 p.
 CABRAL, M. S. A.. La Città e il Tempi. Roma: Settimo Sigillo, 1998. v. 1. 186 p.
 CABRAL, M. S. A.. Direitos Humanos no Cotidiano. São Paulo: SNDH-USP, 1998. v. 1. 89 p.
 CABRAL, M. S. A.. Anatomia da Crise. Rio de Janeiro: Revan, 1998. v. 1. 107 p.
 CABRAL, M. S. A.. Reinventando a Cultura. Rio de Janeiro: Vozes, 1997. v. 1. 180 p.
 CABRAL, M. S. A.. Um Vento Sagrado. Rio de Janeiro: Mauad, 1996. 150 p.
 CABRAL, M. S. A.. Rio, Rio. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1995. v. 1. 170 p.
 CABRAL, M. S. A.. Bola da Vez. Rio de Janeiro: Notrya, 1993. 110 p.
 CABRAL, M. S. A.. O Social Irradiado - Violência Urbana, Neogrotesco e Mídia. Rio de Janeiro: Cortez, 1992. 125 p.
 CABRAL, M. S. A.. A Máquina de Narciso. Rio de Janeiro: Cortez, 1992. 130 p.
 CABRAL, M. S. A.. O Brasil Simulado e o Real. Rio de Janeiro: Rio Fundo, 1991. 99 p.
 CABRAL, M. S. A.. O Bicho que chegou à Feira. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1991. 145 p.
 CABRAL, M. S. A.. Rede Imaginária: Televisão e Democracia. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. 315 p.
 CABRAL, M. S. A.; FERRARI, Maria Helena. O Texto nos Meios de Comunicação. Rio de Janeiro: FRANCISCO ALVES, 1990. 130 p.
 CABRAL, M. S. A.. A Verdade Seduzida. Rio de Janeiro:Codecri (1983)/Francisco Alves (1988), 1988. 215 p.
 CABRAL, M. S. A.. Televisão e Psicanálise. São Paulo:Ática, 1987. 085 p.
 CABRAL, M. S. A.. A Reportagem como Gênero Jornalístico. Rio de Janeiro: Summus, 1986. 130 p.
 CABRAL, M. S. A.. Best-Seller - A Literatura de Mercado. São Paulo:Ática, 1985. 83 p.
 CABRAL, M. S. A.. A Comunicação do Grotesco: Introdução à Cultura de Massa no Brasil. Rio de Janeiro:Vozes, 1983. 83p
 CABRAL, M. S. A.. O Monopólio da Fala. Rio de Janeiro: Vozes, 1982. 125 p.
 CABRAL, M. S. A.. O Dono do Corpo. Rio de Janeiro: Codecri, 1979. 80 p.
 CABRAL, M. S. A.. A Ficção do Tempo: Análise da Narrativa de Ficção Científica. Rio de Janeiro: Vozes, 1973. 120 p.

SALÃO DE HUMOR BUSCA RENOVAÇÃO E HOMENAGEIA GLAUCO


Glauco Villas Boas vai ser o grande homenageado este ano no 17º Salão de Humor de Ribeirão Preto. O cartunista que começou a carreira em Ribeirão Preto, morto em março último, vai ganhar uma mostra paralela com o melhor de sua produção de mais de três décadas.

Essa é uma das novidades do evento deste ano, que vai ser realizado em julho e abre suas inscrições no dia 4 de maio. A outra é que as obras selecionadas deixam a Casa da Cultura para serem expostas no RibeirãoShopping. Além disso, o valor dos prêmios aumentou.

Dos R$ 1.500 recebidos até o ano passado, os vencedores nas categorias charge, cartum e caricatura vão receber R$ 2 mil cada um em 2010. Os valores para o segundo lugar também sobem de R$ 500 para mil reais.

sexta-feira, 7 de maio de 2010




POEMAS DA EDIÇÃO XVI DO INFORMATIVO ARTE BRASIL, DISTRIBUÍDO EM TODO BRASIL



Dois copos de vidro
de boca para baixo
sobre a mesa da copa
três colheres de café
na bordada bandeja
sobre a mesa da copa

Uma caneca de café
sobre um pires de xícara
sobre a mesa da copa
um pote de açúcar
e uma garrafa térmica
sobre a bandeja amarela

Sobre a mesa da copa
o saco de pão amassado
ao lado da margarina
sobre a mesa da copa
os meus olhos repousados
na estamparia florida
brincam sobre a toalha
sobre a mesa da copa

( EUNICE MENDES , SANTOS/SP)



EXERCÍCIO

Corro
sempre
mais
rápido

que eu
e os
medos
todos

não
podem
me
alcançar

( WILSON GUANAIS, SÃO PAULO/SP)




" Pediu-me uma trova antiga ?!
A trova nunca envelhece ...
Ela é sempre nova, amiga
A trova é uma prece ! "

( HILDA ARAÚJO, CAICÓ/RN )



" Tenho vestidos de princesa
e sapatos forrados de cetim

Vejo homens usando pérolas
vejo vitrines cobertas de pó

sinto a presença de pardais
construindo ninhos nas torres"

( VIOLETA GRINDEL, SANTOS/SP)


“ Quando se vai por mar
Não se leva bagagem, mapa
Lembrança, recordação da terra
E nenhuma dor. “

( MARIZE CASTRO )




“ Vai-se o dia, vem a noite
E a minh’alma não descansa
Pois a saudade é um açoite
Brandido pela lembrança. “

( ANGÉLICA MARIA VILELA REBELO
Taubaté SP )



“ Nem o sol com seu calor ...
Nem os versos que componho,
Tem grandeza ao nosso amor,
Na redoma do meu sonho. “

( JORGE PONTES LIMA )


INSÔNIA

A insônia chegou
Me acordando
E me levantando,
Para fazer poesia.

Pensar em você
Te amar
Sorrindo ...

( OSAEL DE CARVALHO / RJ )



“ A chuva enfeitou
Com brincos de brilhante
Um velho manacá
Que mora em meu jardim.”

( GLENDA MAYER )


MÃOS

Em oração ...
Movimentando
Comunicando
Trabalhando
Expressando
Estados d’alma .

( FRANCISCO FAJARDO / RS )

quarta-feira, 5 de maio de 2010


Esta chegando o dia "Harlem Globetrotters traz um pouco de magia para Londrina e Região"



A turnê “ MAGICAL MEMORIES – SOUTH AMERICAN TOUR 2010” do time americano passará pela cidade na próxima quinta-feira, dia 6, no Ginásio de Esportes Moringão



Após se instalarem em Londrina no início do mês de abril para a escolha do candidato Brasileiro para integrar a equipe uma ação em parceria com a Rede Globo no Programa Caldeirão do Huck e a CUFA Central Única das Favelas, os americanos do Harlem Globetrotters voltam à cidade na próxima quinta-feira, dia 6 de maio, no ginásio de Esportes Moringão, para a realização do jogo que faz parte da turnê Magical Memories, que passará pela América do Sul durante o ano de 2010.


Esta será a segunda apresentação oficial dos Globetrotters em Londrina. A primeira, também no Moringão, aconteceu em 1978. O fato curioso é que Louis “Sweet Lou” Dunbar, atual técnico dos Harlem Globetrotters, esteve presente aqui como jogador da equipe, Dunbar não escondeu a felicidade de estar em Londrina novamente depois de tanto tempo, e declarou, nas coletivas que deu durante a seleção do Globetrotter Brasileiro, que era ótimo voltar como técnico dos HGT para um lugar que passou como jogador.


Antes do início do jogo, os representantes do Harlem Globetrotters farão a apresentação do representante Brasileiro escolhido para compor a equipe e acompanhá-la nas turnês mundiais. Dentre os 10 candidatos que estiveram em Londrina para a gravação do reality show do programa Caldeirão do Huck, da Rede Globo, o felizardo foi Wilson de Melo, de Brasília - DF.


O adversário dos Globetrotters será o Washington Generals. A equipe, fundada em 1952, acompanha os HGT nas turnês como seu “saco de pancadas”, já que a última vez que conseguiram ganhar dos Globetrotters foi em 1971, por um ponto de diferença, no último segundo da partida. As apresentações ficam ainda melhores com as duas equipes, já que os atletas do Washington Generals estão acostumados com o humor nas apresentações, marca registrada dos Harlem Globetrotters.


Os portões serão abertos ao público às 19h, e o jogo está marcado para começar às 20h. Os interessados podem adquirir os ingressos pelo site www.ingressorapido.com.br, ou pelo número 4003-1212. Mais informações sobre a turnê dos Harlem Globetrotters pela página www.harlemglobetrotters.com.br e com Jefferson no 8445-0119 ou no e-mail:jefferson@compornegocio.com.br e Marcos no 8419-2654 ou marcoscruz.cufaprlondrina@gmail.com

segunda-feira, 3 de maio de 2010


INDICAMOS PÁGINAS COM EXCELENTE CONTEÚDO DE ARTE E CULTURA :



www.divirta.se.gov.br
( Secretaria de Estado de Cultura de Sergipe )


www.vivamusica.com.br
( Atividades da música erudita nacional, publica ainda o Anuário Viva Música )


www.concerto.com.br
( Guia mensal de música clássica )


www.av-rio.org.br
( Atividades culturais e artísticas, Rio de Janeiro )


www.galeriapontes.com.br
( Uma galeria diferenciada nas artes plásticas nacionais )


www.ematosinho.blog.uol.com.br
( a/c Eduardo, artes plásticas )


www.brumadril.blogspot.com
( textos e poesias de Bruna Martini Madril )



www.avidaemprosa.vilabol.uol.com.br
( textos de Giovani Roehrs Gelati )


www.terradospoetas.com.br
( Um amplo catalogo de poetas de Santiago / RS )


180 anos de nascimento do Padre José Maurício

O padre José Maurício Nunes Garcia (Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1767 – 18 de abril de 1830) foi um compositor brasileiro de música sacra que viveu a transição entre o Brasil Colônia e o Brasil Império. É considerado um dos maiores compositores das Américas de seu tempo.

José Maurício era filho de Apolinário Nunes Garcia, branco, e Victória Maria da Cruz, filha de escravos. Desde cedo revelou-se talentoso para a música, tendo composto sua primeira obra em 1783, aos 16 anos. Teria aprendido música com Salvador José de Almeida Faria, músico mineiro.

Em 1792 é ordenado padre e, em 1798, torna-se mestre-de-capela da Sé Catedral do Rio de Janeiro, que nessa época funcionava na Igreja da Irmandade do Rosário e São Benedito. Como mestre-de-capela, Padre José Maurício Nunes Garcia compunha novas obras e dirigia os músicos e cantores nas cerimônias da Sé, além de atuar ele mesmo como organista.

Em 1808, a chegada da Família Real Portuguesa ao Rio de Janeiro muda o panorama artístico da cidade. Nunes Garcia cai nas graças do Príncipe-Regente D. João VI, grande admirador de música, que o nomeia mestre da Capela Real, recém-criada nos moldes da que existia na corte lisboeta e formada por músicos locais e europeus. A Capela Real funcionava na Igreja do Carmo da cidade, que passou a ser também a catedral.

O período entre 1808 e 1811 é o mais produtivo de Nunes Garcia, durante o qual ele compõe cerca de setenta obras. Em 1809, D. João VI condecora-o com o Hábito da Ordem de Cristo, sinal da grande estima que tinha pelo músico. Não escapou porém do preconceito de alguns membros da corte, que se referiam à sua cor de pele como um "defeito visível".

Em 1811 chega à corte Marcos Portugal, o compositor português mais célebre do seu tempo, que tinha suas obras apresentadas por toda a Europa de então. A fama do recém-chegado leva D. João VI a pôr Marcos Portugal à frente da Capela Real, substituindo Nunes Garcia. O brasileiro continua, porém, a ser custeado pelo governo e a compor esporadicamente novas obras para a Capela Real.


Em 1816 dirige na Igreja da Ordem Terceira do Carmo um Requiem, de sua autoria, em homenagem à rainha portuguesa D. Maria I, morta naquele ano no Rio. Em 1816 chega à corte o compositor austríaco Sigismund Neukomm, que estabelece uma grande amizade com o brasileiro. Mais tarde Nunes Garcia dirige as estréias brasileiras do Requiem de Mozart (1819) e de A Criação de Haydn (1821).


O empobrecimento da vida cultural após o retorno de D. João VI a Portugal e a crise financeira depois da Independência do Brasil (1822) causaram uma diminuição da atividade de Nunes Garcia, agravada pelas más condições de saúde do compositor. Em 1826 compôs sua última obra, a Missa de Santa Cecília, para a irmandade de mesmo nome. Morreu em 18 de abril de 1830. Apesar de ser padre, teve cinco filhos, dos quais reconheceu um.

O compositor sempre obteve muito respeito por sua grande cultura, não se tendo registros de como a consolidou, visto suas origens muito simples e o contexto restrito de circulação das informações à época. Após sua morte, estudos históricos e sobre sua obra, foram estabelecendo a importância de Mauricio, não só para o período musical em que viveu, mas também para a história da música.

Obra
Padre José Maurício compôs cerca de 26 Missas, quatro missas de Requiem, Responsórios, Matinas, Vésperas, um Miserere, um Stabat Mater, um Te Deum, Hinos, modinhas e pequenas peças profanas.


Principais obras

 Música dramática: Le Due gemelle; Coro para o entremês (1808); O Triunfo da América (1809); Ulisséia (1809).
 Música orquestral: Sinfonia fúnebre (1790); Sinfonia tempestade.
 Modinhas: Beijo a mão que me condena; No momento da partida.
 Música instrumental: Doze divertimentos (1817).
 Música sacra: Tota pulchra es Maria (1783); Ecce sacerdos (1798); Bendito e louvado seja (1814 e 1815); Christus factus est (1798?); Miserere para Quarta-feira de trevas (1798); Libera me (1799); Missa de Réquiem (1799); Ofício de defuntos (1799); Judas mercator (1809); Matinas da ressureição (1809?); Missa de Requiem (1809); Missa de Réquiem (1816); Missa de Santa Cecília (1826).