Na véspera do Dia da Consciência Negra, João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos, foi espancado até a morte por dois seguranças em um supermercado Carrefour na região norte de em Porto Alegre _um deles policial militar temporário. O caso repercutiu rapidamente nas redes sociais, causando indignação e chamadas para boicote ao Carrefour, além de protestos por todo país.
Em Porto Alegre, o Movimento Negro Unificado e outras 33 entidades farão um ato em frente ao Carrefour Passo D’areia, local onde aconteceu o assassinato.
Em São Paulo, a marcha pelo Dia da Consciência Negra, que começou às 16h, na Avenida Paulista, alterou seu trajeto e fará um ato em frente ao Carrefour da Rua Pamplona.
Em Belo Horizonte, o protesto foi em frente ao Carrefour da Av. Afonso Pena c/ Rua Guajajaras.
No Rio de Janeiro, o protesto foi em frente ao Carrefour da Barra da Tijuca, na Avenida das Américas, 5150.
A vítima era participante de uma torcida organizada de futebol do time São José, que também protestou.
O caso
João Alberto Silveira Freitas, 40, morreu após ser agredido por um segurança e por um PM temporário, no supermercado Carrefour do Passo D'Areia. Os agressores foram presos e são suspeitos de homicídio doloso.
A vítima teria discutido com a caixa do mercado e foi conduzida pelos seguranças até o estacionamento. Durante o percurso, acompanhado por uma funcionária, Freitas teria agredido o PM com um soco, o que, segundo a testemunha, teria desencadeado o tumulto.
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