domingo, 22 de novembro de 2020

PROTESTOS SE ESPALHAM PELO PAÍS PELA MORTE DE BETO FREITAS NO CARREFOUR

 


Na véspera do Dia da Consciência Negra, João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos, foi espancado até a morte por dois seguranças em um supermercado Carrefour na região norte de em Porto Alegre _um deles policial militar temporário. O caso repercutiu rapidamente nas redes sociais, causando indignação e chamadas para boicote ao Carrefour, além de protestos por todo país.

Em Porto Alegre, o Movimento Negro Unificado e outras 33 entidades farão um ato em frente ao Carrefour Passo D’areia, local onde aconteceu o assassinato.

Em São Paulo, a marcha pelo Dia da Consciência Negra, que começou às 16h, na Avenida Paulista, alterou seu trajeto e fará um ato em frente ao Carrefour da Rua Pamplona.

Em Belo Horizonte, o protesto foi em frente ao Carrefour da Av. Afonso Pena c/ Rua Guajajaras.

No Rio de Janeiro, o protesto foi em frente ao Carrefour da Barra da Tijuca, na Avenida das Américas, 5150.

A vítima era participante de uma torcida organizada de futebol do time São José, que também protestou.


O caso

João Alberto Silveira Freitas, 40, morreu após ser agredido por um segurança e por um PM temporário, no supermercado Carrefour do Passo D'Areia. Os agressores foram presos e são suspeitos de homicídio doloso. 

A vítima teria discutido com a caixa do mercado e foi conduzida pelos seguranças até o estacionamento. Durante o percurso, acompanhado por uma funcionária, Freitas teria agredido o PM com um soco, o que, segundo a testemunha, teria desencadeado o tumulto. 


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