sexta-feira, 7 de agosto de 2020

PALCO BRASILEIRO PERDE GÉSIO AMADEU E AURORA DUARTE

 

GÉSIO AMADEU

O ator mineiro Gésio Amadeu morreu nesta quarta-feira (5), aos 73 anos, vítima do novo coronavírus. Ele estava internado no Hospital Santa Maggiore Higienópilis, em São Paulo, desde junho, depois de contrair a doença. A informação foi confirmada pelo filho do ator, Mario Amadeu, nas redes sociais. Amadeu sofreu falência múltipla de órgãos.

O ator ficou conhecido por seu trabalho em Chiquititas, como Chefe Chico, na SBT. Entre outras produções, Amadeu também atuou em Sítio do Pica Pau Amarelo, Velho Chico e Sinhá Moça.

 AURORA DUARTE

 

Atriz, roteirista, produtora e diretora pernambucana, a lendária Aurora Duarte morreu na manhã desta quinta-feira, 6, aos 83 anos, na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, onde estava internada havia mais de dois meses, segundo informou seu amigo e também cineasta Pedro Paulo Mendes da Silva, com quem realizou vários documentários sobre artistas plásticos brasileiros.

Aurora foi descoberta no Recife pelo diretor Alberto Cavalcanti, em 1952, que a escolheu como protagonista de seu filme O Canto do Mar, uma história de miseráveis retirantes do litoral nordestino que chegou a concorrer à Palma de Ouro em Cannes, em 1953, ganhando nesse ano o prêmio de direção no Festival Internacional de Cinema de Karlovy Vary (República Checa).

Embora voltasse a atuar em produções sem muito sucesso, Aurora passou a dedicar seu tempo à literatura, a dirigir documentários e produzir – foi dela a produção de Riacho de Sangue (1966), dirigido por Fernando de Barros. A atriz é lembrada especialmente por filmes de ação como Armas da Vingança, de Carlos Coimbra, e Três Garimpeiros, do italiano Gianni Pons. Contudo, ela chegou a atuar sob a direção de cineastas mais ambiciosos, como Walter Hugo Khouri, em Fronteiras do Inferno (1959), sobre a realidade do garimpo, na fronteira Brasil-Bolívia, que garantiu a Khouri importantes prêmios.

Com o marido Walter Guimarães Motta e Coimbra, Aurora produziu um épico, A Morte Comanda o Cangaço (1961). Depois, quando começou a se envolver com o universo literário, casou-se com o editor Massao Ohno.

 

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