A minha grande causa parlamentar foi a cultura. Posso dizer que fui eu quem levantou no Brasil a tese dos financiamentos e incentivos à cultura. Nunca ninguém tinha falado nisso até então. Apresentei cinco projetos nesse sentido.
Sempre procurei privilegiar o cinema. Eu tinha uma relação muito estreita não só com o pessoal da literatura, como membro da Academia Brasileira de Letras, mas também com a jovem guarda do cinema, entre eles, Luiz Carlos Barreto, Nelson Pereira dos Santos, Paulo Saraceni e Glauber Rocha, que foi meu amigo e fez um documentário sobre a minha posse como governador do Maranhão [em 1966].
No dia em que saí do Senado para assumir a Vice-Presidência da República, eu fiz um discurso dizendo que não gostava de dizer adeus e que, por isso, eu iria sair do Senado como se estivesse chegando. Foi então que apresentei pela quinta vez o meu projeto de incentivo à cultura. E depois eu tive a oportunidade de sancionar a lei. Na época, ela ganhou o nome de Lei Sarney.
Nas outras vezes, o meu projeto não havia sido sancionado porque a área econômica dos governos julgava que não se devia dar incentivo à cultura. Quando eu me tornei presidente da República, verifiquei que, realmente, quando os economistas tinham que fazer cortes, eles logo miravam a cultura. Por isso, eu logo preveni os meus ministros da Fazenda para que não fizessem isso.
Sempre procurei privilegiar o cinema. Eu tinha uma relação muito estreita não só com o pessoal da literatura, como membro da Academia Brasileira de Letras, mas também com a jovem guarda do cinema, entre eles, Luiz Carlos Barreto, Nelson Pereira dos Santos, Paulo Saraceni e Glauber Rocha, que foi meu amigo e fez um documentário sobre a minha posse como governador do Maranhão [em 1966].
No dia em que saí do Senado para assumir a Vice-Presidência da República, eu fiz um discurso dizendo que não gostava de dizer adeus e que, por isso, eu iria sair do Senado como se estivesse chegando. Foi então que apresentei pela quinta vez o meu projeto de incentivo à cultura. E depois eu tive a oportunidade de sancionar a lei. Na época, ela ganhou o nome de Lei Sarney.
Nas outras vezes, o meu projeto não havia sido sancionado porque a área econômica dos governos julgava que não se devia dar incentivo à cultura. Quando eu me tornei presidente da República, verifiquei que, realmente, quando os economistas tinham que fazer cortes, eles logo miravam a cultura. Por isso, eu logo preveni os meus ministros da Fazenda para que não fizessem isso.
Para mim, a cultura deve estar na mesa do planejador da mesma forma que estão todos os outros problemas graves do país.
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