quinta-feira, 26 de março de 2020

MAESTROS MARTINHO LUTERO E NAOMI MUNAKATA MORREM EM SP


Naomi Munakata, importante regente naturalizada brasileira, morreu nesta quinta-feira, 26, aos 64 anos. Ela estava internada no hospital Oswaldo Cruz, em São Paulo, desde o dia 16 de março, diagnosticada com coronavírus.
Maestrina titular do Coral Paulistano Mário de Andrade, do Theatro Municipal de São Paulo, Naomi foi regente do Coro da Osesp por duas décadas, e diretora da Escola Municipal de Música de São Paulo.
Nascida em Hiroshima, no Japão, Naomi e a família se mudaram para o Brasil quando ela tinha 2 anos. Aos 4, ela aprendeu a tocar piano com o pai. Depois estudou violino e harpa. Formou-se em Composição e Regência pelo Instituto Musical de São Paulo – depois, ampliou os estudos na Suécia e em Tóquio. Na década de 1970, conquistou o prêmio de melhor regente de coral, concedido pela Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA).

Morreu na madrugada desta quinta-feira, dia 26, aos 67 anos, o maestro brasileiro Martinho Lutero Galati de Oliveira, uma das principais autoridades do País em música coral, criador da Rede Cultural Luther King e da Camerata Sé. Ele estava internado em São Paulo e sofreu uma parada cardíaca.
Nas redes sociais, a família do maestro informou que ele será cremado na tarde desta quinta-feira e pediu que homenagens sejam deixadas para um momento futuro em função dos cuidados com o novo coronavírus. “Sugerimos que todos permaneçam em casa e deixemos a tão necessária confraternização e homenagem para um futuro próximo dada a gravidade da crise pela qual passamos e aos riscos de contaminação”, diz o texto publicado no Facebook pela Rede.
Martinho Lutero dedicou sua trajetória à música coral – acreditando que por meio dela era possível estabelecer diálogos entre culturas. O Coro Luther King foi criado em São Paulo em 1970 e recebeu prêmios como o da Associação Paulista de Críticos de Arte, tendo se apresentado em países como a Itália, Portugal, França, Alemanha, Cuba, Angola e Tunísia.

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