Xavier, que atualmente mora em Florianópolis está com um novo e aguardado livro: CÉU DE CHUMBO e aqui, ele conta um pouco sobre este trabalho, seus projetos e expectativas para 2018:
Blog (Aldo Moraes): Vagner é uma
satisfação ter você novamente em nosso blog.
Fale
um pouco da sua relação com a literatura:
É um prazer enorme poder participar
desta entrevista com vocês, então minha relação com a literatura começou o ano
de 2008 quando realmente comecei a escrever poesias, dando início aí no norte
do Paraná e consolidando aqui em Santa Catarina, escrevi diversas poesias, de
onde saiu o meu primeiro livro, Mais uma noite lançado pela editora carioca
Multifoco em 2012.
b)
Fale
um pouco sobre sua historia e suas andanças:
Sabe, eu me dedico muito pra
literatura, e a literatura já me levou em lugares sensacionais como Rio de
Janeiro, São Paulo, Petrópolis, Curitiba, e os poemas já viajaram por países
como, Argentina, Suíça, Portugal, Espanha, e faço esse eixo, Paraná, Santa
Catarina devido ao meu trabalho com hotelaria, como tenho sangue cigano eu
sempre estou na estrada, como o Jack Kerouac.
Minha história é fácil, sou o Vagner,
tenho 34 anos, nascido no Paraná, estudei o fundamental e ensino médio no
Paraná, estudei Turismo na Unifil, e esse ano faz 10 anos que estou nesse lema
Floripa/Londrina que acredito que tenha um final feliz, talvez fique de vez
nesta ilha, mas nunca se sabe, quando a estrada é o seu lar.
c)
Vagner,
o que o leitor pode esperar do seu novo livro Céu de chumbo?
Podem esperar o meu melhor livro
nesses últimos anos, um livro Beat, um sonho americano, sexo, amor, violência,
álcool, coisas simples do cotidiano, influência de Bukowski e Kerouac evidentes
em vários poemas, além de uma forte influência russa, um livro com muita prosa
poética, não percam a chance, comprem o livro!
d)
Destaque
algum ou alguns poemas, em especial, em seu livro:
Monomotor, Chicago e O que há de
errado comigo, são meus textos favoritos do livro.
e)
Você
tem uma rotina de criação ou é um processo espontâneo? E como é?
Minha rotina é escrever quando estou
afim ou inspirado, sem rituais ou horários como muitos escritores citam por aí,
eu escrevo quando estou afim.
f)
Fale
sobre as perspectivas com o novo trabalho (lançamento, divulgação, concursos,
entrevistas)
Então estou tentando montar uma
programação de lançamentos do Céu de Chumbo, mas já temos data e local para
lançamento, será no dia 22/03/18, Residencial Red Park, nos Ingleses do Rio
Vermelho, evento Quintall, organizado por Ana Luiza Brasil grande ativista
cultural em Florianópolis, mas estou tentando um lançamento em Curitiba pra
Fevereiro, tenho falado constantemente com Álvaro Posselt e Cassandra Joerke, grande
amigos e parceiros de literatura, então pode ser quem em Fevereiro, lançamos
ele na Capital paranaense, ainda sem data e projetos estou com o varal do
Capitão Voltou, varal de poesias curtas que o pessoal aqui em Santa Catarina
também assimilou muito bem, eles tem curtido bastante, da mesma forma de quando
ele era feito aí no Paraná.
g)
Para
finalizar, como você enxerga a presença da poesia no mundo moderno e na vida
cotidiana
A poesia tem evoluído e se
modernizando com o passar dos anos, mas ainda é preciso muito trabalho, temos
muito que evoluir, principalmente no Brasil, pois na Europa, Estados Unidos,
Reino Unido, e países europeus como França, Portugal a literatura está muito
mais avançada, mas isso é cultural, até mesmo na Argentina, vejo eles mais
avançados neste aspecto, então isso deve ser ensinado nas escolas, ter matérias
específicas sobre isso desde o ensino fundamental, médio, valorizar os poetas
brasileiros e a nova vanguarda, mais investimento na cultura, ou seja é
necessário evolução e desenvolvimento, na Europa os caras respiram literatura e
poesia e isso teria que ser assim também no Brasil mas isso como citei é um
aspecto cultural, aqui respiramos Futebol, Samba e lá no exterior literatura,
pode ser por isso que são muito mais avançados que nós.
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