Adaptação
1º Lugar - Título: Romeu e Julieta – Autor(a): Walcyr Carrasco – Editora: Editora Moderna
2º Lugar - Título: A Ilha do Tesouro – Autor(a): Rodrigo Machado – Editora: FTD Educação
3º Lugar - Título: Samba de uma noite de Verão – Autor(a): Renato Forin Jr. – Editora: KAN Editora
‘Samba de uma Noite de Verão’ (2016, Editora Kan) teve apoio do Promic.
O livro-CD, uma
reescritura contemporânea do texto do dramaturgo inglês ‘Sonho de uma
Noite de Verão’, foi um dos finalistas ao Prêmio Jabuti 2017, na
categoria Adaptação.
O livro-CD foi distribuído nas escolas estaduais gratuitamente e em
outras instituições ligadas à educação e à cultura com o objetivo de
incentivar a leitura da dramaturgia e a audição da música popular entre
os jovens.
Fundado em 1998, o Instituto Cultural Arte Brasil é uma OSC cultural com ações e projetos na cultura, esportes, meio ambiente e cidadania. Tem reconhecimento do Sesc, Minc, Rock In Rio, CESE, Itaú Social, Cenpec, Unicef, Instituto RPCom e Febrafite. Atuante na defesa, pesquisa e difusão da cultura brasileira, realiza ações arte-educativas e de combate ao racismo com adolescentes e jovens em conformidade com a Lei nº 10.639/2003 osc.artebrasil@gmail.com https://www.instagram.com/batuque_nacaixa/
terça-feira, 31 de outubro de 2017
PREMIO LITERÁRIO JABUTI 2017 DIVULGA PREMIADOS
A Câmara Brasileira do Livro (CBL) divulgou nesta terça-feira (31) os
livros ganhadores do 59º Prêmio Jabuti, principal prêmio de literatura
do Brasil.
Foram anunciados os vencedores para as 29 categorias da disputa ,
incluindo duas novidades: História em Quadrinhos e Livro Brasileiro
Publicado no Exterior. Ao todo, a edição 2017 recebeu 2.346 incrições.
Na fase seguinte, eles foram avaliados e receberam notas. O resultado apontou os três primeiros colocados de cada categoria.
Os 29 ganhadores receberão o troféu Jabuti e R$ 3,5 mil. Os segundos e
terceiros lugares levam o troféu. A cerimônia de entrega vai acontecer
no Auditório Oscar Niemeyer, em São Paulo, no dia 30 de novembro.
Na premiação, também vão ser revelados os vencedores do Livro do Ano –
Ficção e Livro do Ano – Não Ficção, eleitos por profissionais do mercado
editorial. Os vencedores serão comtemplados, individualmente, com o
prêmio de R$ 35 mil, além da estatueta dourada.
O Prêmio Jabuti 2017 faz homenagem à escritora Ruth Rocha, que vai
ganhar o prêmio "Personalidade Literária" pelo conjunto da obra e
"contribuição à formação de gerações de leitores", informa a CBL em
nota.
Veja os três primeiros colocados das principais categorias do Prêmio Jabuti 2017:
– Romance
- "Machado" (Companhia das Letras), de Silviano Santiago
- "A tradutora" (Record), de Cristovão Tezza
- "Outros cantos" (Companhia das Letras), de Maria Valéria Rezende
– Contos e crônicas
- "Sul" (Editora 34), de Veronica Stigger
- "Se for pra chorar que seja de alegria" (Global), de Ignácio de Loyola Brandão
- "Caixa Rubem Braga – Crônicas" (Autêntica), de Rubem Braga
– Poesia
- "Quase todas as noites" (7letras), de Simone Brantes
- "A palavra algo" (Iluminuras), de Luci Collin
- "Identidade" (Urutau), de Daniel Francoy
Adaptação 1º Lugar - Título: Romeu e Julieta – Autor(a): Walcyr Carrasco – Editora: Editora Moderna
2º Lugar - Título: A Ilha do Tesouro – Autor(a): Rodrigo Machado – Editora: FTD Educação
3º Lugar - Título: Samba de uma noite de Verão – Autor(a): Renato Forin Jr. – Editora: KAN Editora
Arquitetura, Urbanismo, Artes e Fotografia 1º Lugar - Título: A Modernidade Impressa: Artistas Ilustradores da Livraria do Globo - Porto Alegre – Autor(a): Paula Ramos – Editora: Editora da UFRGS
2º Lugar - Título: Millôr: obra gráfica – Autor(a): Cássio Loredano, Julia Kovensky e Paulo Roberto Pires – Editora: IMS
3º Lugar - Título: Lentes da Memória: A descoberta da fotografia de Alberto de Sampaio (1888-1930) – Autor(a): Adriana Martins Pereira – Editora: Bazar do Tempo
Capa 1º Lugar - Título: História da Teoria da Arquitetura – Capista: Casa Rex / Gustavo Piqueira – Editora: Editora da Universidade de São Paulo
2º Lugar - Título: Millôr: obra gráfica – Capista: Celso Longo e Daniel Trench – Editora: IMS
3º Lugar - Título: Diário de Francisco Brennand: O Nome do Livro e o Nome do Outro – Capista: Flavio Flock – Editora: Inquietude Brennand Fortes Produções Culturais
Ciências da Natureza, Meio Ambiente e Matemática 1º Lugar - Título: A espiral da morte – Autor(a): Claudio Angelo – Editora: Companhia das Letras
2º Lugar - Título: A simples beleza do inesperado – Autor(a): Marcelo Gleiser – Editora: Record
3º Lugar - Título: Os cientistas da minha formação – Autor(a): Mario Novello – Editora: Editora Livraria da Física
Ciências da Saúde 1º Lugar - Título: Zika: do Sertão nordestino à ameaça global – Autor(a): Debora Diniz – Editora: Civilização Brasileira
2º Lugar - Título: Medicina Cardiovascular - Reduzindo o impacto das doenças – Autor(a): Roberto Kalil Filho, Valentin Fuster e Cícero Piva de Albuquerque – Editora: Atheneu
3º Lugar - Título: Neurofisiologia básica para profissionais da área de saúde – Autor(a): Márcia Radanovic, Eliane Mayumi Kato-narita – Editora: Atheneu
Ciências Humanas 1º Lugar - Título: A Nervura do Real II – Autor(a): Marilena Chaui – Editora: Companhia das Letras
2º Lugar - Título: A radiografia do golpe: entenda como e por que você foi enganado – Autor(a): Jessé Souza – Editora: Leya
3º Lugar - Título: A Tentação Fascista no Brasil: Imaginário de Dirigentes e Militantes Integralistas – Autor(a): Hélgio Trindade – Editora: Editora da UFRGS
Comunicação 1º Lugar - Título: Manual de Editoração e Estilo – Autor(a): Plinio Martins Filho – Editora: Editora da Unicamp
2º Lugar - Título: Bota o retrato do velho outra vez: a campanha presidencial de 1950 na imprensa do Rio de Janeiro – Autor(a): Luís Ricardo Araujo da Costa – Editora: Paco Editorial
3º Lugar - Título: Todos os Monstros da Terra. Bestiários do Cinema e da Literatura – Autor(a): Adriano Messias – Editora: EDUC - Editora da PUC-SP / FAPESP
Contos e Crônicas 1º Lugar - Título: Sul – Autor(a): Veronica Stigger – Editora: Editora 34
2º Lugar - Título: Se for pra chorar que seja de alegria – Autor(a): Ignácio de Loyola Brandão – Editora: Global
3º Lugar - Título: Caixa Rubem Braga - Crônicas – Autor(a): Rubem Braga (autor), André Seffrin, Bernardo Buarque de Hollanda, Carlos Didier (organização) – Editora: Autêntica
Didático e Paradidático 1º Lugar - Título: África e Brasil História e Cultura – Autor(a): Eduardo D'Amorim – Editora: FTD Educação
2º Lugar - Título: Com os pés na África – Autor(a): Sérgio Túlio Caldas – Editora: Editora Moderna
3º Lugar - Título: Terra de Cabinha: Pequeno inventário da vida de meninos e meninas do Sertão – Autor(a): Gabriela Romeu – Editora: Editora Peirópolis
Economia, Administração, Negócios, Turismo, Hotelaria e Lazer 1º Lugar - Título: Finanças Públicas – Autor(a): Felipe Salto e Mansueto Almeida – Editora: Editora Record
2º Lugar - Título: A crise fiscal e monetária Brasileira – Autor(a): Edmar Bacha – Editora: Civilização Brasileira
3º Lugar - Título: Executivos Negros: Racismo e Diversidade no Mundo Empresarial – Autor(a): Pedro Jaime – Editora: Editora da Universidade de São Paulo
Gastronomia 1º Lugar - Título: Enciclopédia dos Alimentos Yanomami (Sanöma): Cogumelos. – Autor(a): Moreno Saraiva Martins – Editora: Instituto Socioambiental
2º Lugar - Título: Todas as Sextas – Autor(a): Paola Carosella – Editora: Editora Melhoramentos
3º Lugar - Título: Mari Hirata Sensei Por Haydée Belda – Autor(a): Haydée Belda – Editora: Bei Editora
Histórias em Quadrinhos 1º Lugar - Título: Castanha do Pará – Autor(a): Gidalti Oliveira Moura Júnior – Editora: Publicação Independente
2º Lugar - Título: Hinário Nacional – Autor(a): Marcello Quintanilha – Editora: Veneta
3º Lugar - Título: Quadrinhos dos Anos 10 – Autor(a): André Dahmer – Editora: Companhia das Letras
Ilustração 1º Lugar - Título: Knispel: Retrospectiva 1950-2015 – Ilustrador(a): Gershon Knispel – Editora: Editora Maayanot
2º Lugar - Título: Outras Meninas – Ilustrador(a): Manu Cunhas – Editora: Independente
3º Lugar - Título: Rio Sketchbook – Ilustrador(a): Eduardo Bajzek – Editora: Marte Cultura e Educação
Infantil Digital 1º Lugar - Título: Kidsbook Itaú Criança – Autor(a): Marcelo Rubens Paiva e Alexandre Rampazo, Luis Fernando Verissimo e Willian Santiago, Fernanda Takai e Ina Carolina, Adriana Carranca e Brunna Mancuso, Antonio Prata e Caio Bucaretchi – Editora: Agência Africa
2º Lugar - Título: Nautilus - Baseado na Obra Original de Jules Verne: Vinte Mil Léguas Submarinas – Autor(a): Maurício Boff e Fernando Tangi (ilustrador) – Editora: Storymax
3º Lugar - Título: Quanto Bumbum! – Autor(a): Isabel Malzoni (texto) e Cecilia Esteves (arte) – Editora: Editora Caixote/Webcore
Poesia 1º Lugar - Título: Quase Todas as Noites – Autor(a): Simone Brantes – Editora: 7letras
2º Lugar - Título: A Palavra Algo – Autor(a): Luci Collin – Editora: Iluminuras
3º Lugar - Título: Identidade – Autor(a): Daniel Francoy – Editora: Urutau
Reportagem e Documentário 1º Lugar - Título: Petrobras: Uma história de Orgulho e Vergonha – Autor(a): Roberta Paduan – Editora: Companhia das Letras
2º Lugar - Título: Nazistas entre nós: A trajetória dos oficiais de Hitler depois da guerra – Autor(a): Marcos Guterman – Editora: Editora Contexto
3º Lugar - Título: O Livro dos Bichos – Autor(a): Roberto Kaz – Editora: Companhia das Letras
Romance 1º Lugar - Título: Machado – Autor(a): Silviano Santiago – Editora: Companhia das Letras
2º Lugar - Título: A Tradutora – Autor(a): Cristovão Tezza – Editora: Record
3º Lugar - Título: Outros Cantos – Autor(a): Maria Valéria Rezende – Editora: Companhia das Letras
Tradução 1º Lugar - Título: Conversações com Goethe nos Últimos Anos de Sua Vida: 1823-1832 – Tradutor(a): Mário Luiz Frungillo – Editora: Unesp
2º Lugar - Título: Romeu e Julieta – Tradutor(a): José Francisco Botelho – Editora: Companhia das Letras
3º Lugar - Título: Ouça a Canção do Vento / Pinball, 1973 – Tradutor(a): Rita Kohl – Editora: Companhia das Letras
REFORMA PROTESTANTE COMPLETA 500 ANOS
A Alemanha celebrava nesta terça-feira (31) o 500º aniversário da
Reforma, um dia em que, excepcionalmente, é feriado em todo o país, com
direito a cerimônia em Wittenberg, berço do protestantismo, com a
presença da chanceler Angela Merkel.
A cerimônia, com a chefe de Governo conservadora, o presidente Frank-Walter Steinmeier e vários líderes políticos e religiosos, foi marcada para a tarde na igreja de Todos os Santos e marcará o fim do jubileu. A data é celebrada há um ano pelos protestantes do mundo todo.
Foi na porta desta igreja gótica que aconteceu um dos maiores terremotos teológicos do cristianismo, quando um crítico dos abusos da instituição papal e do culto aos santos questionou a Igreja Católica.
Em 31 de outubro de 1517, o clérigo e teólogo Martinho Lutero pendurou no local sua “Disputa” mais conhecida, sob o nome “95 teses”, o texto fundador da Reforma protestante que marcou sua ruptura com o catolicismo.
Lutero também foi um dos primeiros a escrever em língua alemã e o autor da primeira tradução da Bíblia em língua vernácula.
Martinho Lutero revolucionou o conceito de “salvação”, ao afirmar que o crente ganharia seu espaço no céu somente pela graça de Deus, e não pelo comércio das “indulgências”, muito utilizadas na época e com as quais o pecador compraria seu perdão.
A cerimônia, com a chefe de Governo conservadora, o presidente Frank-Walter Steinmeier e vários líderes políticos e religiosos, foi marcada para a tarde na igreja de Todos os Santos e marcará o fim do jubileu. A data é celebrada há um ano pelos protestantes do mundo todo.
Foi na porta desta igreja gótica que aconteceu um dos maiores terremotos teológicos do cristianismo, quando um crítico dos abusos da instituição papal e do culto aos santos questionou a Igreja Católica.
Em 31 de outubro de 1517, o clérigo e teólogo Martinho Lutero pendurou no local sua “Disputa” mais conhecida, sob o nome “95 teses”, o texto fundador da Reforma protestante que marcou sua ruptura com o catolicismo.
Lutero também foi um dos primeiros a escrever em língua alemã e o autor da primeira tradução da Bíblia em língua vernácula.
Martinho Lutero revolucionou o conceito de “salvação”, ao afirmar que o crente ganharia seu espaço no céu somente pela graça de Deus, e não pelo comércio das “indulgências”, muito utilizadas na época e com as quais o pecador compraria seu perdão.
ESTÁ NO AR A REVISTA LITERÁRIA EISFLUÊNCIAS
A edição 8 traz poetas de 13 países, inclusive do Brasil e Portugal.
A poeta Camila Gomes, premiada em diversos concursos nacionais e com livro previsto pela Editora Felinas é destaque com o poema Água: essência da vida!
Leia em: http://www.carmovasconcelos-fenix.org/revista/eisFluencias/informacoes-32.htm
A poeta Camila Gomes, premiada em diversos concursos nacionais e com livro previsto pela Editora Felinas é destaque com o poema Água: essência da vida!
Leia em: http://www.carmovasconcelos-fenix.org/revista/eisFluencias/informacoes-32.htm
REVISTA LITERÁRIA HELENA VOLTA REFORMULADA
A
Secretaria de Estado da Cultura e a Biblioteca Pública do Paraná acabam
de lançar a edição de número 6 da revista de artes e cultura Helena.
Após um período fora de circulação, a publicação trimestral retorna
totalmente reformulada — com formato diferente, ensaios de fôlego e mais
conteúdo de âmbito nacional. A essência do projeto, no entanto, se
mantém. Além de colocar o Paraná em diálogo com o resto do país, a
revista busca cumprir uma missão nem sempre compreendida: a de valorizar
o jornalismo cultural em um momento de profundas transformações da
atividade.
Assinados por colaboradores de diferentes regiões do Brasil, os textos da “nova” Helena têm em comum um olhar sincrônico, que entrecruza o presente, o passado e o futuro para compreender o mundo de hoje. Maria Amélia Mello, uma das editoras mais importantes do país (trabalhou diretamente com nomes como Ferreira Gullar, Campos de Carvalho e Rachel de Queiroz), reconta sua longa trajetória profissional para falar do momento atual do mercado de livros. Após uma viagem pela Inglaterra, Alexandre Matias explica por que o rock revolucionário dos anos 1960 virou música clássica no século XXI. José Carlos Fernandes resgata a história quase esquecida da editora curitibana Grafipar, responsável por publicar uma série de revistas transgressoras e pioneiras.
Luís Augusto Fischer apresenta uma nova leitura de O amanuense Belmiro, trazendo o romance octogenário de Cyro dos Anjos para o contexto atual. João Varella traça um perfil da cineasta Anna Muylaert na tentativa de entender sua recente guinada politizada. Eduardo Macarios mostra, por meio de fotos, a diversidade arquitetônica dos museus de Curitiba — do histórico Guido Viaro ao futurista MON. Silviano Santiago evoca Guimarães Rosa e Pasolini para enaltecer o “saber vaga-lume” (errante, inapreensível e resistente à máquina totalitária).
Alex Antunes comenta a polarização política em voga — e aponta seus primeiros sinais de desgaste. Ronaldo Bressane entrevista Felipe Hirsch, diretor teatral que se diz patrulhado por militantes tanto de esquerda quanto de direita. Marcelo Mirisola imagina Borges e Cortázar discutindo nas redes socais (para depois afirmar que a boa literatura está acima dos interesses e paixões). E Fernando Ceylão reflete sobre os famigerados “limites do humor”. A edição de reestreia ainda traz um poema de Zulmira Ribeiro Tavares, um conto de Maria Valéria Rezende, HQ de DW Ribastki inspirada na obra do escritor Manoel Carlos Karam e dezenas de ilustrações de artistas dos mais diferentes estilos (Bennet, André Dhamer, Carolina Vigna, Hallina Brandão, Marcelo Cipis, Moara Brasil, André Kitagawa, Augusto Meneghin).
Batizada em homenagem à escritora paranaense Helena Kolody (1912-2004), a revista tem tiragem de mil exemplares e distribuição gratuita na Biblioteca Pública do Paraná e nas bibliotecas e escolas de ensino médio do Paraná, além de pontos de cultura de Curitiba. Também é enviada por correio para jornalistas, escritores, acadêmicos e artistas gráficos de todo o Brasil. Para ler online, acesse www.helena.pr.gov.br.
Serviço:
Revista Helena número 6
Distribuição gratuita na Biblioteca Pública do Paraná (Rua Cândido Lopes, 133, Centro — Curitiba)
Site: www.helena.pr.gov.br.
Mais informações: (41) 3221-4911.
Assinados por colaboradores de diferentes regiões do Brasil, os textos da “nova” Helena têm em comum um olhar sincrônico, que entrecruza o presente, o passado e o futuro para compreender o mundo de hoje. Maria Amélia Mello, uma das editoras mais importantes do país (trabalhou diretamente com nomes como Ferreira Gullar, Campos de Carvalho e Rachel de Queiroz), reconta sua longa trajetória profissional para falar do momento atual do mercado de livros. Após uma viagem pela Inglaterra, Alexandre Matias explica por que o rock revolucionário dos anos 1960 virou música clássica no século XXI. José Carlos Fernandes resgata a história quase esquecida da editora curitibana Grafipar, responsável por publicar uma série de revistas transgressoras e pioneiras.
Luís Augusto Fischer apresenta uma nova leitura de O amanuense Belmiro, trazendo o romance octogenário de Cyro dos Anjos para o contexto atual. João Varella traça um perfil da cineasta Anna Muylaert na tentativa de entender sua recente guinada politizada. Eduardo Macarios mostra, por meio de fotos, a diversidade arquitetônica dos museus de Curitiba — do histórico Guido Viaro ao futurista MON. Silviano Santiago evoca Guimarães Rosa e Pasolini para enaltecer o “saber vaga-lume” (errante, inapreensível e resistente à máquina totalitária).
Alex Antunes comenta a polarização política em voga — e aponta seus primeiros sinais de desgaste. Ronaldo Bressane entrevista Felipe Hirsch, diretor teatral que se diz patrulhado por militantes tanto de esquerda quanto de direita. Marcelo Mirisola imagina Borges e Cortázar discutindo nas redes socais (para depois afirmar que a boa literatura está acima dos interesses e paixões). E Fernando Ceylão reflete sobre os famigerados “limites do humor”. A edição de reestreia ainda traz um poema de Zulmira Ribeiro Tavares, um conto de Maria Valéria Rezende, HQ de DW Ribastki inspirada na obra do escritor Manoel Carlos Karam e dezenas de ilustrações de artistas dos mais diferentes estilos (Bennet, André Dhamer, Carolina Vigna, Hallina Brandão, Marcelo Cipis, Moara Brasil, André Kitagawa, Augusto Meneghin).
Batizada em homenagem à escritora paranaense Helena Kolody (1912-2004), a revista tem tiragem de mil exemplares e distribuição gratuita na Biblioteca Pública do Paraná e nas bibliotecas e escolas de ensino médio do Paraná, além de pontos de cultura de Curitiba. Também é enviada por correio para jornalistas, escritores, acadêmicos e artistas gráficos de todo o Brasil. Para ler online, acesse www.helena.pr.gov.br.
Serviço:
Revista Helena número 6
Distribuição gratuita na Biblioteca Pública do Paraná (Rua Cândido Lopes, 133, Centro — Curitiba)
Site: www.helena.pr.gov.br.
Mais informações: (41) 3221-4911.
EDITAL PRO VERDE DIVULGA PROJETOS SELECIONADOS EM LONDRINA
http://www2.londrina.pr.gov.br/jornaloficial/images/stories/jornalOficial/jornal_3377_assinado.pdf
SECRETARIA DO TRABALHO PASSA A EMITIR CARTEIRAS DE TRABALHO EM LONDRINA
O prefeito de Londrina, Marcelo Belinati, participou na manhã de ontem (30), da solenidade de lançamento da confecção da carteira
profissional de trabalho que passará a ser feita, a partir de hoje (31), na Secretaria Municipal do Trabalho, Emprego e Renda
(SMTER), na Rua Pernambuco, 162.
Atualmente, o procedimento é realizado apenas na Delegacia do Trabalho.
A previsão inicial é de que sejam confeccionadas cerca de 500 carteiras profissionais por mês na SMTER. O agendamento do horário de atendimento para a emissão da carteira deve ser feito pelo site www.londrina.pr.gov.br/trabalho, no botão Carteira de Trabalho. O sistema já está disponível para realização do agendamento.
A Secretaria do Trabalho fica na Rua Pernambuco, 162 Londrina PR
Atualmente, o procedimento é realizado apenas na Delegacia do Trabalho.
A previsão inicial é de que sejam confeccionadas cerca de 500 carteiras profissionais por mês na SMTER. O agendamento do horário de atendimento para a emissão da carteira deve ser feito pelo site www.londrina.pr.gov.br/trabalho, no botão Carteira de Trabalho. O sistema já está disponível para realização do agendamento.
A Secretaria do Trabalho fica na Rua Pernambuco, 162 Londrina PR
CAETANO FALA SOBRE VETO A SEU SHOW EM ACAMPAMENTO
Proibido
de fazer um show na ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto
(MTST) em um terreno em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, o
cantor Caetano Veloso criticou a decisão da Justiça e disse que esta
foi a primeira vez desde a redemocratização do País que ele foi impedido
de cantar.
"No período democrático creio que não. É a primeira vez (que sou impedido de cantar). Eu vivi o período oficialmente não democrático, não é bom para mim ser impedido de cantar", disse o cantor na noite desta segunda-feira, 30, na ocupação que reúne cerca de 8 mil famílias em um terreno particular no bairro Planalto, próximo ao km 21 da Rodovia Anchieta.
Um palco com estrutura de madeira e cobertura de lona havia sido montado para receber Caetano. Centenas de sem-teto aguardavam o cantor, que chegou ao local pouco antes das 19 horas, seguido por outros artistas, como as atrizes Letícia Sabatella, Sônia Braga, Alinne Moraes e Paula Lavigne e os cantores Crioulo e Emicida. Luzes coloridas foram acesas e rojões anunciaram o que seria um espetáculo público e gratuito. Mas o show não aconteceu.
"No período democrático creio que não. É a primeira vez (que sou impedido de cantar). Eu vivi o período oficialmente não democrático, não é bom para mim ser impedido de cantar", disse o cantor na noite desta segunda-feira, 30, na ocupação que reúne cerca de 8 mil famílias em um terreno particular no bairro Planalto, próximo ao km 21 da Rodovia Anchieta.
Um palco com estrutura de madeira e cobertura de lona havia sido montado para receber Caetano. Centenas de sem-teto aguardavam o cantor, que chegou ao local pouco antes das 19 horas, seguido por outros artistas, como as atrizes Letícia Sabatella, Sônia Braga, Alinne Moraes e Paula Lavigne e os cantores Crioulo e Emicida. Luzes coloridas foram acesas e rojões anunciaram o que seria um espetáculo público e gratuito. Mas o show não aconteceu.
DRUMMOND 115
Moderno, homem de gestos intimistas, musicado por Villa
Lobos e com versos sempre na boca do povo, Carlos Drummond de Andrade se foi há
30 anos, de tristeza, dias após o falecimento da filha querida.
Hoje, o poeta das pedras no caminho e do anjo torto, faria
115 anos!!! Destaco o trecho final de A
PROCURA DA POESIA!!! Salve Drummond e a literatura brasileira!
Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível que lhe deres:
Trouxeste a chave?
Repara:
ermas de melodia e conceito
elas se refugiaram na noite, as palavras.
Ainda úmidas e impregnadas de sono,
rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
e te pergunta, sem interesse pela resposta,
pobre ou terrível que lhe deres:
Trouxeste a chave?
Repara:
ermas de melodia e conceito
elas se refugiaram na noite, as palavras.
Ainda úmidas e impregnadas de sono,
rolam num rio difícil e se transformam em desprezo.
(...) Pois de tudo fica um pouco.
Fica um pouco de teu queixo
no queixo de tua filha.
De teu áspero silêncio
um pouco ficou, um pouco
nos muros zangados,
nas folhas, mudas, que sobem.
Ficou um pouco de tudo
no pires de porcelana,
dragão partido, flor branca,
ficou um pouco
de ruga na vossa testa,
retrato.
no pires de porcelana,
dragão partido, flor branca,
ficou um pouco
de ruga na vossa testa,
retrato.
(...) E de tudo fica um pouco.
Oh abre os vidros de loção
e abafa
o insuportável mau cheiro da memória.
Oh abre os vidros de loção
e abafa
o insuportável mau cheiro da memória.
(Resíduo)
Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira do Mato Dentro - MG, em 31 de outubro de 1902. De uma família de fazendeiros em decadência, estudou na cidade de Belo Horizonte e com os jesuítas no Colégio Anchieta de Nova Friburgo RJ, de onde foi expulso por "insubordinação mental". De novo em Belo Horizonte, começou a carreira de escritor como colaborador do Diário de Minas, que aglutinava os adeptos locais do incipiente movimento modernista mineiro.
Ante a insistência familiar para que obtivesse um diploma, formou-se em farmácia na cidade de Ouro Preto em 1925. Fundou com outros escritores A Revista, que, apesar da vida breve, foi importante veículo de afirmação do modernismo em Minas. Ingressou no serviço público e, em 1934, transferiu-se para o Rio de Janeiro, onde foi chefe de gabinete de Gustavo Capanema, ministro da Educação, até 1945. Passou depois a trabalhar no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional e se aposentou em 1962. Desde 1954 colaborou como cronista no Correio da Manhã e, a partir do início de 1969, no Jornal do Brasil.
O modernismo não chega a ser dominante nem mesmo nos primeiros livros de Drummond, Alguma poesia (1930) e Brejo das almas (1934), em que o poema-piada e a descontração sintática pareceriam revelar o contrário. A dominante é a individualidade do autor, poeta da ordem e da consolidação, ainda que sempre, e fecundamente, contraditórias. Torturado pelo passado, assombrado com o futuro, ele se detém num presente dilacerado por este e por aquele, testemunha lúcida de si mesmo e do transcurso dos homens, de um ponto de vista melancólico e cético. Mas, enquanto ironiza os costumes e a sociedade, asperamente satírico em seu amargor e desencanto, entrega-se com empenho e requinte construtivo à comunicação estética desse modo de ser e estar.
Vem daí o rigor, que beira a obsessão. O poeta trabalha sobretudo com o tempo, em sua cintilação cotidiana e subjetiva, no que destila do corrosivo. Em Sentimento do mundo (1940), em José (1942) e sobretudo em A rosa do povo (1945), Drummond lançou-se ao encontro da história contemporânea e da experiência coletiva, participando, solidarizando-se social e politicamente, descobrindo na luta a explicitação de sua mais íntima apreensão para com a vida como um todo. A surpreendente sucessão de obras-primas, nesses livros, indica a plena maturidade do poeta, mantida sempre.
Várias obras do poeta foram traduzidas para o espanhol, inglês, francês, italiano, alemão, sueco, tcheco e outras línguas. Drummond foi seguramente, por muitas décadas, o poeta mais influente da literatura brasileira em seu tempo, tendo também publicado diversos livros em prosa.
Em mão contrária traduziu os seguintes autores estrangeiros: Balzac (Les Paysans, 1845; Os camponeses), Choderlos de Laclos (Les Liaisons dangereuses, 1782; As relações perigosas), Marcel Proust (La Fugitive, 1925; A fugitiva), García Lorca (Doña Rosita, la soltera o el lenguaje de las flores, 1935; Dona Rosita, a solteira), François Mauriac (Thérèse Desqueyroux, 1927; Uma gota de veneno) e Molière (Les Fourberies de Scapin, 1677; Artimanhas de Scapino).
Alvo de admiração irrestrita, tanto pela obra quanto pelo seu comportamento como escritor, Carlos Drummond de Andrade morreu no Rio de Janeiro RJ, no dia 17 de agosto de 1987, poucos dias após a morte de sua filha única, a cronista Maria Julieta Drummond de Andrade.
segunda-feira, 30 de outubro de 2017
SESC SP DEBATE A OBRA DE CONCEIÇÃO EVARISTO
O Clube da Leitura do Sesc Sorocaba realiza em novembro o encontro
"Palavras de Conceição Evaristo", nos dias 4 e 18, sábados, às 16h, na
biblioteca. A atividade gratuita faz parte da programação especial do
mês de novembro que contempla o projeto "Iorubrá - Quilombo: Cultura,
Território e Resistência" e será mediada pela crítica literária Francine
Ramos. Serão oferecidas vagas limitadas, para interessados a partir dos
12 anos.
O objetivo é conhecer, refletir e discutir as obras da escritora Conceição Evaristo , uma das principais expoentes da literatura Brasileira e Afro-Brasileira atualmente.
Alimente a Mente
Além dos livros de Conceição Evaristo, as indicações de leitura do programa de incentivo à leitura do Sesc Sorocaba "Alimente a mente" neste mês de novembro são obras que trazem a cultura Quilombola e os questionamentos que envolvem a luta pelo direito de propriedade das terras onde as comunidades estão inseridas.
Iorubrá
Em novembro, o Sesc Sorocaba apresenta o projeto "Iorubrá - Quilombo: Cultura, Território e Resistência". O objetivo é contextualizar a diversidade como identidade, a pluralidade como raiz e a expressão híbrida das comunidades de negros e brancos como parte fundamental da cultura popular brasileira, por meio de espetáculos, bate-papos, shows, narração de histórias, entre outras atividades.
O objetivo é conhecer, refletir e discutir as obras da escritora Conceição Evaristo , uma das principais expoentes da literatura Brasileira e Afro-Brasileira atualmente.
Alimente a Mente
Além dos livros de Conceição Evaristo, as indicações de leitura do programa de incentivo à leitura do Sesc Sorocaba "Alimente a mente" neste mês de novembro são obras que trazem a cultura Quilombola e os questionamentos que envolvem a luta pelo direito de propriedade das terras onde as comunidades estão inseridas.
Iorubrá
Em novembro, o Sesc Sorocaba apresenta o projeto "Iorubrá - Quilombo: Cultura, Território e Resistência". O objetivo é contextualizar a diversidade como identidade, a pluralidade como raiz e a expressão híbrida das comunidades de negros e brancos como parte fundamental da cultura popular brasileira, por meio de espetáculos, bate-papos, shows, narração de histórias, entre outras atividades.
JUSTIÇA PROÍBE SHOW DE CAETANO EM ACAMPAMENTO
A 2ª Vara da Fazenda Pública de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, proibiu a realização de show do cantor Caetano Veloso em acampamento do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) na cidade, que estava programado para começar às 19h30 desta segunda-feira (30).
A decisão da juíza Ida Inês Del Cid foi motivada por uma ação civil pública apresentada pelo Ministério Público estadual, que pediu a interdição do show sob pena de multa de R$ 500 mil. Caetano chegou ao local por volta das 19 hs.
Del Cid alegou que o local "não possui estrutura a suportar show, mormente para artistas da envergadura de Caetano Veloso".
"Seu brilhantismo atrairá muitas pessoas para o local, o que certamente colocaria em risco estas mesmas, porque, como ressaltado, não há estrutura para shows, ainda mais, de artista tão querido pelo público, por interpretar canções lindíssimas, com voz inigualável", fundamentou a juíza.
domingo, 29 de outubro de 2017
LEWIS HAMILTON É CAMPEÃO NO MÉXICO
Mesmo em uma corrida atípica, com o britânico Lewis Hamilton ficando em 9º lugar, o piloto britânico conquistou seu tetracampeonato na Fórmula 1 neste domingo (29) no México.
A definição do título ocorreu logo na primeira volta, segundos após a largada, quando Max Verstappen, da Red Bull, que venceu o Grande Prêmio mexicano, Sebastian Vettel, da Ferrari, e Hamilton tentaram uma série de ultrapassagens, mas se tocaram por diversas vezes.
O resultado foi Verstappen vencendo sua segunda prova na temporada, Vettel tendo que parar nos boxes para trocar a asa dianteira e caindo para a penúltima posição e o britânico com um pneu furado no carro despencando para último.
Depois de uma primeira metade da prova com problemas, Hamilton começou a ganhar posições enquanto Vettel já estava entre os 10 primeiros. No fim, Vettel terminou em 4º, em um resultado que não foi suficiente para tirar o título da Mercedes.
O pódio foi completado por Valtteri Bottas, da Mercedes, e Kimi Raikkonen, da Ferrari.
Com a conquista deste domingo, Hamilton entrou no seleto grupo dos pilotos que conquistaram quatro títulos na mais importante categoria do automobilismo. Antes dele, apenas Vettel e Alain Prost conquistaram essa quantidade de títulos e só Juan Manuel Fangio, com cinco, e Michael Schumacher, com sete, tem mais conquistas.
MATÉRIA DO UOL DESTACA HAMILTON ENTRE OS MELHORES DA ISTÓRIA DA F1
https://esporte.uol.com.br/f1/ultimas-noticias/2017/10/29/perto-do-tetra-hamilton-ja-esta-entre-melhores-da-historia-para-rivais.htm
Prestes a se tornar
apenas o quinto piloto na história da F1 a conquistar quatro títulos
mundiais, Lewis Hamilton está conseguindo algo raro na categoria: se
tornou uma unanimidade no paddock. Tanto que até o rival Fernando
Alonso... - Veja mais em
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Will Taylor-Medhurst/Getty Images
Lewis Hamilton comemora vitória no GP do Japão, em Suzuka Imagem: Will
Taylor-Medhurst/Getty Images
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Julianne Cerasoli
Do UOL, na Cidade do México (MEX)
29/10/2017 04h00
Prestes... - Veja mais em
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sábado, 28 de outubro de 2017
MINC AVALIA INSCRIÇÃO DOS TERREIROS COMO PATRIMÔNIO CULTURAL
Ministro Sérgio Sá Leitão se reuniu com líderes de comunidades tradicionais de terreiros (Foto: Janine Moraes/Ascom MinC) |
O Ministério da Cultura (MinC) vai encaminhar pedido de reconhecimento
do candomblé e da umbanda como patrimônio cultural do Brasil. O anúncio
foi feito pelo ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, nesta sexta-feira
(27), no Rio de Janeiro, durante encontro com líderes de comunidades
tradicionais de terreiros.
O ministro
participou do debate "O lugar da tolerância religiosa e da religiosidade
de matriz africana nas políticas culturais", organizado por líderes de
comunidades tradicionais, que apresentaram uma agenda com sete propostas
dos terreiros. Sá Leitão anunciou também a constituição de um grupo de
trabalho integrado por representantes do MinC, de entidades vinculada e
das comunidades tradicionais de terreiros para dar encaminhamento à
agenda.
O reconhecimento de uma manifestação
como patrimônio brasileiro é feito pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Os líderes religiosos também
pediram a inscrição do candomblé e da umbanda como patrimônio mundial.
Sá Leitão disse que o grupo de trabalho vai cuidar do encaminhamento do
processo na Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a
Cultura (Unesco).
O debate reuniu cerca de
100 pessoas ligadas às religiões de matriz africana. Após receber a
pauta das comunidades de terreiro, Sá Leitão disse que a missão do MinC é
contemplar a diversidade cultural e a pluralidade do país. "Minha visão
sobre cultura e sobre sociedade é a visão da diversidade e da
pluralidade. A gente precisa construir uma sociedade realmente
democrática e inclusiva no Brasil, com espaço para todos,
independentemente do credo, da ideologia e da cor. Ainda temos a
caminhar nessa direção", afirmou.
Na agenda
das comunidades, além do reconhecimento do candomblé e da umbanda como
patrimônio histórico, estão inclusão dos terreiros nas políticas
públicas culturais, adoção do conhecimento e dos elementos afro nas
escolas, implantação de plataforma de identificação das comunidades de
terreiros para criar uma rede de cultura e negócio entre elas, realizar
pesquisa nacional das comunidades tradicionais de terreiros e promover a
integração das comunidades brasileiras com terreiros internacionais.
"Entendemos que grande parte da cultura que existe hoje no nosso país
nasceu dentro das comunidades de terreiros. A gente tem o afoxé, o samba
de roda, o jongo, a culinária, o artesanato, a capoeira. Estamos
fazendo uma mobilização de fortalecimento e capacitação da nossa
cultura. Por isso, são necessárias políticas públicas voltadas para a
cultura produzida dentro das comunidades de terreiro", disse Rogério
Humbono, presidente do Instituo Onikoja.
Além
de criar o grupo de trabalho, Sá Leitão disse que recorrerá aos
ministros Mendonça Filho (Educação) e Aloysio Nunes Ferreira (Relações
Exteriores) para tratar das propostas que envolvem a rede de ensino e
relações com as comunidades internacionais de terreiros,
respectivamente.
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura