Nascido em Salvador (BA) em 8 de outubro de 1932, Eduardo Mattos
Portella integrou o gabinete civil do presidente Juscelino Kubitschek,
foi ministro da Educação no governo João Figueiredo e secretário de
Estado de Cultura do Rio de Janeiro.
Também coordenou a pasta de Educação, Cultura e Comunicação da Comissão
de Estudos para a Constituição de 1988 e foi presidente da Conferência
Mundial da Unesco de 1997 a 1999.
Sexto ocupante da cadeira 27 da ABL, cujo patrono é Antônio Peregrino
Maciel Monteiro, ele tomou posse na entidade em outubro de 1981.
De 1952 a 1954, em Madri, estudou Filologia, Romanística, Crítica
Literária, Estilística e Filosofia. Continuou seus estudos em Paris, no
Collège de France e na Sorbonne; e em Roma.
O primeiro livro foi publicado em 1953. A obra "Aspectos de la poesía
brasileña contemporânea" era uma tese originalmente apresentada na I
Jornada de Lengua y Literatura Hispanoamericana, em Salamanca, na
Espanha.
Um dos temas preferidos como autor foi a cultura e o poder. Na editora
Tempo Brasileiro, criada e digirida por ele, publicou livros como "O
intelectual e o poder", com ensaios.
Após o bacharelado em Ciências Jurídicas e Socais pela Universidade
Federal de Pernambuco, em 1955, completou o doutorado em Letras pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 1970.
Em 1979, foi Ministro de Estado da Educação, Cultura e Desportos. Foi
quando disse a frase: "Não sou ministro, estou ministro".
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