História
Durante o século III, Jorge de Anicii era um guerreiro da Capadócia (Turquia) e foi soldado do exército do Imperador Diocleciano, conhecido por perseguir cristãos. Filho de pais cristãos, Jorge converteu-se ao Cristianismo ainda na infância, mudou-se para a Palestina com sua mãe, após a morte de seu pai. Entrou para o serviço militar romano e destacou-se por sua coragem, inteligência e força física.Entretanto, Jorge não podia aceitar o posicionamento anticristão de Deocleciano. O militar chegou a afrontar diretamente o Imperador, ao defender a figura de Jesus Cristo. Foi, por isso, perseguido, preso e ameaçado para que renunciasse a sua fé e seu amor por Cristo. Tendo se negado a abdicar de suas convicções, foi degolado na Palestina no dia 23 de abril de 303.
Muitas lendas foram criadas sobre os feitos de São Jorge. Entre elas, a mais famosa relata seu duelo com um dragão, no intuito de defender possíveis vítimas de seus ataques. A cena compõe a imagem que o representa atualmente, na qual o vemos montado sobre um cavalo branco, vestido com sua armadura, segurando uma lança que atravessa o corpo do dragão.
No Brasil
O culto ao santo chegou ao Brasil com a colonização portuguesa. Na época, Dom João I decretou obrigatório o uso da imagem de São Jorge nas procissões de Corpus Christi. Mais tarde, no ano de 1969, a reforma do calendário litúrgico realizada pelo papa Paulo VI tornou opcional a observância do Dia de São Jorge.Para a igreja, não havia documentação histórica necessária, apenas relatos para fundamentar a data.
No Brasil, São Jorge dispõe de certa popularidade e já foi inclusive cantado por artistas da música popular brasileira, como Jorge Bem Jor, Fernanda Abreu e Caetano Veloso.
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