Pela primeira vez, o gol mais bonito do ano não vem da elite do futebol
mundial. Apoiado por uma forte campanha nas redes sociais, o brasileiro
Wendell Lira saiu do modesto Campeonato Goiano, onde brilhou com uma
meia bicicleta pelo ainda mais modesto Goianésia, para brilhar em
Zurique.
Em uma eleição aberta com mais de 1,6 milhão de votantes, ele
bateu Messi, Tevez e outros figurões, venceu o prêmio Puskas na festa de
gala da Fifa e fez história.
O título do brasileiro é simbólico. Antes dele, a honraria só havia sido
dada a gols marcados em campeonatos de ponta. Foi na Copa do Mundo, por
exemplo, que James Rodriguez trilhou seu caminho para ganhar a disputa
no ano passado. O mais longe do topo que o prêmio Puskas chegou desde
2009, quando foi criado, foi o Brasileirão (com Neymar, em 2011) e o
Campeonato Turco (com Stoch, em 2012)
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