Morreu na madrugada desta quinta-feira (26) o escritor, jornalista e
crítico literário Hélio Pólvora. A informação foi confirmada pelo
presidente da Academia de Letras da Bahia, Aramis Ribeiro Costa.
Para o poeta e integrante da Academia de Letras da Bahia, Luís Antônio
Cajazeira Ramos, Hélio Pólvora é um dos contistas mais importantes da
atualidade.
"A Bahia perde a maior expressão das letras da atualidade. Sem dúvida, o
maior contista, além de ser destacado como crítico, cronista,
jornalista, editor e com uma longa militância na imprensa nacional. É o
maior contista brasileiro da atualidade”, diz Cajazeira Ramos.
Hélio Pólvora de Almeida nasceu em 1928, em Itabuna, na Bahia. Em 1953,
mudou-se para o Rio de Janeiro, onde morou por 30 anos. Nesse período, o
escritor iniciou a carreira literária e atividade jornalística, que
prosseguiram, depois de 1984, na Bahia (nas cidades de Itabuna, Ilhéus e
Salvador).
A estreia literária ocorreu com a publicação Os Galos da Aurora (1958,
reeditado em 2002, com texto definitivo). Mais de 25 títulos de obras de
ficção e crítica literária, além de participação em dezenas de
antologias nacionais e estrangeiras, foram publicados. Hélio Pólvora
também possui contos traduzidos em espanhol, inglês, francês, italiano,
alemão e holandês.
O escritor passou a morar em Salvador no ano de 1990. Eleito para a
Cadeira 29 da Academia de Letras da Bahia, fez parte também da Academia
de Letras do Brasil (sede em Brasília, DF), onde ocupa a cadeira 13, que
tem como patrono Graciliano Ramos. Pertenceu ainda à Academia de Letras
de Ilhéus. Hélio Pólvora atuava como cronista do jornal A Tarde há mais
de oito anos.
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