Após consagrar-se como solista, Bashmet partiu para a regência, quando, em 1986, decidiu fundar sua própria orquestra de câmara: os Solistas de Moscou. A primeira formação do grupo durou sete anos – mas um desacordo entre os músicos, que queriam residir fora da Rússia, e Bashmet, que sempre prezou pela estreita relação entre a música e seu país, acabou num desmanche da orquestra.
Hoje, o grupo é formado por alguns dos mais promissores jovens instrumentistas egressos do prestigiado Conservatório de Moscou – mesma escola pela qual passou Bashmet.
Na Sala São Paulo, em cada data é apresentado um repertório diferente. No dia 25, interpreta-se a Suíte Holberg, de Grieg, a Sonata arpeggione e A morte e a donzela (em arranjo de Mahler), de Schubert, e Senza volta, de Igor Raykhelso. No dia seguinte, é a vez da famosa Serenata nº 13, Eine kleine Nachtmusik, de Mozart, o Andante cantabile e a Serenata em dó maior de Tchaikovsky, a Serenata de Dvorák, e Kol Nidrei, de Bruch, em arranjo para viola.
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