sábado, 5 de abril de 2014

A TRAJETÓRIA DE JOSÉ WILKER

Cearense de Juazeiro do Norte, começou trabalhando como locutor de rádio. Aos 19 anos, mudou-se para o Rio de Janeiro. Chegou a estudar Sociologia, mas abandonou o curso para se dedicar definitivamente ao teatro. Fez sua estreia no cinema no filme "A falecida", em 1965, apesar de seu nome não ter aparecido nos créditos.

Foram muitos os personagens de sucesso de Wilker no cinema - ele atuou em 49 filmes - e na televisão. Em "Dona Flor e seus dois maridos", em 1976, ele imortalizou o personagem Vadinho, inspirado no romance de Jorge Amado. O filme foi a maior bilheteria do cinema nacional até 2010. No mesmo ano, participou do longa "Xica da Silva". Trabalhou também em "Bye Bye Brasil", em 1979, e ficou marcado por papéis emblemáticos como o político Tenório Cavalcanti em "O homem da capa preta" e Antonio Conselheiro em "A Guerra de Canudos".




Em 1976, ele viveu o protagonista da novela "Anjo mau", de Cassio Gabus Mendes. Em 1985, viveu o inesquecível Roque Santeiro, da novela homônima exibida na TV Globo. E marcou presença nas duas versões da novela "Gabriela", vivendo o visionário Mundinho Falcão na primeira versão, de 1975, e o coronel Jesuíno no remake exibido em 2012. Nesta segunda, seu bordão "vou lher usar" fez muito sucesso.

Mas o bordão mais conhecido de um personagem de Wilker foi o "felomenal" de Giovanni Improtta, um divertido contraventor cheio de manias. O sucesso foi tanto que ganhou um filme só para ele em 2011.

Também na TV Globo, deixou sua marca na direção em programas como o humorístico "Sai de Baixo" (1996) e as novelas "Louco Amor" (1983), de Gilberto Braga, e "Transas e Caretas" (1984), de Lauro César Muniz. Trabalhou também na TV Manchete, dirigindo duas novelas em que também atuava: "Carmem" (1987), de Gloria Perez, e "Corpo Santo" (1987), de José Louzeiro.




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