Casado há mais de 50 anos com a atriz Nicette Bruno, ele ficou famoso
por seus inúmeros trabalhos em novelas, entre as quais “Plumas e
paetês” (1980), “Roda de fogo” (1986) e “O dono do mundo” (1991). Ele
também participou de filmes como “Rio zona norte” (1957), “O grande
momento” (1958), “Gabriela, cravo e canela” (1983) e “Para viver um
grande amor” (1983).
Paulo Goulart morou em Curitiba por um período onde teve o filho, o também ator Paulo Goulart Filho, conhecido como Paulinho.
Bastante seguidor da doutrina espírita, o ator participava de eventos na religião e fez parte do elenco do filme "Nosso Lar".
Biografia
Paulo Afonso Miessa nasceu em 9 de janeiro de 1933 em Ribeirão Preto,
no interior de São Paulo. Seu sobrenome artístico --Goulart-- veio de
seu tio, o radialista Airton Goulart.
Mudou-se para São Paulo
para estudar química industrial. "Cheguei até o segundo ano [do curso] e
descobri minha verdadeira vocação. Graças a Deus, o teatro me tirou da
química", disse ele em entrevista, em 2010.
Na capital, fez
teste para locutor na Rádio Tupi --anteriormente, havia trabalhado como
operador de som e locutor de uma rádio fundada por seu pai no interior.
Apesar de não ter passado no teste, foi contratado como ator de rádio
por Oduvaldo Vianna.
Logo começou a aparecer também na
televisão, na TV Tupi. Em 1952, foi contratado pela TV Paulista para
fazer parte da novela "Helena", de Manoel Carlos. No mesmo ano, fez sua
estreia no teatro, na peça "Senhorita Minha Mãe".
Em 1953, fundou
com a atriz Nicette Bruno, que conheceu no período e com quem veio a se
casar em 1954, a companhia Teatro Íntimo Nicette Bruno. Três anos
depois, o casal se mudou para o Rio de Janeiro. Os dois passaram ainda
por Curitiba, até que voltaram a São Paulo na década de 1960.
Em
1969, Goulart estreou na Globo, em "A Cabana do Pai Tomás". No canal,
atuou também em produções como "Verão Vermelho", "Uma Rosa com Amor",
"Plumas e Paetês", "Jogo da Vida", "Transas e Caretas", "Roda de Fogo" e
"Fera Radical".
Teve também passagens pela TV Tupi --lá atuou
em "Éramos Seis" e "Gaivotas"-- e Bandeirantes --fez, por exemplo,
"Chapadão do Bugre"--, voltando à Globo.
Na década de 1990, fez
"O Dono do Mundo" --interpretou o pai de Antonio Fagundes--, "Mulheres
de Areia", "As Pupilas do Senhor Reitor" e "Zazá".
Na década
seguinte, manteve a produtividade e participou de "Esperança",
"América", "Duas Caras", "Cama de Gato" e "Morde e Assopra". Goulart
teve atuações marcantes também em minisséries, como "O Auto da
Compadecida" e "Aquarela do Brasil".
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