sexta-feira, 18 de outubro de 2013

VINICÍUS DE MORAES...

Vinícius de Moraes é como um velho amigo da família e de mim, praticamente desde que nasci (1970).

Veja bem: nosso sobrenome é Moraes.

E ainda criança, tive intenso contato com a obra infantil de Vinicius pelos livros e pelas canções. Arca de Noé I e II e Casa de brinquedos.


Depois, a descoberta da bossa nova e as canções com Jobim, Carlos Lira e Baden Powell, embora fazia muito sucesso suas criações com Toquinho.

E a canção "aquarela" inundava rádios naquele início dos anos 80.

Mergulhei em sua obra poética em empréstimos na Biblioteca Pública de Londrina e conheci: o poeta místico dos primeiros livros; o poeta lírico e da crítica social e enfim; o poeta da paixão, como denominou o biográfo José Castello.


Viajei muito nos anos 90 e morei fora de Londrina por alguns anos, mas nunca abandonei o poetinha. Aliás, descobria suas canções e ligação com vários parceiros e com a cultura brasileira: os afro-sambas com Badinho; A Sinfonia do Alvorada (com Tom); as letras para o mestre Pixinguinha. Meu Deus, quanta magia, quanta beleza.

E o poeta foi além do lirismo e da lenda, quando ganhei pelas mãos do pesquisador Nelson Bravo, a biografia "Vinícius de Moraes, o poeta da paixão".


Cada vez mais, fui penetrando canções e poemas e histórias menos conhecidos do poeta diplomata, que foi expulso do Itamaraty porque se envolveu com música popular.

Vina está no imaginário popular com alguns dos versos mais familiares do nosso povo. Mas é poeta essencial em nossa lírica literária e na música brasileira.

E precisa ser conhecido pelas novas gerações que andam por aí tão carentes de versos de quem preferiu sofrer a viver sem amor...


Aldo Moraes
(Músico e Escritor)
composermoraes@hotmail.com

Mais sobre Vinicius de Moraes:


pt.wikipedia.org/wiki/Vinicius_de_Moraes





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