A
Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) ganhou nesta sexta-feira
(11) o Prêmio Nobel da Paz 2013, por seus "amplos esforços para
eliminar" esses armamentos, principalmente em relação ao seu papel no
conflito da Síria, anunciou o Comitê do Prêmio Nobel da Noruega em Oslo.
"Os
fatos recentes na Síria, onde houve a utilização de armas químicas,
evidenciaram a necessidade de se aumentar os esforços para eliminá-las",
explicou Thorbjoern Jagland, secretário do Comitê do Prêmio Nobel da Noruega.
Com
sede em Haia, a Opaq é a organização encarregada de aplicar a Convenção sobre a
Proibição de Armas Químicas, que entrou em vigor em 1997 e foi assinada por 189
países, decididos em livrar o mundo desse tipo de armamento.
A
Opaq sucede, na relação dos Prêmios Nobel da Paz, a União Europeia (UE),
ganhadora em 2012 do prêmio internacional mais cobiçado do mundo por suas
conquistas para o avanço da paz e da reconciliação na Europa, assim como o
estabelecimento da democracia e dos direitos humanos no velho continente.
Ontem
foi anunciado o Nobel de Literatura, que foi para a contista canadense Alice
Munro.
Na
segunda-feira, os cientistas americanos James E. Rothman e Randy W. Schekman e
o alemão Thomas C. Südhof dividiram o prêmio de Medicina.
Na
terça-feira, o belga François Englert e o britânico Peter Higgs foram
anunciados como os ganhadores do prêmio de Física, por terem descoberto a
existência da partícula subatômica conhecida como Bóson de Higgs.
Na
quarta-feira foi anunciado o último Nobel científico, o de Química, para o
austríaco Martin Karplus, o sul-africano Michael Levitt e o israelense Arieh
Warshel, os três estabelecidos nos Estados Unidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário