O poeta, ensaísta e pesquisador mineiro Affonso Ávila morreu nesta quarta-feira (26) em Belo Horizonte (MG). Ele teve uma parada cardíaca em casa. Segundo a família, ele tratava um enfisema pulmonar e estava com a saúde bastante debilitada.
Considerado um dos mais importantes poetas brasileiros contemporâneos, ele publicou neste ano o livro "Égloga da Maçã" (ed. Ateliê Editorial). É autor de, entre outros, "Discurso da Difamação do Poeta" (1976) e "O Visto e o Imaginado (1990), além de diversos livros sobre o barroco mineiro.
Como ensaísta e poeta, sempre participou das vanguardas artísticas. No começo dos anos 1960, aproximou-se do grupo de poetas concretos de São Paulo e publicou seu primeiro livro de poemas, "Carta do Solo" (1961). No mesmo período, colaborou na revista "Invenção", fundada pelo grupo concretista paulista e dirigida por Cassiano Ricardo, Décio Pignatari, Mário Chamie, Haroldo e Augusto de Campos, entre outros.
Ao lado do poeta Affonso Romano de Sant'Anna, organizou a Semana Nacional de Poesia de Vanguarda, realizada na Universidade Federal de Minas Gerais, em 1963.
Nas décadas de 1970 e 1980, dedicou-se a atividades de levantamento e conservação do patrimônio artístico e arquitetônico das cidades históricas mineiras. Foi um dos criadores do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais
POES
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