Duas décadas depois da Eco-92 (Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento) no Rio de janeiro, acontece a RIO+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Há 20 anos, Cheida esteve lá. E, vai estar novamente. Só que desta vez ele quer levar as suas propostas.
Conferências como esta são eventos das Organizações das Nações Unidas (ONU), portanto, acontecimentos entre representantes de governos, devidamente credenciados. O objetivo principal da Eco-92 era o de conciliar desenvolvimento socioeconômico com a conservação e proteção dos ecossistemas. A Rio+20 pretende renovar o engajamento de líderes mundiais no desenvolvimento sustentável do planeta, debatendo a economia verde e a eliminação da pobreza, tendo como foco a governança internacional na área do desenvolvimento sustentável.
O desafio anterior, contudo, ainda não foi superado: como conciliar desenvolvimento e preservação ambiental? Estes 20 anos mostraram onde está o entrave: é preciso que haja cooperação entre os países afim de que tratados importantes possam ser destravados, começando a funcionar, na prática. Um deles é o Protocolo de Kyoto, que possui metas concretas para a redução dos gases de efeito estufa, condição fundamental para que se possa intervir nas mudanças climáticas em curso. Os Estados Unidos, por exemplo, a maior economia do planeta e a que mais polui, até hoje não se submeteram às suas diretrizes. Por isso, está na hora de se exigir um acordo global entre os mais de 100 países presentes. Como colocar em marcha os mecanismos, protocolos, agendas e outros acordos que já vigoram em um ou outro país?
Como realizar um acordo internacional que torne possível aos países fazer a transição para a economia verde? Como desenvolver um sistema de menores riscos para nações que investirem em economias instáveis e em democracias ainda pouco ou nada consolidadas, a exemplo do Fundo Verde para o Clima criado em 2010 (U$ 30 trilhões até 2012 e depois U$ 100 trilhões até 2020), que permite estes aportes em países em desenvolvimento com a finalidade de reduzir os GEE? Sair da Rio+20 sem este consenso é torná-la absolutamente inútil.
• PROPOSTAS PARA A RIO+20: COMO FAZÊ-LAS?
As propostas da sociedade civil poderão ser debatidas oficialmente desde que apresentadas por autoridades credenciadas. O deputado Cheida apresentará propostas à delegação do Paraná e ao Ministério do Meio Ambiente do Brasil. A presidente da república e os delegados credenciados pelo governo brasileiro (em geral, ministros de estado)é quem farão as propostas e debaterão, oficialmente, os temas. Mas, em eventos paralelos, a sociedade civil também poderá participar (vide box sobre Ministério do Meio Ambiente do Brasil).
• QUE PROPOSTAS SÃO ESSAS?
São ideias que estamos relacionando, nas diversas reuniões e debates que o mandato está promovendo. Estamos indo às câmaras de vereadores, colégios, universidades e outros locais de estudo e trabalho, incentivando as pessoas a pensarem sobre o assunto.
• A COMISSÃO DE ECOLOGIA E MEIO AMBIENTE DA ASSEMBLEIA TAMBÉM IRÁ TOMAR ALGUMA INICIATIVA?
Estamos propondo aos deputados da Comissão que façamos uma grande e representativa audiência pública sobre o tema, na Assembleia Legislativa, e outras audiências públicas similares em algumas cidades do interior, permitindo que as pessoas se manifestem livremente. Com isso, colheremos ideias para que integrem as proposições da delegação paranaense ao evento.
• COMO ESTAS PROPOSTAS CHEGARÃO ATÉ OS DEBATES?
Elas serão relacionadas e classificadas por temas, integrando as propostas oficiais do Governo do Paraná para o evento. Dessa forma, chegarão aos delegados credenciados pelo governo brasileiro para o evento.
• PARA ONDE LEVAR SUAS PROPOSTAS?
Mande as suas sugestões para o e-mail: rio20@cheida.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário