quinta-feira, 14 de janeiro de 2010




Para Zilda Arns

A noticia ( como pode ? ) veio de longe

E não foi boa ...

Foi num relâmpago

Em algo assim, sem sentido

E o sentimento que ficara não podia e nem pode se definir no verbo

Ora torto, no passado ou num futuro distante.



E por falar em tempos, o futuro seria melhor

Com esta mulher/mãe/avó

Esta criança grande, que se fez médica e cheia de humanidades

Um símbolo de salvação e paz, representado em vidas

E que cabia num nome, um sobrenome que sempre nos dimensiona eternidade e magnitude

E cabia em sua agenda: a esperança, o diálogo e a vida



Sempre a vida, em cada canto

Em cada gesto !










Zilda Arns conheceu o amor

E por isto, deu amor !

E conheceu a esperança, a vida e o coração das pessoas

E assim, era tão cheia de humanidades

E era bem um retrato simples da paz e da compreensão

E sabia das coisas que o povo precisa

E sabia das coisas do povo, em qualquer canto e língua.



Pois há diferenças, será ?, entre povos do mundo

Que o coração não conheça ou num outro olhar, se reconheça

E já saiba, mesmo de antemão ( ? ) .



É por isto que em seu tempo, o tempo foi outro


E ali, naquele reino tão próximo de nós e que viera aquecido de bondades, o que dominou, em todo

segundo, foi a paz, a esperança e a vida !



( Aldo Moraes, 13 de janeiro de 2010 )

composermoraes@hotmail.com

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