domingo, 28 de fevereiro de 2021

PODCASTS LITERÁRIOS É DEBATIDO NA NOVA EDIÇÃO DE CÂNDIDO

 


Está no ar a edição 115 do jornal Cândido, editado pela Biblioteca Pública do Paraná, que acompanha a multiplicação dos podcasts sobre literatura. O jornalista Rodrigo Casarin — ele mesmo um podcaster — mostra como o formato vem tornando o debate literário mais informal e acessível para novos públicos. "Um dos principais trunfos desses programas é, tal qual seu irmão muitíssimo mais velho, o rádio, criar uma proximidade quase familiar com o ouvinte. Nos projetos de maior sucesso, temos a impressão de que estamos num papo com nossos amigos", explica. O especial do mês ainda traz uma seleção de podcasts, produzidos no Paraná e em outros estados, para quem deseja se iniciar nesse universo.

Outros destaques do Cândido de fevereiro: ensaio de Jocê Rodrigues sobre as lições contidas na obra de Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944), transcrições de lives transmitidas durante a 4ª Festa Literária da Biblioteca Pública do Paraná (com Mel Duarte, Xico Sá e Luís Henrique Pellanda) e mais uma série de textos dos vencedores do Prêmio Biblioteca Digital, promovido pela BPP (Isabela Vannucchi, José Roberto Torero, Jacques Fux e Helton Timoteo). A arte da capa é de Everton Leite.

Em razão do fechamento temporário da Biblioteca Pública do Paraná (que segue a orientação do Governo do Estado para o enfrentamento ao coronavírus), a distribuição de exemplares impressos do Cândido está suspensa até o retorno das atividades da instituição. O jornal pode ser lido aqui


https://www.bpp.pr.gov.br/Candido

XV FESTIVAL DE VERÃO DA UFMG




https://www.instagram.com/p/CLndVfel6Sc/?igshid=bmz6x7skojtf
 

SEMINÁRIO: CULTURA E ORÇAMENTO DO PARANÁ PARA POLÍTICAS PÚBLICAS

 A Frente Movimento irá realizar a partir do dia 01 de março, um ciclo de seminários sobre CULTURA E ORÇAMENTO DO ESTADO PARA POLÍTICAS PÚBLICAS. É fundamental e estratégico conhecer o funcionamento da máquina pública, seus mecanismos jurídicos e políticos por meio do estudo. 


Para isso, é decisivo nesse momento mobilizarmos toda a sociedade no sentido de participarem conosco desse aprendizado. Entender o orçamento e os mecanismos de seu funcionamento é imprescindível na luta pela efetividade de políticas públicas (não há cultura sem investimento).


Link de inscrição:

https://forms.gle/BF7jPay3zWfJKexA6


Links de acesso:

YouTube https://www.youtube.com/channel/UCabegFRBrfbqLNBYJCHUZVg


Face book https://www.facebook.com/satedparana


1 Debate 01/03 (10:30hs)


Jandira Feghali e José Maurício Conti

Moderadora: Rita de Cássia Lins e Silva


TEMA: O SETOR CULTURAL NO BRASIL: A LUTA POLÍTICA NACIONAL E A QUESTÃO ORÇAMENTÁRIA


A luta política do Setor Cultural no Brasil se consolidou na primeira metade do século 20 sob a égide do modernismo. O primeiro marco de uma institucionalidade federativa da Cultura foi a criação, em 1937, do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, por Mario de Andrade, lançando as bases para a implantação de políticas públicas para o setor cultural no país que culminam, quase 50 anos depois, na criação do Ministério da Cultura, em 1985. 


Após este advento vieram a Lei Sarney, a Lei Rouanet e diversos outros avanços como a criação da Comissão de Cultura da Câmara Federal, A PEC 150, que estabelece um patamar mínimo de investimento no setor para todas as esferas de governo, o Plano Nacional de Cultura, o Sistema Nacional de Cultura, o Prócultura, que reformula as estruturas de fomento em âmbito nacional e uma serie de implementos que, depois de 2016, foram engavetados e esquecidos. 


O governo Bolsonaro, em 2018, extingue o Ministério da Cultura e o transforma numa Secretaria que se tornou rapidamente em alvo de escarnio e vergonha internacional.

Dentro deste cenário de desmonte dos avanços que foram consensuados através de amplo debate e democraticamente, agora, em tempos de pandemia, a lei Aldir Blanc expôs a precariedade do Sistema Nacional de Cultura e a incapacidade das gestões estaduais de fazerem os recursos chegarem à ponta, reacendendo a mobilização de artistas e produtores de cultura em todo o Brasil. Quais serão os próximos passos?

De que maneira a sociedade civil pode reunir esforços junto aos seus representantes parlamentares para reverter as distorções de investimento no setor cultural?



E a pergunta que não quer calar...



Como podemos chegar a 1.5% de investimento em cultura no estado do Paraná nos próximos 4 anos?

RADIALISTA MILTON PAES MORRE EM LONDRINA POR COVID


 

Morreu nesta sexta-feira (26) o radialista Milton Paes, de 58 anos. O corpo dele foi encontrado na casa onde ele vivia no Jardim Maria Lúcia, na Zona Oeste de Londrina. A informação foi confirmada pelo jornalista Barbosa Neto, proprietário da rádio Brasil Sul AM, onde Milton trabalhava.

Segundo as informações, Milton estava cumprindo isolamento após ser contaminado pela Covid-19. A morte aconteceu por causa de complicações da doença.

O radialista apresentava o programa vespertino “Boa Tarde Brasil Sul” na rádio e era muito conhecido e querido no meio.

CANTORA CLAÚDIA GARCIA MORRE POR COVID 19

 Cantora Cláudia Garcia morre de Covid-19 em Goiânia — Foto: Instagram/Divulgação

Cantora Cláudia Garcia morre de Covid-19 em Goiânia — Foto: Instagram/Divulgação


A cantora Cláudia Garcia, de 49 anos, morreu na madrugada desta sexta-feira (26) em decorrência da Covid-19 após três dias internada em um hospital de Goiânia. Sambista, ela era um dos principais nomes da música em Goiás.

Natural de São Paulo, a sambista chegou a Goiânia em 2010. “Ela sempre fazia apresentações em solo, mas também dividia o palco com convidados. Por conta da pandemia de Covid-19, ela convidava músicos diferentes para se apresentar, pois queria sempre ‘dividir o pão’, ainda mais neste momento difícil. Ela ajudava cantores e músicos”, conta o amigo Xexéu.

Amigos e artistas lamentaram a morte de Cláudia Garcia.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

VIDA INFINDA, POEMA DE LAWRENCE FERLINGHETTI

 

VIDA INFINDA


Infinda a esplêndida vida do mundo
Infindos seus lindos seus vivos seus vívidos
seus lindos seres vivos
ouvindo e vendo pensando e sentindo
dançando e rindo soluçando e ganindo
por tardes infindas infindas noites
de amor e êxtase júbilo e agonia

bebendo e queimando falando e cantando
em infindas Amsterdams da existência
com infindos diálogos animados
sobre infindas xícaras de café
em clubes literários nas manhãs de chuva
Infindos filmes das ruas passando
em carros e trens de desejo
nas infindas trilhas da luz
E infindos cabelos longos dançando
ao som do punk rock e da disco
através de Vias Lácteas meia-noites
até os Paradisos da madrugada

falando e fumando e pensando
do tudo infindo da noite
no alvo leite da noite a luz da noite
Ah sim oh sim o infindo viver e amar
odiar e amar beijar e matar
Infinda a tique-taque respira tritura
máquina-carne da vida
gira-girando através do tempo
Infinda vida e infinda morte
infindo ar e infindo respirar


Tradução de Paulo Leminski (*) a poesia completa e original se espalha por seis páginas e está incluída na antologia "vida sem fim" da editora Brasiliense de 1981 

POESIA BEATNIK: MORRE LAWRENCE FERLINGHETTI

 


Morreu nesta terça-feira (23), aos 101 anos, o poeta norte-americano Lawrence Ferlinghetti, considerado o último grande ícone da "geração beat". Segundo familiares, ele morreu em sua casa, em San Francisco, após lutar por anos contra uma doença no pulmão.

    Além de poeta, Ferlinghetti foi dono da famosa livraria City Lights, que se manifestou sobre a morte de seu fundador.

    "Ferlinghetti foi fundamental na democratização da literatura americana ao criar a primeira livraria do país em 1953, dando início a um movimento para tornar diversos livros de qualidade baratos amplamente disponíveis. Por mais de 60 anos, aqueles que de nós que trabalharam com ele na City Lights foram inspirados por seu conhecimento e amor pela literatura, por sua coragem na defesa da correta liberdade de expressão, e seu papel vital como um embaixador da cultura norte-americana", diz a postagem nas redes sociais.

    Entre suas maiores obras está "A Coney Island of the Mind", de 1958, um dos livros de poesias mais vendidos da história dos EUA e considerado um dos mais importantes de sua geração. 

Fonte: (ANSA).

DIRETRIZES LEI ALDIR BLANC 2021 É TEMA DE REUNIÃO NA SECC PARANÁ

 


A Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura, por meio da Superintendência Geral da Cultura, realiza no dia 25 de fevereiro, das 9h30 ao meio-dia, o primeiro Ciclo de Diálogo com os Municípios. O evento, on-line e aberto a todos os dirigentes municipais de cultura do estado, tem como objetivo apresentar diretrizes da Lei Aldir Blanc 2021 e atualizar informações sobre as políticas públicas de Cultura.

Participam do encontro o Secretário de Estado da Comunicação Social e da Cultura, João Evaristo Debiasi; a Superintendente Geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira; e o Secretário Nacional de Economia Criativa e Diversidade Cultural, Aldo Valentim. 

Também serão apresentadas as ações programáticas e os gestores da Superintendência Geral da Cultura do estado. A iniciativa visa dar boas-vindas e promover a integração entre os secretários municipais de cultura do Paraná.

O Ciclo de Diálogo com os Municípios terá momentos reservados a perguntas e as falas dos gestores municipais de cultura. Interessados em participar podem encaminhar e-mail para sic.cultura@secc.pr.gov.br.

Programação:

9h30 – 9h40 - Abertura – Superintendente Geral de Cultura – Luciana Casagrande Pereira

9h40 – 10h15 - Ministério de Turismo/Secretaria Especial de Cultura
Tema: Diretrizes operacionais da Lei Aldir Blanc em 2021.
Palestrante: Dr. Aldo Valentim – Secretário Nacional de Economia Criativa e Diversidade Cultural.

10h15 – 10h50 - Diálogo com o Secretário Aldo (perguntas enviadas pelo chat).

Intervalo: 10 minutos

11h – 11h40 – Superintendência Geral de Cultura
Tema: Apresentação da Ação Programática e da equipe de gestores da Superintendência Geral de Cultura.
Palestrante: Luciana Casagrande Pereira – Superintendente Geral de Cultura

11h40 – meio-dia – Diálogo com a Superintendência - (perguntas enviadas pelo chat).

MÚSICOS REALIZAM EVENTO ONLINE PARA JOVENS DA PERIFERIA

 

Será realizada entre os dias 23 e 27 a Semana de Integração Musical – SIM, idealizada pelos violinistas Nathan Amaral e Monique Cabral e pela violista Clara Santos. O objetivo do projeto é “ensinar e orientar jovens músicos brasileiros com pouco acesso à educação de qualidade”.

“É através do compartilhamento de experiências e conhecimento que podemos ampliar o universo dos jovens estudantes de música das periferias e fazer com que elas acreditem que de fato a música pode ser um vetor de transformação em suas vidas”, diz Amaral.

O violinista nasceu na Mangueira e hoje é aluno da Universidade Mozarteum de Salzburg, na Áustria. Monique Cabral atualmente cursa mestrado em Stuttgart, na Alemanha. E Clara Santos formou-se na Academia da Osesp e hoje é violista do Quarteto de Cordas da Universidade Federal Fluminense.

A semana inclui aulas presenciais no Clube Sociedade Germania, no Rio de Janeiro, além de recitais e palestras.

Para aqueles que não puderem comparecer presencialmente, serão disponibilizadas aulas online com acompanhamento individual e orientações de carreira.

OSUSP REALIZA FESTIVAL COM 15 CURSOS ABERTOS E GRATUITOS

 

Estão abertas as inscrições para o OSUSP Fest, série de cursos gratuitos que a Orquestra Sinfônica da USP realiza entre os dias 8 e 20 de março.

Ao todo, serão oferecidos quinze cursos, que contemplam instrumentos específicos e outros temas ligados à atividade musical.

Entre os instrumentos estão Clarinete (com Giuliano Rosas e Marisa Yayoi Takano Lui); Contrabaixo (Alexandre Miranda Silva e Ana Valéria Poles de Oliveira); Fagote (Mariana Bergsten Mendes Felix e Fábio Cury); Flauta (Cássia Carrascoza Bomfim e Paula Vastano Manso Fernandes); Oboé (Gizele Guimarães Sales Cardoso); Percussão (Carlos Roberto Ferreira dos Santos e Elizabeth Del Grande); Trombone (Carlos Augusto Tadeu de Freitas e Emerson Juliano de Aguiar Teixeira); Trompa (Alma Maria Liebrecht e Vitor Ferreira Neves); Trompete (Amarildo Coelho do Nascimento e Bianca Aparecida Silva Santos); Viola (Emerson Luiz de Biaggi, Gabriel Henrique Marin e Renato França Bandel); Violino (Eliane Tokeshi, Karen Lena Hanai Micheletti, Claudio Rogerio Giovanini Micheletti, Emmanuele Baldini, Pablo Zappelini de Leon e Pedro Juliano Dellarole); e Violoncelo (André Luís Giovanini Micheletti, Robert John Suetholz, Julio Cerezo Ortiz e Vana Bock de Biaggi).

A programação tem ainda conversas sobre Comunicação e Divulgação do Músico Clássico (com Carolina Camargo e Marcos Fecchio); Produção Musical na Pandemia (Newton José Galves Carneiro); e Saúde e Bem Estar do Músico (com Erich Talamoni Fonoff, Eleni Vosniadou, Luiza Schramm Moraes, Marcus Vinicius Rojo Rodrigues, Matheus Clemente de Pietro, Meryelle Nogueira Maciente, Rita de Cássia dos Reis Moura e Vana Bock de Biaggi).

Mais informações sobre inscrições podem ser encontradas aqui:

http://www.osusp.prceu.usp.br/osusp-fest/

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

MORRE ESCRITOR GUIDO STAGNARO, CRIADOR DE TOPO GIGIO


 

Morreu na última quinta-feira, 18, aos 96 anos de idade, o diretor de TV e escritor italiano Guido Stagnaro, o "pai" do personagem Topo Gigio, o inocente ratinho bochechudo e de orelhas grandes que conquistou crianças no mundo inteiro.

Stagnaro faleceu em Milão, vítima da covid-19, mas sua morte foi divulgada apenas neste sábado.20. Considerado um dos pioneiros da televisão na Itália, ele escreveu e dirigiu dezenas de atrações, especialmente infantis, na emissora pública Rai e depois em canais privados.

Sua criação mais famosa é o ratinho Topo Gigio, mas ele entregou os direitos do personagem para o casal Federico Caldura (fabricante de fantoches) e Maria Perego (artista de animação, produtora e roteirista da Rai), que o transformariam em sucesso mundial.

domingo, 21 de fevereiro de 2021

NIANA MACHADO: MORRE ATRIZ CONHECIDA PELA SÉRIE PÉ NA COVA

 


Autor da série da Globo “Pé na Cova”, Miguel Falabella informou por meio do seu perfil no Instagram a morte de Niana Machado aos 82 anos. Além da produção, Falabella já tinha trabalhado com a atriz em outras atrações.

Na publicação, Falabella ainda aproveitou para revelar como conheceu a atriz e contou um pouco da sua história.

“Querida Niana Machado, hoje fecham-se as cortinas para você e eu, longe de casa, passo em revista aquela tarde há muitos anos, quando uma figurante de Toma Lá Dá Cá chamou minha atenção. Marília deve ter ido te dar um abraço de boas vindas à imensidão, onde seu grito de ‘Piranha!’ vai certamente assustar os anjos mais conservadores”, escreveu Falabella, sem perder o bom humor, lembrando o bordão de Bá em “Pé na Cova” e a saudade de Marília Pêra.

TRAJETÓRIA

 Após se aposentar da função de técnica de enfermagem, por volta dos 50 anos, começou a fazer figuração e se tornou atriz após um curso no Retiro dos Artistas

Durante uma figuração no extinto humorístico Toma Lá Dá Cá, em 2009, conheceu Miguel Falabella, que tornou-se seu amigo, que a convidou para participar de "Pé na Cova"


sábado, 20 de fevereiro de 2021

ARTE EDUCAÇÃO NO CIRCO DE LONDRINA É PAUTA DO PROGRAMA NEM MAIS NEM MENOS



Domingo 21/02 ao vivo das 8h às 10h, o Programa Nem Mais Nem Menos da Rádio Brasil Sul, com Sueli Galhardi e Zezinho fisioterapeuta e convidado, Ferdinando Zapparoli, traz o tema: ”As várias faces da COVID-19: arte educação - Escola de circo em Londrina!” 

 Participações especiais: 

 1) Paulo Libano Artista circense, produtor cultural e assistente social. Participa ativamente de projetos sociais e inclusão produtiva, faz parte do Conselho Municipal da Assistência Social SMAS (conselheiro), faz parte do quadro de formadores de educadores de circo social da Rede Circo do Mundo Brasil. Atua como presidente da Associação Londrinense e na gestão dos projetos entre Escola de Circo, Festival de Circo, Arte Educação e Serviço de convivência e fortalecimentos de vínculos SCFV. 

 2) Sergio Augusto Correia Gonçalves de Oliveira Nome artístico: Sergio Oliveira 2003- 2004 Especialização em Atividade Física qualidade de vida e envelhecimento. Universidade Norte do Paraná, UNOPAR, Paraná, Brasil. 1997- 2001 Graduação em Educação Física. Universidade Estadual de Londrina, UEL, Paraná, Brasil. EXPERIENCIAS PROFISSIONAIS RECENTES: 2020- 

Atua há vinte anos como palhaço e acrobata em diversos eventos e show artísticos no Brasil e América Latina, também atua como educador e faz diferentes assessorias em ações educativas e artísticas. 2001 a 2020- Diretor Geral do Festival de Circo de Londrina. 2020- Presidente da Rede Circo do Mundo Brasil 2020- Direção da Escola de Circo de Londrina. 2019- Participou do Encontro Internacional de Circo Social em Buenos Aires, Argentina, promovido por Cirque du Soleil. 2019- Participou do Encontro Anual da Rede Circo do Mundo Brasil em Mogi Mirim , SP. 2019- Ministrou oficinas de acrobacias na Escola Pernambucana de Circo, Recife PE. 

 Acesse: www.radiobrasilsul.com.br e assista ao vivo WhatsApp 99910-0510 

ou ainda pelo telefone (43)3378-2100.

TOURO DE WALL STREET: MORRE ESCULTOR ARTURO DI MODICA

 O escultor siciliano Arturo Di Modica, autor do famoso touro de bronze símbolo de Wall Street, em Nova York, faleceu na madrugada deste sábado (20), aos 80 anos - informou a imprensa italiana.

Touro de Wall Street© Angela Weiss Touro de Wall Street

Arturo Di Modica morreu em sua casa em Vittoria, perto de Ragusa, no sul da Sicília.

De acordo com a edição on-line do jornal La Repubblica, Arturo "lutava contra um câncer há anos e sua condição se agravou nas últimas semanas".

O escultor siciliano é conhecido, sobretudo, por sua imponente escultura de touro de bronze de 3,2 toneladas, instalada perto da Bolsa de Valores de Nova York.

A peça, intitulada "Charging Bull", foi esculpida pelo artista e financiada de seu próprio bolso. À época, gastou mais de US$ 350.000.

O touro foi instalado ilegalmente em frente à Bolsa de Valores de Nova York, após a quebra de 1987, como um símbolo da "força e poder do povo". 

Di Modica transportou sua escultura em um caminhão em dezembro de 1989 até Lower Manhattan e a deixou sob uma árvore de Natal em frente à Bolsa de Valores de Nova York. Foi seu presente de Natal para os nova-iorquinos.

Depois de algumas semanas de uma verdadeira guerrilha artística, o touro foi finalmente aceito pela cidade. Em 1989, encontrou sua localização atual, ao norte do Parque Bowling Green, no cruzamento da Broadway.

O "Charging Bull" é uma das obras mais fotografadas da cidade de Nova York. Diz a lenda que coçar o focinho, agarrar seu chifres, ou testículos, traz boa sorte.

glr/mr/mab/mis/tt

CULTURA EM AÇÃO: EM PAUTA O SECRETÁRIO DE LONDRINA, BERNARDO PELLEGRINI

 


Jornalista e músico, Bernardo Pellegrini é londrinense e atuou em importantes jornais e revistas como Folha de Londrina, O Globo, Folha de S. Paulo, Veja e Planeta.

Compositor para teatro desde os anos 70, gravou álbuns marcantes como Dinamite Pura, Quero seu endereço e Outros Endereços.

Foi secretário municipal de cultura de Londrina entre 2001 e 2004 quando foram criados e desenvolvidos o Promic/Programa Municipal de Incentivo a Cultura de Londrina e a rede cidadania, modelos para a gestão cultural em todo o Brasil.

Contemplado com o Prêmio Trajetórias do Governo do Paraná/Lei Aldir Blanc por sua história cultural, Bernardo Pellegrini retorna ao comando da cultura em Londrina e destaca prioridades e sua visão para a arte em tempos de pandemia e a necessidade de muito diálogo. Em uma carta aberta à sociedade e ao Conselho de Cultura de Londrina, o novo gestor destaca:

“Minha experiência como secretario de cultura de 2001 a 2004 me ensinou que o começo de um governo define eu ritmo e seu rumo. Por isso nestes meus primeiros dias centrei minha energia para conhecer a secretaria e as pessoas com as quais vou trabalhar nos próximos anos, e sem a presença dos funcionários demorei um pouco pra me acostumar. Fui saber dos projetos em execução, nossa produção, nossos potenciais, como estão distribuídos os artistas e os produtores, como a cultura está presente e onde em nossa cidade apaixonante, multicultural e complexa.  

Já falei com muita gente, mas o principal até aqui foi conhecer todos os meus novos parceiros de trabalho nas secretarias fins do governo que se inicia (Mulher, Igualdade Racial, Educação, Idoso, Esportes e Cultura) e pensar projetos sócio culturais que contemplem todo esse público, abrindo possibilidades inéditas para os trabalhadores da cultura de Londrina.

 

Imaginei me integrar plenamente às atividades do Conselho assim que tivesse um desenho mais amplo, um foco melhor no que podemos fazer e propor, mas avaliei mal o ambiente de incertezas e  geradas pela crise sanitária em combinação com a crise econômica e política que nos afeta muito, nos deixa sem trabalho, nos deixa ainda mais inseguros diante do futuro. “ pontuou Pellegrini

 

Entre as ações iniciais do novo secretário estão:

 

1 . O primeiro ato foi trazer a londrina o arquiteto que projetou o Teatro Municipal para ver as obras paradas e pensar soluções para terminar a construção;

 

2. Reunião com várias secretarias, como: Idoso, Assistência Social, Educação, Mulher e Igualdade Racial;

 

3. Reunião com dezenas de produtores culturais de vários segmentos como teatro, carnaval, hip hop, samba e literatura;

 

4.  Reunião com Conselho de Cultura.

 

5. Visita ao Museu Histórico, conhecendo os benefícios dos projetos patrocinados pelo PROMIC.


FOLHA DE SÃO PAULO 100 ANOS


 A “Folha de S.Paulo”, um dos mais importantes jornais do Brasil, completa, nesta sexta-feira (19), 100 anos de existência.

A Folha nasceu com outro nome. Começou “Folha da Noite”, em fevereiro de 1921. Depois, vieram a “Folha da Manhã” e a “Folha da Tarde”, para, em 1960, serem uma só: a “Folha de S.Paulo”.

Com textos enxutos e dinheiro curto, chamou a atenção de Octavio Frias de Oliveira, o Seu Frias, como depois seria chamado, e do sócio, Carlos Caldeira Filho, que assumiram a folha em 1962. Nos anos seguintes, colocaram as finanças em dia e começaram a modernizar o jornal.


Em 30 de março de 2014, o editorial admitiu que o apoio tinha sido um erro - a mesma atitude adotada pelo “Globo” no ano anterior.



A extensa cobertura, em 1975, do assassinato do jornalista Vladimir Herzog, nas dependências do DOI-Codi, o órgão de repressão política do Exército, em São Paulo, foi um dos marcos de uma escalada pela democracia.

No fim de 1983, a sociedade pressionava pela volta das eleições para presidente e a “Folha” encampou a campanha das Diretas Já. O movimento "Use amarelo" pintou as capas das edições do jornal.

Nessa época, o filho de Seu Frias, Otavio Frias Filho, como diretor de redação, começava a colocar em prática um projeto ambicioso, com medidas que inovaram e profissionalizaram o jornalismo na empresa. Era o Projeto Folha, como ficou conhecido.

Em 2016, Otavio Frias Filho reafirmou o que pensava do jornalismo num debate em Londres.

"Fui educado numa escola de jornalismo segundo a qual cabe ao jornalismo ser crítico em relação a todas as fontes de poder; cabe ao jornalista se desengajar, se distanciar e adotar uma visão de fiscalização e de crítica erga omnes", afirmou Otavio.


Octavio Frias de Oliveira morreu aos 94 anos, em 2007, e Otavio Frias Filho, em 2018, precocemente, aos 61 anos. A identidade da Folha sobreviveu à passagem de comando - hoje, o publisher é Luiz Frias - e à passagem do tempo também.