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sexta-feira, 31 de maio de 2019
quinta-feira, 30 de maio de 2019
ARTIGO "DR OSCAR NASCIMENTO, O MESTRE", DE TITO VALLE
Dr Oscar do Nascimento – O Mestre
O falecimento do Doutor Oscar do Nascimento deixa uma lacuna imensa na luta pela implementação de um projeto de nação inclusivo e fraterno.
Dr. Oscar mesmo com quase 90 anos nunca deixou de lutar e sonhar com o momento em que todas as pessoas fossem tratadas de forma igualitária. De voz serena e com uma calma contagiante que fazia parte do seu ser, sempre tinha uma palavra amiga, de alento, de afeto, solidária mesmo que o ponto de vista da gente não fosse o mais adequado. Em sua sabedoria, ele conhecia a natureza humana e sabia que o amparo em momentos de aflição, é um leniente que nos dá oportunidade de refletir e repensar, chegando mais perto da verdade.
Dr. Oscar lutou como professor, como advogado e como militante pela igualdade racial. Ele dizia não ser um negro de movimento, mas um negro em movimento. Sua inteligência, sua sabedoria, sua tranqüilidade, contagiava a toda pessoa que com ele conversava, ainda que fosse um bate-papo trivial.
Dr. Oscar nos deixou no dia 20 de maio, mês da “lei áurea”, parece que para não nos esquecermos do significado do “20”. Temos absoluta convicção que de outro lado sua alma está tranqüila com a certeza de quem viveu combatendo o bom combate em prol da justiça e da dignidade.
O Mestre deixa -nos o legado de que a vida vale à pena ser vivida apreciando cada minuto, cada momento, por ser único e especial. Axé, muito obrigado Doutor Oscar por fazer parte da nossa vida!
Tito Valle
advogado
O falecimento do Doutor Oscar do Nascimento deixa uma lacuna imensa na luta pela implementação de um projeto de nação inclusivo e fraterno.
Dr. Oscar mesmo com quase 90 anos nunca deixou de lutar e sonhar com o momento em que todas as pessoas fossem tratadas de forma igualitária. De voz serena e com uma calma contagiante que fazia parte do seu ser, sempre tinha uma palavra amiga, de alento, de afeto, solidária mesmo que o ponto de vista da gente não fosse o mais adequado. Em sua sabedoria, ele conhecia a natureza humana e sabia que o amparo em momentos de aflição, é um leniente que nos dá oportunidade de refletir e repensar, chegando mais perto da verdade.
Dr. Oscar lutou como professor, como advogado e como militante pela igualdade racial. Ele dizia não ser um negro de movimento, mas um negro em movimento. Sua inteligência, sua sabedoria, sua tranqüilidade, contagiava a toda pessoa que com ele conversava, ainda que fosse um bate-papo trivial.
Dr. Oscar nos deixou no dia 20 de maio, mês da “lei áurea”, parece que para não nos esquecermos do significado do “20”. Temos absoluta convicção que de outro lado sua alma está tranqüila com a certeza de quem viveu combatendo o bom combate em prol da justiça e da dignidade.
O Mestre deixa -nos o legado de que a vida vale à pena ser vivida apreciando cada minuto, cada momento, por ser único e especial. Axé, muito obrigado Doutor Oscar por fazer parte da nossa vida!
Tito Valle
advogado
NIKI LAUDA É HOMENAGEADO NO GP DE MONACO
Antes do GP de Mônaco, todos os pilotos receberam bonés vermelhos para homenagear Niki Lauda, morto na última segunda-feira. Houve ainda um minuto de silêncio no grid de largada.
Nesse clima de homenagens ao piloto austríaco tricampeão, deu mais uma vez Lewis Hamilton, na sua quarta vitória em seis corridas na temporada. Com o resultado, o inglês da Mercedes se isolou na liderança do mundial de pilotos, com 112 pontos, seguido por Bottas com 105.
Verstappen vem em terceiro com 66.
Mesmo com pneus médios muito desgastados, o pentacampeão Lewis Hamilton, que largou na pole, resistiu a um duro ataque de um trio formado por Max Verstappen, Sebastian Vettel e Valtteri Bottas, que estavam com compostos duros.
No fim, os quatro cruzaram nesta ordem, mas Verstappen, punido em cinco segundos por saída insegura após sua troca de pneus, caiu para quarto, atrás de Hamilton, Vettel e Bottas.
NIKI LAUDA
Único piloto campeão mundial pela Ferrari e McLaren, o austríaco Niki Lauda, lenda da Fórmula 1, morreu aos 70 anos, em Viena.
No início do ano, o ex-piloto teve uma gripe forte após fazer, há oito meses, um transplante de pulmão e vinha fazendo hemodiálise.
Na carreira, Lauda foi campeão 1975, 1977 e em 1984. As duas primeiras pela Ferrari e a última, pela McLaren. A aposentadoria aconteceu em 1985.
Nesse clima de homenagens ao piloto austríaco tricampeão, deu mais uma vez Lewis Hamilton, na sua quarta vitória em seis corridas na temporada. Com o resultado, o inglês da Mercedes se isolou na liderança do mundial de pilotos, com 112 pontos, seguido por Bottas com 105.
Verstappen vem em terceiro com 66.
Mesmo com pneus médios muito desgastados, o pentacampeão Lewis Hamilton, que largou na pole, resistiu a um duro ataque de um trio formado por Max Verstappen, Sebastian Vettel e Valtteri Bottas, que estavam com compostos duros.
No fim, os quatro cruzaram nesta ordem, mas Verstappen, punido em cinco segundos por saída insegura após sua troca de pneus, caiu para quarto, atrás de Hamilton, Vettel e Bottas.
NIKI LAUDA
Único piloto campeão mundial pela Ferrari e McLaren, o austríaco Niki Lauda, lenda da Fórmula 1, morreu aos 70 anos, em Viena.
No início do ano, o ex-piloto teve uma gripe forte após fazer, há oito meses, um transplante de pulmão e vinha fazendo hemodiálise.
Na carreira, Lauda foi campeão 1975, 1977 e em 1984. As duas primeiras pela Ferrari e a última, pela McLaren. A aposentadoria aconteceu em 1985.
terça-feira, 28 de maio de 2019
TEXTO OBRA PRIMA, DE GABRIEL COUTINHO
Obra Prima
Estamos debaixo do mesmo céu e, é o mesmo sol que nos aquece, portanto, somos todos iguais!
Está na hora de voltarmos a realidade das nossa vidas, de percebermos que não podemos controlar tudo que acontece ou aconteceu conosco.
O homem antigo se adaptava a realidade, já o homem moderno quer que o realidade se adapte a ele, com isso surge as frustrações por não conseguir alcançar suas conquistas, assim sua vida se enche de tristezas.
Aprenda a conviver com as situações, se adapte a elas, depois utilize-as para que possa evoluir e ser melhor. A realidade não irá mudar, então busque moldar-se e se torne uma obra prima.
Gabriel Coutinho
Estamos debaixo do mesmo céu e, é o mesmo sol que nos aquece, portanto, somos todos iguais!
Está na hora de voltarmos a realidade das nossa vidas, de percebermos que não podemos controlar tudo que acontece ou aconteceu conosco.
O homem antigo se adaptava a realidade, já o homem moderno quer que o realidade se adapte a ele, com isso surge as frustrações por não conseguir alcançar suas conquistas, assim sua vida se enche de tristezas.
Aprenda a conviver com as situações, se adapte a elas, depois utilize-as para que possa evoluir e ser melhor. A realidade não irá mudar, então busque moldar-se e se torne uma obra prima.
Gabriel Coutinho
segunda-feira, 27 de maio de 2019
PAPA FRANCISCO RECEBE RAONI
O Papa Francisco recebeu no Vaticano, nesta segunda-feira (27), o líder indígena Raoni Metuktire, que atua no combate à devastação da Amazônia.
A audiência faz parte da preparação para a Assembleia Especial do Sínodo (Encontro) dos Bispos para a região Panamazônica, que vai ser realizada de 6 a 27 outubro, segundo o porta-voz do papa, Alessandro Gisotti. O tema do encontro será: “Amazônia: Novos caminhos para a Igreja e para Ecologia”.
Papa Francisco abraça líder indígena Raoni em encontro no Vaticano, nesta segunda-feira (27) — Foto: Vatican Media / AFP
O líder indígena denuncia a devastação da Amazônia, que está ameaçada pelo desmatamento e pressionada pelo agronegócio e pela indústria madeireira.
O líder caiapó, que viaja acompanhado de outros três líderes indígenas do Xingu, começou em 12 de maio uma viagem de três semanas pela Europa, onde marchou com jovens por medidas contra mudança climática e foi recebido por chefes de Estado, como o presidente Emmanuel Macron (França). O líder indígena também aproveitou sua passagem pelo tradicional festival de cinema de Cannes, no sul da França, para pedir apoio para o seu projeto de proteção da Amazônia.
CANTOR DO HIT JENIFER, GABRIEL DINIZ MORRE EM ACIDENTE AÉREO
O cantor e compositor Gabriel Diniz morreu hoje (27), aos 28 anos, na queda de um avião de pequeno porte na região da Praia do Saco, em Estância, Sergipe, no início desta tarde. Gabriel ficou conhecido nacionalmente após lançar a música Jenifer, em janeiro deste ano. Na noite de ontem (26), o cantor fez show em Feira de Santana, na Bahia.
Em nota, a Universal Music Brasil, gravadora de Gabriel Diniz, confirmou o falecimento do cantor, “conhecido pelo seu inigualável carisma e alegria nos palcos e fora deles”. “Um dos maiores artistas em ascensão no Brasil, talentoso demais, um ser de muita luz, uma das pessoas mais alegres que conheci em toda a minha vida. A família Universal Music chora por sua partida. Descanse em paz meu amigo. Que as suas músicas fiquem eternizadas e nos ajudem a amenizar essa nossa dor. Muita força e conforto para todos os familiares e amigos”, lamentou o presidente da gravadora, Paulo Lima.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-05/cantor-gabriel-diniz-morre-em-queda-de-aviao-em-sergipe
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-05/cantor-gabriel-diniz-morre-em-queda-de-aviao-em-sergipe
CINEMA: RUBENS EWALD FILHO HOSPITALIZADO
O crítico de cinema Rubens Ewald Filho está internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Samaritano, em São Paulo. Segundo comunicado da instituição, o jornalista foi internado na quinta-feira, 23, após um desmaio, seguido de queda em uma escada. Ele segue sem previsão de alta, “para tratamento cardiológico e das fraturas decorrentes da queda”, diz o boletim.
No domingo, a Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro soltou um comunicado em apoio ao apresentador. “Toda solidariedade e rápida recuperação ao crítico Rubens Ewald Filho. Ele sofreu um acidente na escada rolante em um shopping em São Paulo e está internado no Hospital Samaritano. Rubinho é um guerreiro com brilhante atuação na curadoria de alguns dos mais importantes festivais de cinema do país e o crítico que popularizou a atividade no Brasil.”
domingo, 26 de maio de 2019
sexta-feira, 24 de maio de 2019
terça-feira, 21 de maio de 2019
LONDRINA PERDE O GRANDE ADVOGADO E ATIVISTA OSCAR NASCIMENTO
Morreu na noite desta segunda-feira (20), 89 anos, em Londrina, o advogado e ativista Oscar do Nascimento. Ele estava internado na na Santa Casa e a causa da morte foi a falência múltipla de órgãos. O velório está sendo realizado na Câmara de Vereadores e o sepultamento será às 16 horas, no Cemitério São Pedro.
A sessão desta terça-feira (21) da Câmara foi transferida para amanhã (22), às 14 horas.
Pioneiro na cidade, o advogado recebeu em 2011 o título de Cidadão Honorário de Londrina e em 2002 o Prêmio Zumbi dos Palmares, entregue pela Câmara a pessoas que se destacaram na luta em defesa dos direitos humanos e contra a discriminação racial
.
De acordo com informações do livro “Negro em Movimento”, publicado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), Oscar nasceu em 1929 no município de Coroados, no interior de São Paulo, e veio para Londrina aos 5 anos de idade. Filho de agricultores analfabetos, concluiu duas graduações, Economia (pela Universidade Federal do Paraná) e Direito (UEL), em uma época na qual quase não havia negros nas instituições de educação superior. Lecionou por 42 anos, como professor no ensino médio, técnico e superior.
Doutor Oscar, como era conhecido, foi um dos fundadores do clube Arol (Associação Recreativa Operária de Londrina), organização negra criada na década de 1950 e que exerceu papel importante na inserção da população afrodescendente na sociedade londrinense. Participou ativamente do Movimento Negro de Londrina e do Conselho Municipal da Comunidade Negra de Londrina. Nascimento deixa esposa, cinco filhos, quatro netos e dois bisnetos.
(Com informações da assessoria de imprensa/CML – Foto Devanir Parra)
domingo, 19 de maio de 2019
CAETANO VELOSO E OS FILHOS COMANDAM PÚBLICO DE 160 MIL NA VIRADA CULTURAL
Com um público estimado em 160 mil pessoas, segundo a Secretaria Municipal de Cultura, Caetano Veloso e seus três filhos abriram com a celebrada Alegria Alegria o seu show no palco principal da Virada Cultural, no Vale do Anhangabaú.
Boa parte do público pareceu surpresa com a quantidade de canções calmas, mas Caetano pode ter liderado um dos grandes momentos da Virada. O show Ofertório não teve a pressão de uma apresentação solo. Houve, assim, momentos de muita dispersão, sobretudo como a própria Ofertório, canção que o músico fez para a mãe, Dona Canô, linda e inspirada, mas não para ser tocada ali.
VIRADA CULTURAL SP 2019
Crianças
A Virada começou às 18h, com o Palavra Cantada, formado por Paulo Tatit e Sandra Peres. O duo também se apresentou no palco do Vale do Anhangabaú. Com um repertório dedicado ao público infantil, a dupla fez uma versão mais enxuta de seu habitual show, mesclando músicas de seus discos, com direito a pot-pourri de hits como Rato, Sopa e Bolacha de Água e Sal.
A Virada começou às 18h, com o Palavra Cantada, formado por Paulo Tatit e Sandra Peres. O duo também se apresentou no palco do Vale do Anhangabaú. Com um repertório dedicado ao público infantil, a dupla fez uma versão mais enxuta de seu habitual show, mesclando músicas de seus discos, com direito a pot-pourri de hits como Rato, Sopa e Bolacha de Água e Sal.
Atraso O show da cantora carioca Teresa Cristina só começou às 19h05, uma hora depois do previsto, no palco da Avenida São João, o MPB/Samba, por problemas na arrumação do local. Houve até um princípio de vaia na plateia.
Ao subir ao palco, Teresa Cristina se desculpou: “Estávamos aqui desde cedo, mas precisaram de mais tempo para arrumar o palco. Mesmo não sendo nossa culpa, peço desculpas”. Ela começou então pedindo que a plateia a seguisse em uma oração chamada Ave Maria Preta, que passava pelas abençoadas Dona Ivone Lara, Dandara e Maria Quitéria. Teresa fez um show impecável, não jogou com o populismo e teve a plateia nas mãos até o final.
Gospel
Aos 23 anos, a cantora gospel Priscilla Alcântara é o nome celebrado pelo público jovem que foi ao novo palco da Música Cristã, na Praça da Sé.
Aos 23 anos, a cantora gospel Priscilla Alcântara é o nome celebrado pelo público jovem que foi ao novo palco da Música Cristã, na Praça da Sé.
Priscilla mostrou seus sucessos, que foram cantados por uma plateia bastante emocionada. O ponto alto da apresentação foi com Priscilla fazendo cover de Shallow, de Lady Gaga, música do filme Nasce Uma Estrela.
CHAMADA PARA XIX CONCURSO NACIONAL POEART 2019
O concurso de poemas com link abaixo resultará no livro Vozes de Aço volume XXI que trará homenagem ao notável escritor/poeta/critico literário Antônio Carlos Secchin da ABL e que já conta com os comentários de: Alexandra Vieira de Almeida, Alexei Bueno, Álvaro Alves de Faria, Anderson Braga Horta, Antonio Miranda, Antônio Torres, Claudia Manzolillo, Igor Fagundes, João Almino, José Eduardo Degrazia, Luiz Otávio Oliani, Nuno Rau, Ricardo Vieira Lima e Sonia Maria Mazzei
Muito grato pela adesão/participação
EDITORA FELINAS: RESULTADO DA CONVOCATÓRIA POÉTICA
acesse o link
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sexta-feira, 17 de maio de 2019
ARQUITETO I.M.P, QUE PROJETOU O LOUVRE, MORRE AOS 102 ANOS
Arquiteto I. M. Pei em evento em Nova York em 2004 — Foto: Paul Hawthorne / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP
O arquiteto I. M. Pei morreu aos 102 anos. Seu filho, Li Chung Pei, disse ao jornal "The New York Times" que ele morreu na noite desta quinta-feira (16), mas não informou a causa.
I. M. Pei, nascido na China e radicado nos EUA desde os 18 anos, projetou construções famosas pelo mundo, como a pirâmide de vidro na entrada do Museu do Louvre, em Paris (1989) , o Prédio Leste da Galeria Nacional de Artes de Washington (1978) e o Museu de Arte Islâmica no Qatar (2008).
Entre outros prédios desenhados por ele que ficaram famosos nos EUA estão o da Biblioteca John F. Kennedy, em Boston, e o Hall da Fama do Rock, em Cleveland.
Museu do Louvre — Foto: 139904/Creative Commons
quinta-feira, 16 de maio de 2019
CINEMA PERDE DORIS DAY
A cantora e atriz americana Doris Day, estrela de várias comédias românticas nos anos 1950 e 1960, morreu nesta segunda-feira, 13, aos 97 anos. Segundo a fundação de defesa de direitos dos animais que levava seu nome, a atriz morreu em casa, cercada de amigos próximos. “Day estava em excelentes condições de saúde para uma pessoa de sua idade, até pegar recentemente uma forte pneumonia, o que resultou na sua morte”, disse o comunicado da Doris Day Animal Foundation.
De acordo com a organização, Day não queria que fosse organizado um velório em sua homenagem e também preferiu que fosse enterrada sem a instalação de uma lápide com informações sobre ela.
Inicialmente uma cantora de pop e jazz, Day foi descoberta pelos estúdios Warner Bros., estrelando seu primeiro filme, Romance em Alto-Mar, em 1948. Tornou-se uma das mais queridas atrizes de sua geração, sendo chamada por fãs e imprensa americana de “queridinha da América”. Protagonizou quase quarenta filmes, como Confidências à Meia-Noite (1959), pelo qual recebeu a única indicação ao Oscar de sua carreira, A Espiã de Calcinhas de Renda (1966) e Ama-me ou Esquece-me (1955).
Uma música interpretada por ela em O Homem que Sabia Demais (1956), de Alfred Hitchcock, Whatever Will Be, Will Be (Que Sera, Sera), porém, ganhou o Oscar de melhor canção original em 1957.
Ao lado de atores como Rock Hudson, Cary Grant e James Garner, os atores mais populares do final dos anos 1950 e começo dos 1960, Day estrelou comédias românticas e musicais líderes de bilheteria nos Estados Unidos. Por causa dos papéis que interpretava, o de mocinhas engraçadas e alegres, mas que evitavam as investidas dos homens e o sexo antes do casamento, acabou sendo pintada como recatada, uma imagem que a “confundia”, como veio a revelar anos depois.
Day teve uma chance, no entanto, de tentar mudar a maneira como as pessoas a enxergavam: foi convidada pelo diretor Mike Nicholls a estrelar a senhora Robinson em A Primeira Noite de um Homem (1967), que conta a história de um jovem e de uma mulher, bem mais velha do que ele, que se envolvem romanticamente. A atriz, porém, não se interessou e o papel ficou com Anne Bancroft. “Não conseguia me ver rolando nos lençóis com um jovem com metade da minha idade que eu tinha seduzido”, disse em entrevista. “Percebi que era um papel eficiente… mas ele ofendia meus valores.”
Seu último filme foi Tem um Homem na Cama da Mamãe (1968), mesmo ano em que ela ganhou sua própria sitcom, The Doris Day Show (1968-1973). Pouco depois, aposentou-se, tanto da carreira nas telas quanto na música. No total, lançou 29 discos – o último, My Heart, chegou às lojas em 2011, com canções que ela já havia gravado, mas que ainda não tinham sido compiladas em álbuns anteriores.
Aposentada, passou a se dedicar aos direitos dos animais, criando organizações como a Doris Day Animal Foundation. Por cerca de um ano, voltou a ficar sob os holofotes ao apresentar o talk-show Doris Day’s Best Friends, mas resistiu a retomar a carreira em Hollywood, apesar de ter sido convidada diversas vezes.
Ao lançar sua autobiografia, Doris Day: Her Own Story, em 1975, ela causou controvérsia entre os fãs por rejeitar apelidos e estereótipos que haviam sido associados a ela, como o de “virgem profissional” ou de “garota da casa ao lado”. No livro, ela dizia: “A sucessão de musicais alegres e de época que eu fiz, mais o comentário amplamente divulgado do (músico e ator) Oscar Levant sobre minha virgindade (‘Eu conheci Doris Day antes de ela se tornar virgem’), contribuiu para o que se tornou a minha ‘imagem’, que é uma palavra que me confunde. Nunca tive intenção de minha parte, seja na carreira de atriz ou na minha vida pessoal, de criar qualquer coisa que pudesse ser chamada de imagem”.