Fundado em 1998, o Instituto Cultural Arte Brasil é uma OSC cultural com ações e projetos na cultura, esportes, meio ambiente e cidadania. Tem reconhecimento do Sesc, Minc, Rock In Rio, CESE, Itaú Social, Cenpec, Unicef, Instituto RPCom e Febrafite. Atuante na defesa, pesquisa e difusão da cultura brasileira, realiza ações arte-educativas e de combate ao racismo com adolescentes e jovens em conformidade com a Lei nº 10.639/2003 osc.artebrasil@gmail.com https://www.instagram.com/batuque_nacaixa/
segunda-feira, 31 de março de 2014
CONHEÇA A VIDA DE ANÁLIA FRANCO
Anália Franco (Resende 10/02/1853 – São Paulo 20/01/1919).
Educadora e escritora, foi um exemplo de vocação bem direcionada e de completo êxito. Filha de Teresa Emília de Jesus e Antônio Mariano Franco Júnior, casou-se com Francisco Antônio Bastos em 1906. Estudou inicialmente em Resende, onde nasceu e cresceu sob orientação de sua mãe, professora. Em 1861, transferiu-se com a família para São Paulo, onde foi matriculada na escola dirigida pela mãe, tendo se formado como professora, aos quinze anos, em 1868. Em 1876, ela e a mãe mudaram-se para Guaratinguetá, onde lecionaram, e, posteriormente, para Jacareí. Em 1877, Anália volta à Capital para completar seus estudos normalistas, fomando-se em 1878 na Escola Normal.
Depois de sua formatura, em 1878, sua vida foi de trabalho, fundando abrigos para órfãos, asilos, colônias regeneradoras, creches e escolas maternais em que aplicou seus próprios métodos de educação e ensino. Contemporaneamente colaborou, de forma bastante ativa, em revistas feministas, como A Mensageira, A Família e O Eco das Damas. Além de escrever para estas revistas literárias, criou também a sua própria revista: o Álbum das Meninas. Revista Literária e Educativa Dedicada às Jovens Brasileiras, cuja edição iniciou em 1898 e onde publicou a maior parte de seus contos e romances.
Profundamente religiosa, optou pelo Espiritismo - fé que dividia com o marido, com quem trabalhou em várias obras espíritas. Fundou mais de setenta escolas e mais de uma vintena de asilos para crianças órfãs. Na cidade de São Paulo, fundou uma importante instituição de auxílio a mulheres e a região, antes afastada do centro, é hoje o Jardim Anália Franco. Em 1919, Anália Franco morreu de gripe espanhola, doença que vitimou tanta gente nessa época.
Bibliografia
MONTEIRO, Eduardo Carvalho. Anália Franco - a grande dama da educação brasileira. São Paulo: Madras, 2004.
http://www.amulhernaliteratura.ufsc.br/index1.htm
FINALIZANDO MARÇO DEDICAMOS ESPAÇO Ä HEBE CAMARGO E ANÁLIA FRANCO
Hebe
Maria Monteiro de Camargo Ravagnani, Hebe
Camargo, foi apresentadora, um dos maiores ícones da televisão.
Nascida
em Taubaté, interior de São Paulo, teve uma infância humilde. Na década de
1940, formou a dupla caipira Rosalinda e Florisbela com a irmã, Stella
Camargo Reis. Seguiu na carreira de cantora com apresentações de samba e
boleros em boates até abandonar a música para se dedicar mais ao rádio e à
televisão. Ela estava no grupo que foi ao porto de Santos para buscar os
equipamentos de televisão para a formação da primeira rede brasileira, a Rede
Tupi, e foi convidada por Assis Chateaubriand para participar da
primeira transmissão ao avivo de TV.
O
programa Rancho Alegre (1950) foi um dos primeiros dos quais participou
na TV Tupi. Sua estreia na TV aconteceu em 1955 em O Mundo das
Mulheres, primeiro programa feminino da televisão. Em 10 de abril de 1966,
foi ao ar o programa dominical Hebe Camargo, pela TV Record – atual Rede
Record, que foi líder absoluto de audiência. Além da TV, a apresentadora se
dedicava ao seu programa diário na Jovem Pan.
Hebe
passou por quase todas as emissoras de TV do Brasil nas décadas de 1970 e 1980,
entre elas a Bandeirantes e a Record. Em 1986 foi para o SBT, em que apresentou
três programas: Hebe (no ar até 2010), Hebe por Elas e Fora do
Ar, além de participar do Teleton e quadros humorísticos ao lado de Nair
Belo e Ronald Golias, seus grandes amigos.
Em 1995, a gravadora EMI
lançou um CD com os grandes sucessos da apresentadora. Em 1999 voltou a lançar
um CD e, em 22 de abril de 2006, comemorou 1000º programa pelo SBT. No dia 13
de dezembro de 2010, após apresentar sua atração, anunciou que estava saindo do
SBT depois de quase 25 anos. Sua última aparição na emissora foi ao ar no dia
27 daquele mês. No ano seguinte ela estreou na RedeTV!. Em setembro de
2012, Hebe retornou ao SBT.
Ao todo,
contabiliza 17 trabalhos na TV entre os anos de 1950 e 2011, seis trabalhos no
cinema e oito trabalhos com música.
Hebe foi
viúva do empresário Lélio Ravagnani. Tem um filho de seu primeiro
casamento com Décio Capuano (com quem se casou em 1964), chamado Marcello
Camargo, que também é empresário.
No dia 29
de setembro, aos 83 anos de idade, Hebe Camargo morreu. Ela dormia no momento
em que sofreu uma parada cardiorrespiratória em sua casa no bairro do Morumbi, em São Paulo.
PERFIL: QUEM FOI MC DALESTE
MC Daleste nasceu na Penha, zona leste de São Paulo, criado por família de baixa renda.
Era o caçula de três irmãos. Teve uma infância sofrida e conturbada por perder sua mãe muito cedo, devido a complicações de um derrame.
Sua mãe sempre o apoiou em seu plano de seguir carreira artística, para ajudar sua família.
Daleste teve uma vida de privações quando era criança. Na sua primeira música, o cantor revelou que até completar 13 anos morava em uma casa de madeira que não tinha banheiro e muitas vezes não tinha o que comer.
MC Daleste só estudou até a oitava série e era um aluno indisciplinado, várias vezes quase foi expulso do colégio. Na oitava série, Daleste conheceu a sua esposa, a qual foi casado por 5 anos.
www.vagalume.com.br › Funk Carioca › M
Era o caçula de três irmãos. Teve uma infância sofrida e conturbada por perder sua mãe muito cedo, devido a complicações de um derrame.
Sua mãe sempre o apoiou em seu plano de seguir carreira artística, para ajudar sua família.
Daleste teve uma vida de privações quando era criança. Na sua primeira música, o cantor revelou que até completar 13 anos morava em uma casa de madeira que não tinha banheiro e muitas vezes não tinha o que comer.
MC Daleste só estudou até a oitava série e era um aluno indisciplinado, várias vezes quase foi expulso do colégio. Na oitava série, Daleste conheceu a sua esposa, a qual foi casado por 5 anos.
Canções mais notórias[editar | editar código-fonte]
- "São Paulo" (2013)
- "Todas as Quebradas" (2010)
- "Mais Amor, Menos Recalque!" (2013)
- "Mãe de Traficante" (2011)
- "Voz Estranha" (2013)
- "Eu Tenho Fé" (2013)
- "Bonde dos Menor" (2010)
- "Água na Boca" (2012)
- "Ipanema" (2013)
- "Em Teu Olhar" (2011)
- "Pra Ser Fiel" (2013)
- "Mina de Vermelho" (2012)
- "Quem é?" (2012)
- "O Gigante Acordou..." (2013)
- "Deusa da Ostentação" (2012)
- "Angra dos Reis" (2012)
- "Monstro dos Monstros" (2013)
- "Apologia" (2010)
- "Deixa eu Ir" (2013)
- "Fase Boa" (2013)
- "Gosto mais do que lasanha I" (2011)
- "Gosto mais do que lasanha II" (2011)
Colaborações
- "Ostentação Fora do Normal" (de MC Léo da Baixada)
- "Bombar" (de MC Dedê)
- "Estilo Pesado" (de DJ Gá & MC Danado)
www.vagalume.com.br › Funk Carioca › M
INSTITUIÇÕES DE LONDRINA DEVEM APRESENTAR RELATÓRIO DE ATIVIDADES ATÉ 30 DE ABRIL
lembro que o prazo final para entrega do relatório de atividades da instituição para manter o título de utilidade pública é até 30 de abril.
O documento deve ser entregue na Secretaria de Governo da Prefeitura de Londrina.
O documento deve ser entregue na Secretaria de Governo da Prefeitura de Londrina.
UFRGS INCLUI DISCO TROPICALISTA EM LISTA DE VESTIBULAR
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) incluiu pela primeira vez um disco na lista de leituras obrigatórias para o vestibular. "Tropicalia ou panis et circensis", de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Mutantes e outros figura ao lado de obras de Lídia Jorge, Tabajara Ruas, Sergio Faraco, Jorge Amado e Nelson Rodrigues, entre outras.
O álbum é de 1968 e mistura rock, marchinhas e orquestrações. Além de Caetano, Gil e dos Mutantes, conta com participações de Tom Zé, Nara Leão, Rita Lee e Gal Costa. É considerado o disco que lançou as bases para o tropicalismo.A lista completa de leituras obrigatórias para o vestibular da UFRGS está no site www.ufrgs.br.
O álbum é de 1968 e mistura rock, marchinhas e orquestrações. Além de Caetano, Gil e dos Mutantes, conta com participações de Tom Zé, Nara Leão, Rita Lee e Gal Costa. É considerado o disco que lançou as bases para o tropicalismo.A lista completa de leituras obrigatórias para o vestibular da UFRGS está no site www.ufrgs.br.
domingo, 30 de março de 2014
LINKS QUE REPERCUTEM O SAMBA E O CARNAVAL DE LONDRINA
www.museudocarnavaldelondrina.blogspot.com
pt.wikipedia.org/wiki/Anexo:Lista_de_escolas_de_samba_do_Brasil
pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval_de_Londrina
FAMÍLIA DE MC DALESTE LEILOA CARRO
Em reportagem ao vivo, no Domingo Show, da Rede Record, com o apresentador Geraldo Luiz, a família do Mc Daleste (assassinado em julho de 2013) anunciou o leilão do carro porsche do artista que vai viabilizar a continuidade dos projetos sociais idealizados por ele.
O acesso ao leilão está em: www.r7.com/domingoshow
Este blog apóia toda iniciativa voltada as comunidades brasileiras.
É o caso do batuque na caixa, em Londrina:
www.batuquenacaixa.blogspot.com
www.palcomp3.com/aldomoraesoficial
PERFIL:
Sua carreira musical se iniciou em 2009, divulgando suas primeiras canções na Internet acessando em Lan House.
Conquistou fama em apenas poucos meses com as canções "Bonde dos Menor" e "Apologia", que foi fortemente criticado após sua morte por fazer apologia ao crime.
Em 2012 MC Daleste abandona o tema do crime em suas músicas, para contar o dia a dia de um milionário, conhecido como Funk ostentação.
Daleste foi um dos responsáveis pela popularização do subgênero, com as suas canções de maior destaque do funk ostentação, "Deusa da Ostentação", "Mina de Vermelho", "Quem é?", "Gosto Mais do Que Lasanha", "Mais Amor, Menos Recalque!", "Angra dos Reis" e recentemente lançado depois de sua morte, a canção "São Paulo".
Daleste no auge de sua carreira, faturava mais de 200 mil reais por mês, realizando mais de 40 shows.
Trabalhou em parceria musical com vários outros grandes nome do funk ostentação como, MC Léo da Baixada, MC Dede, MC Danado e MC Pocahontas. Também foi um dos autores de um dos maiores hit do funk paulista, Ostentação Fora do Normal, com MC Léo da Baixada. No ano de 2012, fez suas primeiras aparições na mídia, como nos programas, Programa do jacaré, Casos de família, Esquenta! e Super Pop.
MC Daleste durante sua vida lançou apenas um Videoclipe, o da canção O Gingante Acordou, após sua morte foi lançado o videoclipe da música São Paulo, gravado poucos dias antes de sua morte. O Videoclipe em apenas um dia alcançou mais de 1 milhão de acessos no YouTube.
O clipe foi gravado em uma mansão em Igaratá, no interior de São Paulo.
A revista Billboard, anunciou o lançamento da canção "São Paulo", que em 2 dias ultrapassou 6 milhões de acessos no YouTube, sendo o primeiro colocado no Top 10 da categoria música no YouTube.
Em 2013, MC Daleste foi parar na lista de celebridades mais buscadas no site de buscas Google no Brasil, sendo Daleste em primeiro lugar e Chorão em segundo lugar. MC Daleste foi o único nome da música mais buscado do que Big Brother Brasil, a empresa Telexfree e a novela Salve Jorge.
Com o sucesso repentino, Daleste não chegou a lançar nenhum álbum de estúdio, apenas singles, demos e faixas soltas para download digital no iTunes.
Dias antes da sua morte, Daleste programava uma Turnê em toda América, e pretendia comprar o helicóptero que aparece em seu ultimo videoclipe.
O acesso ao leilão está em: www.r7.com/domingoshow
Este blog apóia toda iniciativa voltada as comunidades brasileiras.
É o caso do batuque na caixa, em Londrina:
www.batuquenacaixa.blogspot.com
www.palcomp3.com/aldomoraesoficial
PERFIL:
Sua carreira musical se iniciou em 2009, divulgando suas primeiras canções na Internet acessando em Lan House.
Conquistou fama em apenas poucos meses com as canções "Bonde dos Menor" e "Apologia", que foi fortemente criticado após sua morte por fazer apologia ao crime.
Em 2012 MC Daleste abandona o tema do crime em suas músicas, para contar o dia a dia de um milionário, conhecido como Funk ostentação.
Daleste foi um dos responsáveis pela popularização do subgênero, com as suas canções de maior destaque do funk ostentação, "Deusa da Ostentação", "Mina de Vermelho", "Quem é?", "Gosto Mais do Que Lasanha", "Mais Amor, Menos Recalque!", "Angra dos Reis" e recentemente lançado depois de sua morte, a canção "São Paulo".
Daleste no auge de sua carreira, faturava mais de 200 mil reais por mês, realizando mais de 40 shows.
Trabalhou em parceria musical com vários outros grandes nome do funk ostentação como, MC Léo da Baixada, MC Dede, MC Danado e MC Pocahontas. Também foi um dos autores de um dos maiores hit do funk paulista, Ostentação Fora do Normal, com MC Léo da Baixada. No ano de 2012, fez suas primeiras aparições na mídia, como nos programas, Programa do jacaré, Casos de família, Esquenta! e Super Pop.
MC Daleste durante sua vida lançou apenas um Videoclipe, o da canção O Gingante Acordou, após sua morte foi lançado o videoclipe da música São Paulo, gravado poucos dias antes de sua morte. O Videoclipe em apenas um dia alcançou mais de 1 milhão de acessos no YouTube.
O clipe foi gravado em uma mansão em Igaratá, no interior de São Paulo.
A revista Billboard, anunciou o lançamento da canção "São Paulo", que em 2 dias ultrapassou 6 milhões de acessos no YouTube, sendo o primeiro colocado no Top 10 da categoria música no YouTube.
Em 2013, MC Daleste foi parar na lista de celebridades mais buscadas no site de buscas Google no Brasil, sendo Daleste em primeiro lugar e Chorão em segundo lugar. MC Daleste foi o único nome da música mais buscado do que Big Brother Brasil, a empresa Telexfree e a novela Salve Jorge.
Com o sucesso repentino, Daleste não chegou a lançar nenhum álbum de estúdio, apenas singles, demos e faixas soltas para download digital no iTunes.
Dias antes da sua morte, Daleste programava uma Turnê em toda América, e pretendia comprar o helicóptero que aparece em seu ultimo videoclipe.
PARANÁ PERDE PROFESSOR E INTELECTUAL BELMIRO VALVERDE JOBIM CASTOR
O professor, economista e ex-secretário do Planejamento e da Educação do Paraná, Belmiro Valverde Jobim Castor morreu neste sábado, em Curitiba, aos 71 anos, de um mal súbito do coração.
Nascido em Juiz de Fora e curitibano por adoção, Jobim Castor era bacharel em Direito formado pela então Universidade do Estado da Guanabara e PhD em Administração Pública pela University of Southern California, pela qual recebeu o prêmio Heny Reining, pela melhor dissertação autoral no ano de sua formatura. Também era colunista da Gazeta do Povo desde 1995.
Por três vezes exerceu o cargo de secretário de estado no Paraná. Foi secretário do Planejamento por duas vezes, entre 1975 e 1979 e entre 1983-84. Também foi secretário da Educação, entre 1987 e 1988.
Foi autor do livro "O Brasil não é para Amadores: Estado, Governo e Burocracia na Terra do Jeitinho" (Curitiba: Travessa dos Editores) 2004 - que teve tradução para o inglês e foi lançado também nos Estados Unidos com o título "Brazil is not for Amateurs: Patterns of Governance in the Land of “Jeitinho”" (Philadelphia: X-Libris) 2002.
Em coautoria, participou das publicações "Estado e Administração Pública: Reflexões", com Celio Francisco França, Simon Schwartzman, José Augusto de Souza Peres e Walter Costa Porto (Brasilia:FUNCEP) 1987; "A Reengenharia do Estado Brasileiro", apres. Hamilton Dias de Souza (São Paulo: Editora Revista dos Tribunais) 1995 (capítulo); e "Mapa Geral de Idéias e Propostas para a Nova Constituição", org. Luiz Gutemberg (Brasília: Fundação Petrônio Portella) 1987 (artigo).
Como professor, dava aulas na Universidade Positivo, na FAE Business School, entre outras, e foi professor titular da Universidade Federal do Paraná de 1971 a 2004.
Também se destacava por participar de atividades culturais e comunitárias. Era membro da Academia Paranaense de Letras; Vice-Presidente do Instituto Ciência e Fé de Curitiba; Membro do Conselho Superior da Associação Comercial do Paraná; Vice-Presidente da Associação Alirio Pfiffer de Apoio ao Transplante de Medula Óssea do Hospital de Clínicas de Curitiba; foi presidente da Associação dos Amigos do Arquivo Público do Paraná. Também foi presidente do movimento Pró-Paraná.
Nascido em Juiz de Fora e curitibano por adoção, Jobim Castor era bacharel em Direito formado pela então Universidade do Estado da Guanabara e PhD em Administração Pública pela University of Southern California, pela qual recebeu o prêmio Heny Reining, pela melhor dissertação autoral no ano de sua formatura. Também era colunista da Gazeta do Povo desde 1995.
Por três vezes exerceu o cargo de secretário de estado no Paraná. Foi secretário do Planejamento por duas vezes, entre 1975 e 1979 e entre 1983-84. Também foi secretário da Educação, entre 1987 e 1988.
Foi autor do livro "O Brasil não é para Amadores: Estado, Governo e Burocracia na Terra do Jeitinho" (Curitiba: Travessa dos Editores) 2004 - que teve tradução para o inglês e foi lançado também nos Estados Unidos com o título "Brazil is not for Amateurs: Patterns of Governance in the Land of “Jeitinho”" (Philadelphia: X-Libris) 2002.
Em coautoria, participou das publicações "Estado e Administração Pública: Reflexões", com Celio Francisco França, Simon Schwartzman, José Augusto de Souza Peres e Walter Costa Porto (Brasilia:FUNCEP) 1987; "A Reengenharia do Estado Brasileiro", apres. Hamilton Dias de Souza (São Paulo: Editora Revista dos Tribunais) 1995 (capítulo); e "Mapa Geral de Idéias e Propostas para a Nova Constituição", org. Luiz Gutemberg (Brasília: Fundação Petrônio Portella) 1987 (artigo).
Como professor, dava aulas na Universidade Positivo, na FAE Business School, entre outras, e foi professor titular da Universidade Federal do Paraná de 1971 a 2004.
Também se destacava por participar de atividades culturais e comunitárias. Era membro da Academia Paranaense de Letras; Vice-Presidente do Instituto Ciência e Fé de Curitiba; Membro do Conselho Superior da Associação Comercial do Paraná; Vice-Presidente da Associação Alirio Pfiffer de Apoio ao Transplante de Medula Óssea do Hospital de Clínicas de Curitiba; foi presidente da Associação dos Amigos do Arquivo Público do Paraná. Também foi presidente do movimento Pró-Paraná.
LEWIS HAMILTON CONFIRMA FAVORITISMO E VENCE GP DA MALÁSIA
Confira a classificação final do GP da Malásia: 1º - Lewis Hamilton (ING/Mercedes), em 1h40min25s9742º - Nico Rosberg (ALE/Mercedes), a 17s3133º - Sebastian Vettel (ALE/Red Bull), a 24s5344º - Fernando Alonso (ESP/Ferrari), a 35s9925º - Nico Hülkenberg (ALE/Force India), a 47s1996º - Jenson Button (ING/McLaren), a 1min23s6917º - Felipe Massa (BRA/Williams), a 1min25s0768º - Valtteri Bottas (FIN/Williams), a 1min25s5379º - Kevin Magnussen (DIN/McLaren), a 1 volta10º - Daniil Kvyat (RUS/Toro Rosso), a 1 volta11º - Romain Grosjean (FRA/Lotus), a 1 volta12º - Kimi Raikkonen (FIN/Ferrari), a 1 volta13º - Kamui Kobayashi (JAP/Caterham), a 1 volta14º - Marcus Ericsson (SUE/Caterham), a 2 voltas15º - Max Chilton (ING/Marussia), a 2 voltas Não completaram a prova:Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull)Esteban Gutierrez (MEX/Sauber)Adrian Sutil (ALE/Sauber)Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso)Jules Bianchi (FRA/Marussia)Pastor Maldonado (VEN/Lotus)Sergio Perez (MEX/Force India)
sábado, 29 de março de 2014
SEMIFINAL DO PARANAENSE: LONDRINA PERDE POR 3 A 1
Em jogo que acabou agora, o Londrina Esporte Clube perde por 3 a 1 do Atlético Paranaense. O jogo foi no Eco Estádio Janguito Malucelli, em Curitiba.
O LEC teve um jogador a menos no segundo tempo.
O próximo jogo será na quarta-feira, no estádio do Café.
O LEC teve um jogador a menos no segundo tempo.
O próximo jogo será na quarta-feira, no estádio do Café.
ROBERTO CARLOS INAUGURA NOVA FASE DA PEDREIRA PAULO LEMINSKI
Fechada pela Justiça em 2008 por uma ação do Ministério Público movida em nome de moradores da região, a Pedreira passou por uma série de readequações, que custaram cerca de R$ 17 milhões à empresa que detém a concessão para administrar o local, a DC Set Promoções.
A apresentação do rei é limitada para 8,2 mil pessoas.
ARQUITETURA MODERNA PERDE ELGSON RIBEIRO GOMES
Morreu nesta sexta-feira (28), aos 91 anos, o arquiteto Elgson Ribeiro Gomes, um dos mais importantes nomes da área na história de Curitiba.
Considerado um dos ícones da arquitetura moderna, assina prédios emblemáticos que fazem parte da paisagem da capital paranaense.
O arquiteto foi velado no Cemitério Parque Iguaçu e sepultado no mesmo local às 16 horas deste sábado (29).
Entre as principais obras do mestre estão o Edifício Souza Naves (1953), na esquina da Rua Cândido Lopes com a Rua Desembargador Ermelino de Leão; o Edifício Itália, no cruzamento da Rua Fernando Moreira com a Rua Visconde de Nacar; e o Edifício Provedor André de Barros, na Travessa Jesuíno Marcondes, de frente para a Praça Osório. Os três ficam no Centro da capital.
Há ainda outros 20 edifícios famosos assinados por Gomes. Entre eles o Edifício Barão do Cerro Azul, na Rua João Moreira Garcez; o Edifício Veneza, na Rua Presidente Carlos Cavalcanti; o Edifício Alvorada, na Rua Mariano Torres; o Edifício Banrisul, na Rua Marechal Deodoro da Fonseca; o Edifício Jayme Canet, na Rua Voluntários da Pátria; e o Edifício Colombo, na Rua Saldanha Marinho.
Gomes nasceu em Florianópolis, no dia 16 de novembro de 1922 e se mudou com os pais para Curitiba para poder estudar.
Formou-se engenheiro civil na Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 1940 e depois também cursou arquitetura na Faculdade de Arquitetura Mackensie. Além disso, o arquiteto foi professor da UFPR, local no qual participou da formação de inúmeras gerações de arquitetos do Paraná.
Considerado um dos ícones da arquitetura moderna, assina prédios emblemáticos que fazem parte da paisagem da capital paranaense.
O arquiteto foi velado no Cemitério Parque Iguaçu e sepultado no mesmo local às 16 horas deste sábado (29).
Entre as principais obras do mestre estão o Edifício Souza Naves (1953), na esquina da Rua Cândido Lopes com a Rua Desembargador Ermelino de Leão; o Edifício Itália, no cruzamento da Rua Fernando Moreira com a Rua Visconde de Nacar; e o Edifício Provedor André de Barros, na Travessa Jesuíno Marcondes, de frente para a Praça Osório. Os três ficam no Centro da capital.
Há ainda outros 20 edifícios famosos assinados por Gomes. Entre eles o Edifício Barão do Cerro Azul, na Rua João Moreira Garcez; o Edifício Veneza, na Rua Presidente Carlos Cavalcanti; o Edifício Alvorada, na Rua Mariano Torres; o Edifício Banrisul, na Rua Marechal Deodoro da Fonseca; o Edifício Jayme Canet, na Rua Voluntários da Pátria; e o Edifício Colombo, na Rua Saldanha Marinho.
Gomes nasceu em Florianópolis, no dia 16 de novembro de 1922 e se mudou com os pais para Curitiba para poder estudar.
Formou-se engenheiro civil na Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 1940 e depois também cursou arquitetura na Faculdade de Arquitetura Mackensie. Além disso, o arquiteto foi professor da UFPR, local no qual participou da formação de inúmeras gerações de arquitetos do Paraná.
MULHERES NA CÂMARA MUNICIPAL DE LONDRINA
A Câmara Municipal de Londrina tem uma tradição de abrir as portas do poder para a presença da mulher.
No mês da mulher que está finalizando, lembramos de mulheres que ocuparam cadeira na CML desde 1958:
Armanda Sabino Lopes (suplente efetivada em 1958)
Vera Esperança Manella Cordeiro (1978 e depois em 1983)
Iracema de Mello Mangoni (1989)
Lygia Pupatto (1992). Foi reitora da UEL e Secretária Estadual de Tecnologia.
Elza Pereira Correia (1996; 2000 e 2012), foi eleita Deputada Estadual e depois Secretária de Estado
Márcia Lopes (2000). Foi Ministra do Governo Lula.
Sandra Graça (2000; 2004; 2008 e 2012)
Maria Angela Santini (2004)
Lenir de Assis (2008 e 2012)
Também foi efetivada a suplente Vera Rubbo, em 2008.
No mês da mulher que está finalizando, lembramos de mulheres que ocuparam cadeira na CML desde 1958:
Armanda Sabino Lopes (suplente efetivada em 1958)
Vera Esperança Manella Cordeiro (1978 e depois em 1983)
Iracema de Mello Mangoni (1989)
Lygia Pupatto (1992). Foi reitora da UEL e Secretária Estadual de Tecnologia.
Elza Pereira Correia (1996; 2000 e 2012), foi eleita Deputada Estadual e depois Secretária de Estado
Márcia Lopes (2000). Foi Ministra do Governo Lula.
Sandra Graça (2000; 2004; 2008 e 2012)
Maria Angela Santini (2004)
Lenir de Assis (2008 e 2012)
Também foi efetivada a suplente Vera Rubbo, em 2008.
GP DA MALÁSIA 2014
Confira a ordem do grid de largada do GP da Malásia
1) L. Hamilton (ING/Mercedes) 1min59s431
2) S. Vettel (ALE/Red Bull-Renault) 1min59s486
3) N. Rosberg (ALE/Mercedes) 2min00s050
4) F. Alonso (ESP/Ferrari) 2min00s175
5) D. Ricciardo (AUS/Red Bull-Renault) 2min00s541
6) K. Raikkonen (FIN/Ferrari) 2min01s218
7) N. Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) 2min01s712
8) K. Magnussen (DIN/McLaren-Mercedes) 2min02s213
9) J. Vergne (FRA/Toro Rosso-Renault) 2min03s078
10) J. Button (ING/McLaren-Mercedes) 2min04s053
11) D. Kvyat (RUS/Toro Rosso-Renault) 2min02s351
12) E. Gutierrez (MEX/Sauber-Ferrari) 2min02s369
13) F. Massa (BRA/Williams-Mercedes) 2min02s460
14) S. Perez (MEX/Force India-Mercedes) 2min02s511
15) R. Grosjean (FRA/Lotus-Renault) 2min02s885
16) P. Maldonado (VEN/Lotus-Renault) 2min02s074
17) A. Sutil (ALE/Sauber-Ferrari) 2min02s131
18) V. Bottas (FIN/Williams-Mercedes) 2min02s756*
19) J. Bianchi (FRA/Marussia-Ferrari) 2min02s702
20) K. Kobayashi (JAP/Caterham-Renault) 2min03s595
21) M. Chilton (ING/Marussia-Ferrari) 2min04s388
22) M. Ericsson (SUE/Caterham-Renault) 2min04s407
*Bottas perdeu três posição em função de uma punição por impedir uma ultrapassagem de Ricciardo
Leia mais em: http://zip.net/bvmXsY
1) L. Hamilton (ING/Mercedes) 1min59s431
2) S. Vettel (ALE/Red Bull-Renault) 1min59s486
3) N. Rosberg (ALE/Mercedes) 2min00s050
4) F. Alonso (ESP/Ferrari) 2min00s175
5) D. Ricciardo (AUS/Red Bull-Renault) 2min00s541
6) K. Raikkonen (FIN/Ferrari) 2min01s218
7) N. Hulkenberg (ALE/Force India-Mercedes) 2min01s712
8) K. Magnussen (DIN/McLaren-Mercedes) 2min02s213
9) J. Vergne (FRA/Toro Rosso-Renault) 2min03s078
10) J. Button (ING/McLaren-Mercedes) 2min04s053
11) D. Kvyat (RUS/Toro Rosso-Renault) 2min02s351
12) E. Gutierrez (MEX/Sauber-Ferrari) 2min02s369
13) F. Massa (BRA/Williams-Mercedes) 2min02s460
14) S. Perez (MEX/Force India-Mercedes) 2min02s511
15) R. Grosjean (FRA/Lotus-Renault) 2min02s885
16) P. Maldonado (VEN/Lotus-Renault) 2min02s074
17) A. Sutil (ALE/Sauber-Ferrari) 2min02s131
18) V. Bottas (FIN/Williams-Mercedes) 2min02s756*
19) J. Bianchi (FRA/Marussia-Ferrari) 2min02s702
20) K. Kobayashi (JAP/Caterham-Renault) 2min03s595
21) M. Chilton (ING/Marussia-Ferrari) 2min04s388
22) M. Ericsson (SUE/Caterham-Renault) 2min04s407
*Bottas perdeu três posição em função de uma punição por impedir uma ultrapassagem de Ricciardo
Leia mais em: http://zip.net/bvmXsY
VARAL POÉTICO NO ANIVERSÁRIO DE CURITIBA
Em homenagem ao aniversário de 321 anos de Curitiba, celebrados neste sábado, a Organização Internacional Nova Acrópole, em parceria com a Fundação Cultural de Curitiba, presenteia a cidade com um Varal de Poesias.
A partir das 8 horas de hoje, 100 poemas ficarão pendurados em um varal na Praça Santos Andrade, no centro da cidade, e todos os que passarem pelo local poderão ler e levar para casa o texto que mais apreciar. A ação será encerrada às 13 horas.
As obras escolhidas para compor o Varal de Poesias foram selecionadas por voluntários da Organização Internacional Nova Acrópole e são de autoria de escritores curitibanos, nacionais e também internacionais, como Shakespeare e Khalil Gibran.
A partir das 8 horas de hoje, 100 poemas ficarão pendurados em um varal na Praça Santos Andrade, no centro da cidade, e todos os que passarem pelo local poderão ler e levar para casa o texto que mais apreciar. A ação será encerrada às 13 horas.
As obras escolhidas para compor o Varal de Poesias foram selecionadas por voluntários da Organização Internacional Nova Acrópole e são de autoria de escritores curitibanos, nacionais e também internacionais, como Shakespeare e Khalil Gibran.
sexta-feira, 28 de março de 2014
Programação da Londrina Mostra Teatro e Circo Ano 10
dia 28/03 - Sexta-feira
11h Espetáculo VIAGEM LONGA, GRANA CURTA. UMA EPOPEIA CLOWNESCA. Grupo CLAC Geléia e Poça Sombra, Londrina. Local: Praça Marechal Floriano Peixoto, centro, Londrina. (Praça da Bandeira). Grátis20h Espetáculo DONA ANA. Solo de Daniele Pizenti Dias, Londrina. Local: Sesc Londrina. Rua Fernando de Noronha, 264. (43) 3305-7800. Ingressos: R$ 20,00 inteira / R$ 10,00 meia
dia 29/03 - Sábado
20h Espetáculo Dona Ana. Solo de Daniele Pizenti Dias, Londrina. Local: Sesc Londrina. Rua Fernando de Noronha, 264. (43) 3305-7800. Ingressos: R$ 20,00 inteira / R$ 10,00 meia21h Espetáculo OLHARES GUARDADOS. Expressividade cênica para pessoas com deficiência visual, Londrina. Local: Divisão de Artes Cênicas da Casa de Cultura. Av. Celso Garcia Cid, 205. (43) 3322-1030. Ingressos: R$ 20,00 inteira / R$ 10,00 meia
dia 30/03 - Domingo
20h Espetáculo VAGA LUMES. Projeto Representações da Cidade, Londrina. Local: Vila Cultural Alma Brasil. Rua Mar Del Plata, 93. (43) 3326-2672. Ingressos: R$ 20,00 inteira / R$ 10,00 meiaExposição Nitis Jacon
21 de março a 30 de abril8h às 21h Nitis Jacon - Memória e Recordação.
Local: Hall de entrada e Espaço Cultural (subsolo) do Sesc Londrina.
Rua Fernando de Noronha, 264 Londrina. (43) 3305-7800. Grátis
Exposição fotográfica e objetos de Nitis Jacon, artista homenageada da Londrina Mostra Teatro e Circo, ano 10 e Londrina 80 anos.
Curadoria da exposição: Natália Turini
CINEASTA RICARDO MIRANDA MORRE AOS 64 ANOS
Após sofrer um infarto, o diretor e montador Ricardo Miranda, de 64 anos, morreu na última madrugada. No próximo domingo (30/3), o cineasta participaria do último dia da Mostra Tiradentes de São Paulo, quando será exibido seu filme Paixão e Virtude.
Ele começou a carreira em 1968. Em sua trajetória, envolveu-se com curtas-metragens, vídeos experimentais, documentários e longas-metragens. Em 1978, foi convidado para montar o filme A Idade da Terra, de Glauber Rocha. O primeiro filme de Miranda como diretor foi Assim na Tela Como no Céu, de 1991.
A organização da Mostra Tiradentes de São Paulo deve realizar uma homenagem ao cineasta na sessão do filme marcada para domingo.
Ele começou a carreira em 1968. Em sua trajetória, envolveu-se com curtas-metragens, vídeos experimentais, documentários e longas-metragens. Em 1978, foi convidado para montar o filme A Idade da Terra, de Glauber Rocha. O primeiro filme de Miranda como diretor foi Assim na Tela Como no Céu, de 1991.
A organização da Mostra Tiradentes de São Paulo deve realizar uma homenagem ao cineasta na sessão do filme marcada para domingo.
NENECA E VETERANOS JOGAM AMANHÃ EM LONDRINA
Jogo entre Londrina Masters (Neneca, Marinho, Carlos Alberto Garcia e outros) e Seleçào Brasileira de Master, com entrada a 2 kg de alimentos a serem revertido para o Hospital do Câncer.
Sábado, 14 hs, no Estádio VGD
Sábado, 14 hs, no Estádio VGD
BLOG DESTACA RACHEL DE QUEIROZ
Rachel
de Queiroz
"[...] tento, com a maior insistência, embora com tão
precário resultado (como se tornou evidente), incorporar
a linguagem que falo e escuto no meu ambiente nativo à
língua com que ganho a vida nas folhas impressas. Não
que o faça por novidade, apenas por necessidade.
Meu parente José de Alencar quase um século atrás vivia
brigando por isso e fez escola."
Rachel de Queiroz, nasceu em Fortaleza - CE, no dia 17 de novembro de 1910, filha de Daniel de Queiroz e de Clotilde Franklin de Queiroz, descendendo, pelo lado materno, da estirpe dos Alencar (sua bisavó materna — "dona Miliquinha" — era prima José de Alencar, autor de "O Guarani"), e, pelo lado paterno, dos Queiroz, família de raízes profundamente lançadas em Quixadá, onde residiam e seu pai era Juiz de Direito nessa época.
Em 1913, voltam a Fortaleza, face à nomeação de seu pai para o cargo de promotor. Após um ano no cargo, ele pede demissão e vai lecionar Geografia no Liceu. Dedica-se pessoalmente à educação de Rachel, ensinando-a a ler, cavalgar e a nadar.
Fugindo dos horrores da seca de 1915, em julho de 1917 transfere-se com sua família para o Rio de Janeiro, fato esse que seria mais tarde aproveitado pela escritora como tema de seu livro de estréia, "O Quinze".
Logo depois da chegada, em novembro, mudam-se para Belém do Pará, onde residem por dois anos. Retornam ao Ceará, inicialmente para Guaramiranga e depois Quixadá, onde Rachel é matriculada no curso normal, como interna do Colégio Imaculada Conceição, formando-se professora em 1925, aos 15 anos de idade. Sua formação escolar pára aí.
Rachel retorna à fazenda dos pais, em Quixadá. Dedica-se inteiramente à leitura, orientada por sua mãe, sempre atualizada com lançamento nacionais e estrangeiros, em especial os franceses. O constante ler estimula os primeiros escritos.
Em 1926, nasce sua irmã caçula, Maria Luiza. Os outros irmãos eram Roberto, Flávio e Luciano, já falecidos).
Com o pseudônimo de "Rita de Queluz" ela envia ao jornal "O Ceará", em 1927, uma carta ironizando o concurso "Rainha dos Estudantes", promovido por aquela publicação. O diretor do jornal, Júlio Ibiapina, amigo de seu pai, diante do sucesso da carta a convida para colaborar com o veículo.
Em março de 1931, recebe no Rio de Janeiro o prêmio de romance da Fundação Graça Aranha, mantida pelo escritor, em companhia de Murilo Mendes (poesia) e Cícero Dias (pintura). Conhece integrantes do Partido Comunista; de volta a Fortaleza ajuda a fundar o PC cearense.
Casa-se com o poeta bissexto José Auto da Cruz Oliveira, em 1932.
Publica o livro pela editora Schmidt, do Rio, e muda-se para São Paulo, onde se aproxima do grupo trotskista.
Nasce, em Fortaleza, no ano de 1933, sua filha Clotilde.
Muda-se para Maceió, em 1935, onde faz amizade com Jorge de Lima, Graciliano Ramos e José Lins do Rego. Aproxima-se, também, do jornalista Arnon de Mello (pai do futuro presidente da República, Fernando Collor, que a agraciou com a Ordem Nacional do Mérito). Sua filha morre aos 18 meses, vítima de septicemia.
O lançamento do romance "Caminho de Pedras", pela José Olympio - Rio, se dá em 1937, que seria sua editora até 1992. Com a decretação do Estado Novo, seus livros são queimados em Salvador - BA, juntamente com os de Jorge Amado, José Lins do Rego e Graciliano Ramos, sob a acusação de subversivos. Permanece detida, por três meses, na sala de cinema do quartel do Corpo de Bombeiros de Fortaleza.
Em 1939, separa-se de seu marido e muda-se para o Rio, onde publica seu quarto romance, "As Três Marias".
Por intermédio de seu primo, o médico e escritor Pedro Nava, em 1940 conhece o também médico Oyama de Macedo, com quem passa a viver. O casamento duraria até à morte do marido, em 1982. A notícia de que uma picareta de quebrar gelo, por ordem de Stalin, havia esmigalhado o crânio de Trótski faz com que ela se afaste da esquerda.
Deixa de colaborar, em 1944, com os jornais "Correio da Manhã", "O Jornal" e "Diário da Tarde", passando a ser cronista exclusiva da revista "O Cruzeiro", onde permanece até 1975.
Estabelece residência na Ilha do Governador, em 1945.
Seu pai vem a falecer em 1948, ano em que publica "A Donzela e a Moura Torta". No ano de 1950, escreve em quarenta edições da revista "O Cruzeiro" o folhetim "O Galo de Ouro".
Sua primeira peça para o teatro, "Lampião", é montada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e no Teatro Leopoldo Fróes, em São Paulo, no ano de 1953. É agraciada, pela montagem paulista, com o Prêmio Saci, conferido pelo jornal "O Estado de São Paulo".
Recebe, da Academia Brasileira de Letras, em 1957, o Prêmio Machado de Assis, pelo conjunto de sua obra.
Em 1958, publica a peça "A beata Maria do Egito", montada no Teatro Serrador, no Rio, tendo no papel-título a atriz Glauce Rocha.
O livro "As Três Marias", com ilustrações de Aldemir Martins, em tradução inglesa, é lançado pela University of Texas Press, em 1964.
Estréia na literatura infanto-juvenil, em 1969, com "O Menino Mágico", em 1969.
No ano de 1975, publica o romance "Dôra, Doralina".
Em 1977, por 23 votos a 15, e um em branco, Rachel de Queiroz vence o jurista Francisco Cavalcanti Pontes de Miranda e torna-se a primeira mulher a ser eleita para a Academia Brasileira de Letras. A eleição acontece no dia 04 de agosto e a posse, em 04 de novembro. Ocupa a cadeira número 5, fundada por Raimundo Correia, tendo como patrono Bernardo Guimarães e ocupada sucessivamente pelo médico Oswaldo Cruz, o poeta Aluísio de Castro e o jurista, crítico e jornalista Cândido Mota Filho.
Seu livro, "O Quinze", é publicado no Japão pela editora Shinsekaisha e na Alemanha pela Suhrkamp, em 1978.
Em 1980, a editora francesa Stock lança "Dôra, Doralina". Estréia da Rede Globo de Televisão a novela "As Três Marias", baseada no romance homônimo da escritora.
Com direção de Perry Salles, estréia no cinema a adaptação de "Dôra, Doralina", em 1981.
Em 1985, é inaugurada em Ramat-Gau, Tel Aviv (Israel), a creche "Casa de Rachel de Queiroz". "O Galo de Ouro" é publicado em livro.
Retorna à literatura infantil, em 1986, com "Cafute & Perna-de-Pau".
A José Olympio Editora lança, em 1989, sua "Obra Reunida", em cinco volumes, com todos os livros que Rachel publicara até então destinados ao público adulto.
Lança em 1992 o romance "Memorial de Maria Moura".
Em 1993, recebe dos governos do Brasil e de Portugal, o Prêmio Camões e da União Brasileira de Escritores, o Juca Pato. A Siciliano inicia o relançamento de sua obra completa.
1994 marca a estréia, na Rede Globo de Televisão, da minissérie "Memorial de Maria Moura", adaptada da obra da escritora.
Inicia seu livro de memórias, em 1995, escrito em colaboração com a irmã Maria Luiza, que é publicado posteriormente com o título "Tantos anos".
Pelo conjunto de sua obra, em 1996, recebe o Prêmio Moinho Santista.
Em 2000, é publicado "Não me Deixes — Suas histórias e sua cozinha", em colaboração com sua irmã, Maria Luiza.
Recebe, em 06-12-2000, o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
Em 2003, é inaugurado em Quixadá (CE), o Centro Cultural Rachel de Queiroz.
Faleceu, dormindo em sua rede, no dia 04-11-2003, na cidade do Rio de Janeiro. Deixou, aguardando publicação, o livro "Visões: Maurício Albano e Rachel de Queiroz", uma fusão de imagens do Ceará fotografadas por Maurício com textos de Rachel de Queiroz.
Obras:
- Romances:
- O quinze (1930)
- João Miguel (1932)
- Caminho de pedras (1937)
- As três Marias (1939)
- Dôra, Doralina (1975)
- O galo de ouro (1985) - folhetim na revista " O Cruzeiro", (1950)
- Obra reunida (1989)
- Memorial de Maria Moura (1992)
- Literatura Infanto-Juvenil:
- O menino mágico (1969)
- Cafute & Pena-de-Prata (1986)
- Andira (1992)
- Cenas brasileiras - Para gostar de ler 17.
- Teatro:
- Lampião (1953)
- A beata Maria do Egito (1958)
- Teatro (1995)
- O padrezinho santo (inédita)
- A sereia voadora (inédita)
- Crônica:
- A donzela e a moura torta (1948);
- 100 Crônicas escolhidas (1958)
- O brasileiro perplexo (1964)
- O caçador de tatu (1967)
- As menininhas e outras crônicas (1976)
- O jogador de sinuca e mais historinhas (1980)
- Mapinguari (1964)
- As terras ásperas (1993)
- O homem e o tempo (74 crônicas escolhidas}
- A longa vida que já vivemos
- Um alpendre, uma rede, um açude: 100 crônicas escolhidas
- Cenas brasileiras
- Xerimbabo (ilustrações de Graça Lima)
- Falso mar, falso mundo - 89 crônicas escolhidas (2002)
- Antologias:
- Três romances (1948)
- Quatro romances (1960) (O Quinze, João Miguel, Caminho de Pedras,
As três Marias)
- Seleta (1973) - organização de Paulo Rónai
- Livros em parceria:
- Brandão entre o mar e o amor (romance - 1942) - com José Lins do Rego, Graciliano Ramos, Aníbal Machado e Jorge Amado.
- O mistério dos MMM (romance policial - 1962) - Com Viriato Corrêa, Dinah Silveira de Queiroz, Lúcio Cardoso, Herberto Sales, Jorge Amado, José Condé, Guimarães Rosa, Antônio Callado e Orígines Lessa.
- Luís e Maria (cartilha de alfabetização de adultos - 1971) - Com Marion Vilas Boas Sá Rego.
- Meu livro de Brasil (Educação Moral e Cívica - 1º. Grau, Volumes 3, 4 e 5 - 1971) - Com Nilda Bethlem.
- O nosso Ceará (com sua irmã, Maria Luiza de Queiroz Salek), relato, 1994.
- Tantos anos (com sua irmã, Maria Luiza de Queiroz Salek), auto-biografia, 1998.
- O Não Me Deixes – Suas Histórias e Sua Cozinha (com sua irmã, Maria Luiza de Queiroz Salek), 2000.
Obras traduzidas pela escritora:
- Romances:
AUSTEN, Jane. Mansfield Parlz (1942).
BALZAC, Honoré de. A mulher de trinta anos (1948).
BAUM, Vicki. Helena Wilfuer (1944).
BELLAMANN, Henry. A intrusa (1945).
BOTTONE, Phyllis. Tempestade d'alma (1943).
BRONTË, Emily. O morro dos ventos uivantes (1947).
BRUYÈRE, André. Os Robinsons da montanha (1948).
BUCK, Pearl. A promessa (1946).
BUTLER, Samuel. Destino da carne (1942).
CHRISTIE, Agatha. A mulher diabólica (1971).
CRONIN, A. J. A família Brodie (1940).
CRONIN, A. J. Anos de ternura (1947).
CRONIN, A. J. Aventuras da maleta negra (1948).
DONAL, Mario. O quarto misterioso e Congresso de bonecas (1947).
DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Humilhados e ofendidos (1944).
DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Recordações da casa dos mortos (1945).
DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Os demônios (1951).
DOSTOIÉVSKI, Fiódor. Os irmãos Karamazov (1952) 3 v.
DU MAURIER, Daphne. O roteiro das gaivotas (1943).
FREMANTLE, Anne. Idade da fé (1970).
GALSWORTHY, John. A crônica dos Forsyte (1946) 3 v.
GASKELL, Elisabeth. Cranford (1946).
GAUTHIER, Théophile. O romance da múmia (1972).
HEIDENSTAM, Verner von. Os carolinos: crônica de Carlos XII (1963).
HILTON, James. Fúria no céu (1944).
LA CONTRIE, M. D'Agon de. Aventuras de Carlota (1947).
LOISEL, Y. A casa dos cravos brancos (1947).
LONDON, Jack. O lobo do mar (1972).
MAURIAC, François. O deserto do amor (1966).
PROUTY, Oliver. Stella Dallas (1945).
REMARQUE, Erich Maria. Náufragos (1942).
ROSAIRE, Forrest. Os dois amores de Grey Manning (1948).
ROSMER, Jean. A afilhada do imperador (1950).
SAILLY, Suzanne. A deusa da tribo (1950).
VERDAT, Germaine. A conquista da torre misteriosa (1948).
VERNE, Júlio. Miguel Strogoff (1972).
WHARTON, Edith. Eu soube amar (1940).
WILLEMS, Raphaelle. A predileta (1950).
- Biografias e memórias:
BUCK, Pearl. A exilada: retrato de uma mãe americana (1943).
CHAPLIN, Charles. Minha vida (caps. 1 a 7 (1965).
DUMAS, Alexandre. Memórias de Alexandre Dumas, pai (1947).
TERESA DE JESUS, Santa. Vida de Santa Teresa de Jesus (1946).
STONE, Irwin. Mulher imortal (biografia de Jessie Benton Fremont (1947).
TOLSTÓI, Leon. Memórias (1944).
- Teatro:
CRONIN, A. J. Os deuses riem (1952).
Os dados acima foram obtidos em livros de e sobre a autora, sites da Internet, jornais e revistas de circulação nacional.