quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Mark Twain, aniversariante de hoje

Samuel Langhorne Clemens nasceu na Florida, Missouri, há 176 anos, em 30 de novembro de 1835 e faleceu em Redding, Connecticut, 21 de abril de 1910, com 74 anos.

Mais conhecido pelo pseudônimo Mark Twain, foi escritor e humorista. É mais conhecido pelos romances The Adventures of Tom Sawyer (1876) e sua sequência Adventures of Huckleberry Finn (1885), este último frequentemente chamado de "O Maior Romance Americano".
Mark Twain começou sua carreira com prosas leves e divertidas, evoluindo até se tornar um cronista irreverente das futilidades, hipocrisias, loucuras e maldades da humanidade. No meio de sua carreira, com Huckleberry Finn, ele combinou humor refinado, uma narrativa vigorosa e críticas sociais para formar o romance que seria considerado um dos melhores da literatura americana.Twain era especialista em transcrever o coloquialismo para o papel, e ajudou a criar e popularizar um estilo literário regionalmente distinto, construído a partir de temas e linguagens norte-americanas.

Em razão do vasto número de textos escritos por Twain (frequentemente publicados em jornais obscuros) e por seu costume de utilizar diversos pseudônimos diferentes, estudiosos consideram praticamente impossível compilar sua bibliografia completa. Além disso, uma grande parcela dos discursos e palestras de Twain se perderam ou não foram transcritos. Sendo assim, a reunião de suas obras permanece um processo em andamento; pesquisadores continuam a redescobrir e a catalogar seus trabalhos, muitos deles esquecidos desde a publicação original.

Mostra Sesc de Cinema, em Londrina


Cine Sesc Londrina
Mostra Vincent Price/Faces da morte

Com os seguintes filmes:

O Corvo
Direção: Roger Corman
EUA, 1963

Muralhas do pavor
Direção: Roger Corman
EUA, 1962

As sete máscaras da morte
Direção: Douglas Hickox
EUA, 1973

Dr Morte
Direção: Jim Clark
EUA, 1974
Nascido no Missouri, em 1911, Vincent Price veio de uma família rica, cercada por um ambiente cultural acima dos padrões e envolta em tradições antigas à moda européia. Começou no teatro, depois no cinema onde ficou conhecido por contracenar em filmes de suspense e terror.


Entrada Gratuita, todos os dias, às 19h00min horas.


No domingo, dia 2 de dezembro, encontro e palestra com Zé do Caixão, no Cine Lumiére, Shopping Royal Plaza, às 14 h.

Informações: www.sescpr.com.br

Festival de Choro em Avaré


I FESTIVAL DE CHORO ROSANA TEIXEIRA

De 8 a 10/12/2011

Local: CAC
Rua Rio de Janeiro, 1763
Avaré SP

Com oficinas, bailes, roda de choro e shows instrumentais

Mais: www.festivalrosanateixeira.blogspot.com

Promoção: Associação dos Amigos do Festival de Choro Rosana Teixeira

Prêmio Itaú Unicef

Os projetos premiados com o selo do Unicef, em 7/10/2011.
Capela Santa Maria, Curitiba/PR.
Aldo Moraes, 1° à direita (agachado) representa o Batuque na caixa e o Instituto Cultural Arte Brasil.

Prêmio Itaú Unicef

As coordenadoras do CENPEC, que coordenou o processo do prêmio

Prêmio Itaú Unicef

Estes são os avaliadores nacionais, cuja missão foi definir os semifinalistas de um total de 2.922 projetos apresentados. O Batuque na caixa está entre os semifinalistas.

Prêmio Itaú Unicef

Apresentadores do prêmio, Capela Santa Maria, Curitiba/PR
7/10/2011

TALENTO DE ORLANDO MORAIS É SUCESSO NA FRANÇA








O carinho e o entusiasmo da família com Orlando Morais (49) realçam bem o ótimo momento pessoal e profissional que o cantor e compositor vem vivendo. Semana passada, no lançamento do DVD com o registro do show Sete Vidas, gravado em 1999 no Canecão sob direção de Roberto Talma (62), ele foi tietado por amigos famosos, pela mulher, Gloria Pires (48), e pelos filhos Antonia (19), Ana (11) e Bento (7), da união de 23 anos com a atriz, além de Cleo Pires (29), do casamento dela com Fabio Jr. (57), mas que Orlando cria como se fosse sua primogênita.








Além do DVD, o cantor celebra o fato de ter atingido um grau jamais alçado por outro brasileiro na França. A canção Où estu?, gravada em parceria com o francês Patrick Bruel (52), tornou-se a mais vendida na loja virtual iTunes no país, transformando o brasileiro em um fenômeno por lá. Radicado há quase quatro anos em Paris, ele cumpre uma extensa agenda de trabalhos na Europa, onde tem participado de festivais e divide o projeto Rivière Noire com os artistas franceses Pascal Danae e Jean Lamoot e Bako Dagnon, do Mali, no qual mistura ritmos e sons – o CD e DVD serão lançados ano que vem.





O êxito no continente, no entanto, não faz com que o músico esqueça os fãs brasileiros. O cantor, que vive na ponte aérea, vem abrindo seus caminhos profissionais e vê com entusiasmo a experiência de apresentar o programa Lá, gravado na Cidade Luz e exibido semanalmente no Canal Brasil. Na atração, ele recebe intérpretes de diferentes nacionalidades, com destaque para um time de franceses de todas as gerações.





Orlando também foi o primeiro artista nacional a receber um visto “Competência e Talento” do governo francês. “Não é o máximo ver meu pai em primeiríssimo lugar em downloads na França? Quase chorei. É emocionante vê-lo fazer tanto sucesso assim, ainda mais fora do Brasil”, realçou Cleo. A carreira internacional conta com outros trunfos. Orlando já gravou com astros como Sting (60) e Peter Gabriel (61), e até o início do ano verá uma coletânea com suas canções nas lojas dos EUA e Inglaterra. “Nos reunimos movidos pela música. Tudo o que consegui na vida foi através dela”, reforça o astro, com apoio da mulher. “O sucesso lá fora não veio do dia para a noite. Ele está colhendo frutos de sua ousadia e dedicação e de apostar em um caminho solitário, fora das gravadoras. Ele bancou seu trabalho e finalmente está sendo recompensado”, atestou Gloria.





Sobre o DVD Sete Vidas, o entusiasmo é o mesmo. “Incluí no repertório canções de vários artistas como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Lulu Santos. É uma alegria rever e dividir com todo mundo essa história bem bacana”, ressaltou ele, ao lado de Gloria. “Estava no show. Foi lindo. Não tenho medo de ser suspeita ao falar, gosto realmente do trabalho, algo único. Orlando é um músico talentoso, um compositor especial, que sempre se expressou da sua forma, sem se preocupar com modismos, turmas ou tendências. Isso faz dele um artista especialíssimo, além de ser meu marido lindo”, comentou ela. A estrela, que retorna à TV no remake da novela Guerra dos Sexos, previsto para ir ao ar no fim de 2012, também enche o companheiro de elogios quando fala sobre a relação. “Não temos um segredo, nem receita. Cada casal encontra a sua forma de vencer a rotina. Agora, acho ótimo criar uma, porque nossa vida é tão louca, cada hora estamos em um lugar”, disse a atriz. Orlando reforça a ideia. “A família é coruja. Aqui todo mundo se ama e se adora”, completou, antes de ouvir Cleo. “Como artista, acho ele completo.




Em várias fases da vida, parece que escreve letras que dizem exatamente o que estou sentindo. É um exemplo para mim”, disse ela, ao lado do amado, João Vicente de Castro (27). Seguindo os passos da irmã, Antonia também envereda pela carreira artística. “Ele é a pessoa mais incrível do mundo, o melhor em tudo: compositor, músico, cantor, pai, psicólogo, conversamos sobre qualquer tema”, afirmou Antonia.





O carinho dos amigos também comove. “Ele está fazendo uma carreira linda na Europa. É bom ver um artista brasileiro que acredita em seus projetos e investe nele”, elogiou Tony Ramos (63), com a mulher, Lidiane Barbosa (57). “Acho Orlando maravilhoso, um compositor brasileiro mais romântico e suave. Gosto tanto que vim pedir o seu autógrafo”, acrescentou Letícia Spiller (38), ao lado de Cissa Guimarães (54). O lançamento do DVD atraiu ainda a promoter Liège Monteiro (56), com o marido, Luiz Fernando Coutinho (32), a atriz Deborah Kalume (33), os empresários Bruno Chateaubriand (36) e André Ramos (36), o cineasta Cacá Diegues (71), o casal Lucy (77) e Luiz Carlos Barreto (83) e o compositor Oswaldo Montenegro (55). “Sou um admirador da música dele. E Gloria, mais do que uma amiga, é como uma irmã. Ela até aceitou gravar no filme Léo e Bia, que eu dirigi e cujo DVD está sendo lançado. Ela canta muito bem e esconde isso”, frisou Oswaldo, com o aval de Orlando. “Minha mulher realmente tem a voz bem bonita. Gostaria de fazer qualquer coisa com ela... cantar também”, atestou ele


Fonte: Revista Caras/site uol

MUNDO ERUDITO

Aberto processo Seletivo para contratação de professores de música, para atuar na Fundação Cultural Chapecó, Escola de Artes de Chapecó e Orquestra Sinfônica de Chapecó.

Principais necessidades: Cordas, Sopros e Canto

Edital e maiores informações pelo

site: www.alternativeconcursos.com.br/concursos/em-andamento

Ou ainda pelo telefone: (49) 3319 1010, Na fundação Cultural Chapecó

Morre jogador Gustavo Valezi, 22 anos






O Bragantino está de luto. O zagueiro Gustavo Valezzi, que estava afastado dos treinamentos desde o início da temporada para tentar se recuperar de um câncer, não resistiu e morreu na manhã de domingo, 27/11, no Hospital do Câncer, em São Paulo.




“Perdemos um ótimo menino e um grande jogador. Apostávamos muito no seu talento e a notícia me pegou de surpresa me deixando muito triste. Agora temos que dar conforto espiritual para seus familiares e rezar para que ele descanse em paz”, disse o presidente do Bragantino, Marco Chedid.




Gustavo Henrique Valezi tinha apenas 22 anos e lutava contra a doença há dois anos. No início deste ano passou por duas cirurgias, uma inclusive na cabeça, e há dois meses não conseguia mais andar. Gustavo fazia tratamento em São Paulo já que um de seus empresários era dono do Hospital São Paulo e não desamparou o atleta.




Valezzi começou a carreira no Mirassol em 2007 e por lá se profissionalizou. Em 2008, disputou o Paulistão, se destacou e acabou sendo negociado por empréstimo ao Bragantino, jogando o Brasileiro da Série B de 2008 e o Paulistão de 2009. Em seguida foi emprestado ao Internacional para depois jogar no Atlético Sorocaba, em 2010. Lá, ficou apenas um mês em Sorocaba, já que retornou ao Bragantino no início de 2011 por causa da doença e não fez mais nenhuma partida.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Paulo Coelho e as redes sociais

Para Paulo Coelho, redes sociais são uma forma de literatura

Rio de Janeiro - O escritor Paulo Coelho -- que revelou não ter nenhum projeto de livro para 2012 -- disse que tem usado o Twitter e o blog pessoal para escrever. "As redes sociais são uma forma de literatura, é uma nova forma de escrever, e você é obrigado a ser mais objetivo e sintético", disse em entrevista para Ana Maria Braga, no "Mais Você" desta sexta-feira (25), diretamente da sua casa em Genebra, na Suíça.
Paulo Coelho, que lançou o último livro, "Aleph", em 2010, confessou que ultimamente tem escrito mais nas redes sociais. "Eu leio, faço caminhada, e escrevo na internet, que é o que me dá prazer", acrescentou.
Sobre seu último livro, escrito depois de uma viagem do autor pela Europa, Paulo confessou que teve medo de não conseguir escrever. "Achei que não tinha capacidade de colocar tudo em palavras".
Sem fazer noite de autógrafos há aproximadamente seis anos, o escritor contou que sente falta desse contato com os leitores, mas não tem condição de atender a demanda de fãs. "É uma experiência frustrante, por que vai mais gente que o esperado e eu alegro algumas, mas deixo outras tristes, já que não consigo atender todo mundo", explicou.
O autor lembrou-se a da época de compositor, quando escreveu mais de 80 músicas em parceira com Raul Seixas, como "Eu nasci há 10 mil anos atrás" e "Sociedade Alternativa". "O Paulo Coelho daquela época é o mesmo de hoje. Tá careca, mas tem um rabinho", brincou, mostrando os poucos fios de cabelo que tem na parte de trás da cabeça.

Fonte: D24AM

Paul Motian, aos 80






Mestre da arte percussiva e sofisticado compositor, o baterista Paul Motian era uma lenda viva do jazz até a última terça-feira. Ele morreu, aos 80 anos, vítima de síndrome mielodisplásica — uma doença degenerativa que atinge a medula óssea.
Há quatro meses, Motian parecia muito bem disposto — embora como sempre impenetrável, atrás dos inseparáveis óculos escuros — no Village Vanguard, sua “segunda casa” em Nova York, num set de mais de uma hora, à frente de um novo conjunto. Ao seu lado, músicos que poderiam ser seus filhos, como os saxofonistas Bill McHenry e Chris Cheek, o incrível pianista Jacob Sacks e o baixista Thomas Morgan — os dois últimos na faixa dos 30 anos.
Um dos músicos mais singulares do jazz contemporâneo, Motian deixa como legado uma preciosa discografia. Desde quando, entre 1959 e 1961, formou com o pianista Bill Evans e o contrabaixista Scott LaFaro aquele fascinante trio que estabeleceu padrões tão elevados de conteúdo musical e de interação entre os “atores” desse tipo de conjunto, que os trios mais convencionais, com baixo e bateria funcionando como metrônomos, passaram a ser tão obsoletos como os gramofones. São antológicos os registros do Bill Evans Trio, num domingo à tarde de junho de 1961, no Village Vanguard, com as primorosas interpretações de Waltz for Debby e Gloria’s step.
Paul Motian nada tinha a ver com o protótipo do jazz drummer fixado por Gene Krupa, Buddy Rich e Louie Belson, afeitos a malabarismos com as baquetas e a longos solos que levantavam as plateias. Muito pelo contrário, com um gestual discreto, criava desenhos rítmico-melódicos pontilhistas em clima camerístico, por sobre um fundo claro-escuro, em que nuvens sonoras sombrias eram iluminadas, de quando em vez, por relâmpagos providos pelos seus címbalos mágicos. Foi um ás do abstracionismo lírico na música, um Paul Klee do jazz.

Fonte: Jornal do Brasil
Texto: Luiz Orlando Carneiro

VIII Ciranda de Poesias de Londrina

Depois de meses de organização e contato com quase mil poetas de Londrina e região, chegou ao fim, ontem (27/11), a oitava edição da Ciranda de Poesias de Londrina.

O evento, realizado no Salão Social do Sesc, impressiona pela ampla capacidade de mobilização junto à comunidade, atraindo o cidadão comum para o universo da cultura. Conversei com pessoas que se inscreveram e outras que acompanhavam parentes e amigos e ali estavam: donas de casa, estudantes, aposentados, motoristas de ônibus, operários, contadores e professores. A Ciranda de Poesias brindou a todos com um recital de alunos da professora Lígia Araújo com obras de Camargo Guarnieri, Carlos Gomes e Waldemar Henrique.

Em 2 noites, o público viu subir ao palco, concorrentes de 9 a 93 anos de idade, sendo que todos receberam certificados e muitos trabalhos impressionaram pela técnica, estilo e beleza. A grande emoção ficou reservada para o final, quando foi divulgado que 52 detentos da Penitenciária Estadual de Londrina se inscreveram através do apoio de professores do CEEBJA. Muitas das poesias destes homens revelaram amor, pedido de perdão e também agradecimento por participarem, mesmo à distância, de um importante evento cultural como este! A democratização e a amplitude social são fundamentais para o sucesso da cultura em qualquer tempo e lugar!

Aldo Moraes
composermoraes@hotmail.com

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A OBRA DE LUIZ CARLOS COELHO JEOLÁS

A obra plástica de Jeolás, que nasceu no Rio de Janeiro e veio trabalhar em Londrina, como médico é enfocada na exposiçào e no livro TransfiguraçÕes poéticas ou a pintura pela pintura.

Data: 27/11 as 10 hs
Museu de Arte de Londrina

Mostra de Teatro Popular de Londrina

Começa hoje a Mostra de Teatro Popular, ocupando praças, teatros e escolas.

É um trabalho de base e de ousadia social e artística empreendido pela Fábrica de Teatro do Oprimido, de Londrina.

Agenda: www.mostradeteatropopular.blogspot.com

Rock Brasília


Para o bem da memória cultural do Brasil, o baixo custo das novas tecnologias tem possibilitado uma enorme quantidade de filmes e documentários sobre as mais diversas personalidades e movimentos do país. Pela qualidade e e grande circulação destes filmes, alguns como "Coração Vagabundo" ( que ilustra um momento de Caetano Veloso); "O pequeno burguês, Filosofia de Vida" ( sobre Martinho da Vila) e "Herbert ( Vianna) de perto" ganharam dimensão de produtos culturais com grande visibilidade no mercado.

Há também o docu-drama Poeta da Vila sobre os 27 anos de vida e as obras primas de Noel Rosa. Isto faz um bem enorme para nossa cultura. E há os filmes sobre artes plásticas, teatro e literatura.

Assisti esta semana" Rock Brasília, a era de ouro", dirigido pelo competente Wladimir Carvalho, que sabiamente mescla depoimentos antigos e recentes com imagens de arquivo sobre as bandas de Brasília, sem esquecer do contexto geral em que se deu o rock nacional dos anos 80. Todos estes trabalhos recentes; que vão da música erudita de João Carlos Martins e Nelson Freire ao coco nordestino, passando pela MPB e rock e que em outras áreas envolvem Bispo do Rosário e Vik Muniz, por exemplo; são fundamentais para nossa reflexão histórica e cultural e para que a juventude tenha acesso à memória através de produções qualificadas.

Aldo Moraes ( músico )
composermoraes@hotmail.com

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Documentário “Prova de Artista”, de José Joffily, estreia em circuito nacional no dia 25 de novembro



Dirigido por José Joffily, o documentário em longa-metragem “Prova de Artista” (provadeartista.com) estreia no próximo dia 25 de novembro (sexta-feira), em circuito nacional. O filme participou recentemente da Mostra Première Brasil, do Festival do Rio, quando foi exibido hors concours, no último dia 8 de outubro.

O longa-metragem foi produzido pela Coevos Filmes (www.coevos.com.br), que atua há mais de 30 anos no mercado audiovisual, e tem distribuição da Formosa Filmes, que trabalha com um conceito de distribuição pensado e formatado conforme o perfil do projeto cinematográfico. O novo filme de Joffily é um desdobramento de dois documentários realizados anteriormente pelo diretor: “O chamado de Deus” (2002) e “Vocação do poder” (2006). O primeiro acompanha seis jovens seminaristas e sua dedicação à vida religiosa. Já o segundo, co-dirigido por Eduardo Escorel, registra o dia-a-dia de seis políticos que pela primeira vez concorrem a cargos públicos, no caso, a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro.

Prova de Artista” acompanha alguns jovens representantes do meio artístico musical, registrando a rotina de cinco integrantes das principais orquestras sinfônicas do país, como Byron Hitchcock (violinista da OSB, Orquestra Sinfônica Brasileira), Ricardo Barbosa (oboísta da OSESP, Orquestra Sinfônica de São Paulo), Rodney Silveira (violista da OSB Jovem), Catherine Carignan (fagotista da OFMG, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais) e Rodrigo de Oliveira (violinista da OFMG, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais).

A partir de registros de ensaios, de apresentações e, principalmente, dos momentos que antecedem e sucedem as muitas audições, “Prova de Artista” acompanha os conflitos, a paixão e a disciplina que envolvem a vida profissional dos músicos que escolhem esse ofício. Através dessa aproximação, o filme revela também as relações que se estabelecem nesse ambiente de trabalho, entre solistas, maestro e orquestra.

Nos personagens do filme revela-se, além do amor absoluto pela música, a batalha pela estabilidade financeira e a dificuldade em obtê-la através do ofício que escolheram. Na sua maioria de origens modestas, os músicos colocam na carreira uma grande expectativa. Com diversos encontros em momentos-chaves, nos ensaios e nas audições, o documentário desenha a realidade de cinco artistas singulares, reagindo e se expressando de maneiras distintas.

Sinopse - Prova de Artista

Prova de Artista acompanha o dia-a-dia de cinco jovens e talentosos músicos em suas audições, estudos e ensaios para as orquestras de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. O filme revela os conflitos, a paixão e a disciplina envolvidos na escolha de seguir a vocação artística.

Informações Técnicas:

Gênero: documentário

Ano de Produção: 2011

Duração: 84 minutos

Classificação Etária: livre

Idioma: português e inglês

Subtítulos: português e inglês

Cor: colorido

Som: 5.1 dolby stereo

Formato: Digital AUWE/MOBZ/DCP

Exposição de artista polonês inaugura parceria entre Centro Cultural BNB e Fundação Joaquim Nabuco





FORTALEZA, 23.11.2011 -

A exposição do artista polonês Artur Zmijewski inaugura parceria entre o Centro Cultural Banco do Nordeste e a Fundação Joaquim Nabuco para a realização de ações nos campos da cultura, arte, educação e memória. A abertura da exposição contará com a presença da diretora de Cultura da Fundação Joaquim Nabuco, Silvana Meireles.

Com entrada franca, a mostra será aberta no Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 - Centro - fone: (85) 3464.3108), no próximo dia 30 (quarta-feira), às 20 horas, e ficará em cartaz até 31 de dezembro (horários de visitação: terça-feira a sábado, de 10h às 20h; e aos domingos, de 12h às 18h). O curador da exposição e coordenador de Artes Visuais da Fundação Joaquim Nabuco, Moacir dos Anjos, proferirá duas palestras sobre a relação entre Arte e Política, na abertura (dia 30) e no dia seguinte (1º de dezembro), sempre às 18h30.

A mostra integra o projeto Política da Arte, iniciado em 2009, na Fundação Joaquim Nabuco, sob o pressuposto de que mais do que dar visibilidade a imagens e ideias criadas em outras partes, a arte é capaz de, a partir dela mesma, desafiar os consensos e acordos que organizam e apaziguam a vida. Ao embaralhar os temas e as atitudes que a cada lugar e momento cabem no campo do possível, a arte aponta para a possibilidade do novo e tece a sua própria política.

Artur Zmijewski nasceu em 1966 em Varsóvia, Polônia, onde vive. Estudou escultura na Academia de Belas Artes de Varsóvia entre 1990 e 1995, mas logo se destacou por seus cáusticos vídeos, nos quais torna visíveis situações e fatos que os consensos sociais transformam em tabu. Em diversos trabalhos feitos no início de sua trajetória expôs, com calculada crueza, a vida de pessoas com deficiências físicas crônicas ou com doenças incuráveis, concedendo voz e imagem àqueles cuja presença pública causa inequívoco desconforto aos supostamente sãos. Em outra série articulada de vídeos, investigou e exibiu os cotidianos banais de trabalhadores comuns, desprovidos de qualquer apelo que justifique, na hierarquia de valores que organiza o corpo social contemporâneo, olhar tão cuidadoso e atento. Em um terceiro conjunto de vídeos - dos quais os apresentados nesta exposição são parte importante -, o artista discute, por meio das tensas e críticas narrativas que constrói, contextos políticos e históricos permeados por conflitos abertos ou por velados antagonismos.

No mais antigo dos vídeos de Artur Zmijewski contidos na mostra, The Game of Tag (1999), o artista exibe um grupo de homens e mulheres de idades variadas jogando uma espécie de 'jogo de pegar'. Eles estão despidos e confinados no interior de espaços claustrofóbicos. É a informação fornecida ao final do vídeo que retrospectivamente transforma imagens de diversão, erotismo latente e gradual desconforto dos jogadores em lembranças de crimes e traumas.

A memória individual e coletiva é também questão central em 80064 (2004). Nesse vídeo, Artur Zmijewski tenta persuadir um antigo prisioneiro de campo de concentração nazista a 'renovar' o número de identificação que traz desde a década de 1940 tatuado no braço, marca inescapável das humilhações e violências sofridas no passado. Mesmo diante da hesitação e nítido incômodo que o antigo prisioneiro, agora com 92 anos, demonstra com a situação criada, o artista insiste em reavivar a tatuagem que atesta a condição daquele. Pressão a ceder ao domínio do outro que evoca, simbolicamente, situações que, como prisioneiro de guerra, o participante do vídeo já se submetera para sobreviver em meio à barbárie.

Em Them (2007), mais recente dos três vídeos da mostra, Artur Zmijewski documenta uma série de workshops de pintura que organizou reunindo grupos de diferentes estratos ideológicos da Polônia contemporânea: cristãos, judeus, jovens socialistas e nacionalistas poloneses. O artista solicita que cada grupo crie imagens que correspondam, simbolicamente, aos valores que partilham, para em seguida pedir que interfiram nas pinturas feitas pelos outros. Ao passar do tempo, essas interações geram crescente discordância e tensão entre os participantes, a ponto de colocar em dúvida a possibilidade de se explicitar diferenças sem se impor ao outro de modo violento, no limite aniquilando-o.

Não importa qual seja o assunto que lide, contudo, a obra de Artur Zmijewski se reveste sempre de ambiguidade moral: seja em relação àqueles que participam de seus vídeos, seja em relação ao público que os assiste. Quanto aos primeiros, não fica claro se o papel do artista é o de organizador de vontades autônomas que por meio de seus vídeos se expressam, ou se o de frio manipulador que usa os participantes para justificar uma narrativa que lhe interessa criar. Quanto à audiência, tampouco fica evidente se seu intuito é o de esclarecê-la, provocá-la, ou ainda de implicá-la nos dilemas éticos que expõe. Mas quaisquer que sejam as motivações que levam Artur Zmijewski a realizar seus vídeos, é certo que eles estão entre as mais originais e instigantes formulações de uma política da arte no mundo contemporâneo.



ENTREVISTAS E INFORMAÇÕES ADICIONAIS:

* Moacir dos Anjos (curador da exposição e coordenador de Artes Visuais da Fundação Joaquim Nabuco) - (81) 9963.1236 / 3073.6692 / 3073.6691 - moacir_anjos@uol.com.br

* Jacqueline Medeiros (coordenadora de Artes Visuais do CCBNB) - (85) 3464.3184 / 8851.5548 - jacquerlm@bnb.gov.br

* Luciano Sá (assessor de imprensa do Centro Cultural Banco do Nordeste) - (85) 3464.3196 / 8736.9232 - lucianoms@bnb.gov.br

Quarteto de Blues faz show em comemoração ao 12º Aniversário do Teatro



Um dos melhores músicos de blues do país estará novamente na cidade: o pianista e cantor Adriano Grineberg. Nessa quinta-feira, 24, o Quarteto de Blues será a atração na Semana de Aniversário do Teatro Municipal. O show começará às 20h30 e promete um blues vibrante, pulsante e moderno. Os ingressos estão à venda por R$ 10,00 antecipados e meio, R$ 20,00 na bilheteria.

A banda tem a mesma formação há doze anos, com Edu Gomes (guitarra), Rodrigo Jofre (baixo) e o irmão Sandro Grineberg (bateria). Adriano tem formação erudita e toca com a mesma desenvoltura MPB e rock. Já gravou em mais de 30 CDs e DVDs de artistas como Magic Slim, Ira! e Ana Cañas. Tocou com John Pizzarelli, Gilberto Gil, Paralamas do Sucesso, Toni Garrido e muitos outros.

Com toda essa bagagem, ele criou uma linguagem própria para o blues, que é seu gênero predileto. Grineberg dá uma roupagem contemporânea e suingada a clássicos do blues. “É um show diferente, não é um blues tão americano”, ressalta o músico.

O Quarteto de Blues já levou esse show para 60 cidades brasileiras. “O objetivo é expandir o blues para cidades onde nunca foi tocado, onde não é comum shows desse gênero”, afirma o pianista. Há três meses ele fez um show no Teatro Municipal e decidiu voltar por ter gostado do público daqui. “Tive afinidade com a recepção de Toledo. Geralmente demoramos cerca de dois anos para voltar na mesma cidade, mas Toledo tem um calor diferente e decidimos voltar”, afirma Adriano.

A secretária de cultura Rosangela Reche diz que o show está de volta devido a pedidos do público. “Para quem gosta de um estilo diferente de música esse show é perfeito. O público se encantou com tanto talento, tinhamos que trazer o Quarteto de Blues de novo”, diz Rosangela. As comemorações do 12º aniversário do Teatro Municipal se encerram nesse domingo, 27, com o espetáculo de ginástica ritimica Quantas e Quantas.

Quartetos de Blues

24/11 – 20h30
SHOW MUSICAL COM ADRIANO GRINEBERG "QUARTETO DE BLUES"
Local: Teatro Municipal de Toledo
Ingressos: R$ 10,00 antecipado e meio e R$ 20,00 na bilheteria
Realização: Adriano Grineberg
Informações: (45) 3378 2528 //3252 2833

Espetáculo RelaCaos Humanas será apresentado no Teatro



Quarta-feira, 23, é a vez do grupo de teatro da PUC/PR, campus de Toledo, se apresentar na Semana de Aniversário do Teatro Municipal. Os ingressos antecipados e meio custam R$ 5,00 e na bilheteria R$ 10,00. É uma peça despretensiosa no sentido de abordagens mais profundas, busca apenas propor de forma interativa e bem humorada, a reflexão sobre determinadas relações humanas, através do humor.

O texto foi desenvolvido pelo diretor do grupo, Alexandre Helfer, e pelos próprios atores, buscando levar ao palco situações reais e outras nem tanto. O espetáculo tenta brincar com os conflitos e desentendimentos humanos, de uma forma bem humorada e irreverente, retratando situações cotidianas de forma debochada e inteligente. É a segunda apresentação do grupo e o espetáculo contará com a participação especial da cantora Cibelle Hespanhol.

De acordo com Alexandre, RelaCaos humanas é para quem estiver com dificuldades no seu relacionamento, muito próximo de dar ou levar um fora, problemas no casamento, com os irmãos e quer rir um pouco da sua tragédia. “São várias situações que possibilitam ao público presente se enxergar em alguns dos personagens ou cenas vivenciadas no espetáculo”, explica ele.

A diretora de cultura Catia Barbosa acredita que o 12º aniversário do Teatro Municipal está sendo comemorado com um bom público e muita diversidade artistica. “Até agora já tivemos música, teatro, dança, e o público que está vindo prestigiar as apresentações estão elogiando os artistas. Estamos surpresos com tamanha repercussão do evento”, diz a diretora. Amanhã, 24, ainda terá o Quarteto de Blues, com Adriano Grineberg, e no domingo, 27, o espetáculo Quantas e Quantas, do GR de Toledo.

Vencedor do Prêmio Itaú Unicef 2011

Ações Culturais Para Povos Rurais é o grande projeto vencedor do Prêmio Itaú-Unicef deste ano

Escrito por Thais Iervolino


Na noite desta terça-feira (22), foi realizada no Auditório do Ibirapuera, em São Paulo a cerimônia de premiação da 9ª Edição do Prêmio Itaú-Unicef, que anunciou os vencedores nacionais deste ano. O projeto Ações Culturais Para Povos Rurais, da organização Verde Vida, do Ceará, foi o grande vencedor nacional.

Como vencedor de micro porte nacional, o Prêmio anunciou o Circo da Alegria, da Associação de Pais e Mestres E Funcionários. O projeto Rios de Encontros, de Marabá (PA), ganhou como projeto de pequeno porte. O projeto ganhador de médio porte foi a Casa da Criança e o prêmio de grande porte ficou para o projeto Carpe Diem.

Com o tema da 9ª Edição Educação Integral: Experiências que Transformam, o Prêmio Itaú-Unicef tem o objetivo de mobilizar, inovar, induzir e dar visibilidade ao trabalho de organizações da sociedade civil sem fins lucrativos que, em articulação com políticas públicas, realizam ações socioeducativas e contribuem para a educação integral das crianças e dos adolescentes. A iniciativa é da Fundação Itaú-Social, com coordenação técnica do Cenpec.


MUNDO CULTURAL

a) Waltel Branco comemorou no dia 22/11 82 anos de vida. Nasceu em Paranaguá no dia 22 de novembro de 1929, ora, o Dia da Música. Era uma sexta-feira, lua minguante, ele descobriu depois. A homenagem ao mestre – como é conhecido nos corredores da Belas Artes e como é chamado pelos melhores violonistas do Paraná – aconteceu no último domingo (20), no Canal da Música.

Delicado e emocionante, o concerto reuniu um time ímpar de violonistas. André Prodóssimo, João Egashira, Mário da Silva, Quarteto Zenamon, Hestevan Prado, Cláudio Menandro e Fabiano Zanin interpretaram 14 composições do mestre que, antes de subir ao palco, assistiu a tudo na primeira fila.O concerto também serviu para o lançamento de O Violão Plural de Waltel Branco, disco em que 20 violonistas populares e eruditos recriaram a obra do paranaense. Mais do que um produto-homenagem, o CD é uma forma de divulgar sua música, arrebatadora, mas ainda difusa, apesar de tudo o que fez nestes 82 anos.

b) ilustradora Lara Haddad está com novo projeto intitulado Parede. A artista plástica levou os traços da ilustração de livros para os quadros e está com sete obras expostas no restaurante Serafini (Av. Higienópolis, 445). Todas as obras expostas no restaurante estão à venda e variam entre aproximadamente R$ 600 e R$ 1.280. A visitação às obras pode ser feita pela manhã e pela tarde, evitando o horário de almoço.

c) Um dos cenários mais bonitos e famosos do Rio, a orla do Aterro do Flamengo, pode ganhar uma casa de shows para 3 mil pessoas, projetada por Oscar Niemeyer e com vista para o Pão de Açúcar e a baía de Guanabara. O projeto, orçado em R$ 200 milhões, foi encomendado ao arquiteto pelo Brazil Foodservice Group (BFG), grupo que administra a rede de churrascarias Porcão.

É ao lado da churrascaria que o grupo planeja “um teatro para shows, com programação voltada para os turistas”, segundo o diretor-executivo Lucas Zanchetta. O projeto, ainda sem nome, foi revelado em reportagem do jornal O Globo e vai aparecer na edição de dezembro da revista Nosso Caminho, dirigida por Niemeyer.

“Fiquei muito entusiasmado”, escreveu o arquiteto na revista. “E logo me ocorreu uma solução capaz de provocar surpresa e atrair público: uma cúpula magnífica a ser construída ao lado do restaurante, localizando-o em frente ao Pão de Açúcar.”

d) Os músicos curitibanos Vina Lacerda e Caroline Lohmann se unem ao grupo suíço We Spoke em um concerto que explora os timbres de percussão e flauta hoje e amanhã, na Capela Santa Maria – Espaço Cultural (R. Cons. Laurindo, 273), (41) 3321-2840. We Spoke: Primitive se baseia na evolução da linguagem dos instrumentos percussivos e de sopro, que são as primeiras manifestações musicais da história, para percorrer um repertório de música contemporânea com peças do percussionista Serge Vuille e do francês André Jolivet (1905–1974). Os ingressos custam R$ 15 e R$ 7,50.

Cambeense campeào do ParaPan

O nadador Jéferson Amaro desembarcou ontem em Londrina feliz da vida com suas três medalhas conquistas nos Jogos Parapan-Americanos de Guadalajara, México, encerrados no último fim de semana. Morador de Cambé, mas com uma carreira construída em Londrina, Jéferson disse que o ParaPan surpreendeu pela evolução dos tempos e o surgimento de novos atletas.


Jéferson vem sendo treinado por Marcos Rojo, da seleção brasileira, em Bragança Paulista (SP), e em Londrina por Giovana Interdonato. Tem o apoio da empresa Grande Londrina, Academia Gustavo Borges, Iate Clube, UEL e Fundação de Esportes de Londrina, que custeia a delegação nas viagens nacionais.