A música brasileira perdeu um dos seus principais produtores. André Midani tinha 86 anos e lutava contra um câncer.
Da bossa nova ao rock ‘n’ roll, André Midani era uma fábrica de sucessos. Não adianta procurar por ele no palco. Ao longo de décadas, o homem que ditou o ritmo foi invisível e importante como as notas musicais.
Ele nasceu na Síria e cresceu na França, embaixador da música brasileira.
“A partir de 68, progressivamente fui me sentindo cada vez mais brasileiro. E até hoje, cada vez mais brasileiro”.
Nesta sexta-feira (14), nas redes sociais, os artistas lembraram o mentor, o mestre dos mestres, o guru. E a variedade impressiona.
De João Gilberto a Anitta, em mais de meio século é difícil encontrar um cantor ou cantora que não tenha trabalhado com ele, ou recebido sua influência.
”O André foi uma das pessoas mais importantes no contexto da música brasileira. Ele quando dirigia a PolyGram ele teve o maior casting de artistas brasileiros”, disse Ney Matogrosso.
Guitarra ou violão? Tambor ou ritmo eletrônico? André Midani tinha a resposta: dizia que o melhor instrumento é o bater do coração
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