domingo, 17 de junho de 2018

SÉRGIO SÁ LEITÃO: MINISTRO DA CULTURA É HOMENAGEADO NO RIO

A ampla contribuição dada à cultura do Rio de Janeiro e do Brasil e o vasto conhecimento na área de gestão cultural do jornalista e atual ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, serão reconhecidos na próxima segunda-feira (18), quando ele recebe a medalha Tiradentes, da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), e o título de Doutor Honoris Causa, pelo Centro Universitário Fluminense (UNIFLU). A cerimônia será às 10h, no plenário do Palácio Tiradentes (sede da Alerj). 
 
A medalha Tiradentes é a maior honraria do parlamento estadual do Rio. A proposta para a concessão da medalha a Sá Leitão foi feita pelo deputado Marcos Abrahão (Avante). Para o autor da proposta, o ministro tem uma extensa folha de serviços prestados à cultura brasileira e tem feito uma gestão altamente competente, de grande relevância nacional. "Sentimo-nos honrados em agraciá-lo com a maior honraria do estado, a Medalha Tiradentes", diz. 
 
Doutor Honoris Causa
 
A mais alta honraria do Centro Universitário Fluminense é destinada a reconhecidos expoentes do conhecimento acadêmico, nacionais ou estrangeiros. A indicação de Sá Leitão ao título foi feita pela coordenadora do curso de Jornalismo da UNIFLU, Jacqueline Deolindo, acolhida pela reitora Inês Ururahy e aprovada na reunião dos Conselhos Universitário e de Ensino Pesquisa e Extensão, no último dia 19 de março.
 
Experiência 
 
O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, é jornalista formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com pós-graduação em E-business pelo IBMEC (atual Insper) e em Políticas Públicas pela Universidade de São Paulo (USP). 
 
Foi secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro entre 2012 e 2015 e diretor-presidente da RioFilme de 2009 a 2015. Também já assessorou a Presidência do BNDES, onde coordenou a criação do Departamento de Cultura. Foi membro do Conselho Petrobras Cultural, vice-presidente da Comissão Interamericana de Cultura (OEA) e vice-presidente da Associação das Distribuidoras Brasileiras (Adibra). Participou da criação do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e da elaboração da Lei 12.485, que regulamenta a TV paga no Brasil.
 
É professor do Curso de Direito do Entretenimento da UERJ e deu aula na UFRJ, na UniverCidade e na Universidade Veiga de Almeida. Participa habitualmente como conferencista em diversos eventos no Brasil e no exterior, abordando temas como economia criativa, indústria do entretenimento e indústria do audiovisual. Também integrou o Conselho da Fundação OndAzul, ONG ambientalista criada por Gilberto Gil. Foi o responsável pela criação do CineCarioca Nova Brasília, o primeiro cinema 3D em uma favela brasileira (e também a sala com a maior taxa de ocupação no país), entre outros projetos.
 
Na iniciativa privada, foi consultor de várias empresas e trabalhou na Clear Channel Entertainment (hoje Live Nation), na Rio Bravo Investimentos, na Folha de S.Paulo, no Jornal do Brasil e no Jornal dos Sports. Foi sócio da produtora Solar Filmes, da editora AgitProp e da agência de design 20/01. Realizou diversos curtas, DOCs, clipes, comerciais, institucionais e exposições de fotografia. 
 
Em sua primeira passagem pelo MinC, de 2004 a 2006, Sá Leitão foi chefe de gabinete do ministro durante a gestão de Gilberto Gil e secretário de Políticas Culturais. Tomou medidas importantes, como a criação do Programa de Economia da Cultura e o desenvolvimento de um mapeamento da economia da cultura. Coordenou ainda o Programa de Apoio à Exportação de Música (Pró-Música), lançado para estimular a difusão da música brasileira no exterior, por meio de divulgação, geração de negócios e estímulo à demanda. Todas as ações foram identificadas pela marca 'Música do Brasil'. Também foi o responsável pelo programa CulturaPrev, um Fundo de Pensão para os Trabalhadores da Cultura, que busca atender as necessidades específicas dos trabalhadores da cultura para garantir sua proteção social. 
 

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