domingo, 4 de fevereiro de 2018

POETA VAGNER XAVIER: ENTREVISTA PARA O BLOG ARTE BRASIL

O poeta e grande ativista cultural Vagner Xavier novamente é entrevistado pelo blog Arte Brasil, para alegria dos nossos leitores.

Xavier, que atualmente mora em Florianópolis está com um novo e aguardado livro: CÉU DE CHUMBO e aqui, ele conta um pouco sobre este trabalho, seus projetos e expectativas para 2018:




Blog (Aldo Moraes): Vagner é uma satisfação ter você novamente em nosso blog.

Fale um pouco da sua relação com a literatura:

É um prazer enorme poder participar desta entrevista com vocês, então minha relação com a literatura começou o ano de 2008 quando realmente comecei a escrever poesias, dando início aí no norte do Paraná e consolidando aqui em Santa Catarina, escrevi diversas poesias, de onde saiu o meu primeiro livro, Mais uma noite lançado pela editora carioca Multifoco em 2012.

b)      Fale um pouco sobre sua historia e suas andanças:

Sabe, eu me dedico muito pra literatura, e a literatura já me levou em lugares sensacionais como Rio de Janeiro, São Paulo, Petrópolis, Curitiba, e os poemas já viajaram por países como, Argentina, Suíça, Portugal, Espanha, e faço esse eixo, Paraná, Santa Catarina devido ao meu trabalho com hotelaria, como tenho sangue cigano eu sempre estou na estrada, como o Jack Kerouac.

Minha história é fácil, sou o Vagner, tenho 34 anos, nascido no Paraná, estudei o fundamental e ensino médio no Paraná, estudei Turismo na Unifil, e esse ano faz 10 anos que estou nesse lema Floripa/Londrina que acredito que tenha um final feliz, talvez fique de vez nesta ilha, mas nunca se sabe, quando a estrada é o seu lar.

c)      Vagner, o que o leitor pode esperar do seu novo livro Céu de chumbo?


Podem esperar o meu melhor livro nesses últimos anos, um livro Beat, um sonho americano, sexo, amor, violência, álcool, coisas simples do cotidiano, influência de Bukowski e Kerouac evidentes em vários poemas, além de uma forte influência russa, um livro com muita prosa poética, não percam a chance, comprem o livro!

d)      Destaque algum ou alguns poemas, em especial, em seu livro:

Monomotor, Chicago e O que há de errado comigo, são meus textos favoritos do livro.

e)      Você tem uma rotina de criação ou é um processo espontâneo? E como é?

Minha rotina é escrever quando estou afim ou inspirado, sem rituais ou horários como muitos escritores citam por aí, eu escrevo quando estou afim.

f)       Fale sobre as perspectivas com o novo trabalho (lançamento, divulgação, concursos, entrevistas)

Então estou tentando montar uma programação de lançamentos do Céu de Chumbo, mas já temos data e local para lançamento, será no dia 22/03/18, Residencial Red Park, nos Ingleses do Rio Vermelho, evento Quintall, organizado por Ana Luiza Brasil grande ativista cultural em Florianópolis, mas estou tentando um lançamento em Curitiba pra Fevereiro, tenho falado constantemente com Álvaro Posselt e Cassandra Joerke, grande amigos e parceiros de literatura, então pode ser quem em Fevereiro, lançamos ele na Capital paranaense, ainda sem data e projetos estou com o varal do Capitão Voltou, varal de poesias curtas que o pessoal aqui em Santa Catarina também assimilou muito bem, eles tem curtido bastante, da mesma forma de quando ele era feito aí no Paraná.

g)      Para finalizar, como você enxerga a presença da poesia no mundo moderno e na vida cotidiana

A poesia tem evoluído e se modernizando com o passar dos anos, mas ainda é preciso muito trabalho, temos muito que evoluir, principalmente no Brasil, pois na Europa, Estados Unidos, Reino Unido, e países europeus como França, Portugal a literatura está muito mais avançada, mas isso é cultural, até mesmo na Argentina, vejo eles mais avançados neste aspecto, então isso deve ser ensinado nas escolas, ter matérias específicas sobre isso desde o ensino fundamental, médio, valorizar os poetas brasileiros e a nova vanguarda, mais investimento na cultura, ou seja é necessário evolução e desenvolvimento, na Europa os caras respiram literatura e poesia e isso teria que ser assim também no Brasil mas isso como citei é um aspecto cultural, aqui respiramos Futebol, Samba e lá no exterior literatura, pode ser por isso que são muito mais avançados que nós.

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