sábado, 30 de setembro de 2017

HÁ 250 ANOS NASCIA JOSÉ MAURICIO NUNES GARCIA: O ORFEU NEGRO DA MÚSICA BRASILEIRA




Ele brilhou num universo cultural restrito, numa época de reis e imperadores e foi admirado por compositores de sua geração. Na verdade, é admirado e saudado como o grande músico de sua época e um dos maiores da história cultural do Brasil. Filho de escravos, seu nome é José Maurício Nunes Garcia.

Setembro de 2017 marca os 250 anos de nascimento do Padre José Maurício Nunes Garcia; instrumentista, professor e compositor que iluminou os concertos e a formação musical no Brasil colonial. Sua música permaneceu como importante legado sacro e instrumental e ainda hoje frequenta as salas de concerto, os estudos acadêmicos e as gravações voltadas ao gênero.

Em recente entrevista à Revista Concerto, o maestro Lutero Rodrigues  relata a pesquisa do historiador carioca Anderson José Machado de Oliveira de que o pai do compositor era descendente de escravos ( e não somente a mãe como já se sabia). Então temos um compositor do mais alto nível e criatividade no Brasil colonial, nascido de descendentes de escravos e que pode ser chamado de negro.


José Mauricio buscou a ordenação religiosa por vocação e também como forma de praticar sua arte, já que sua condição social era desfavorável. Para se ter uma idéia das dificuldades, precisou da autorização do bispo, de um criterioso teste e dispensa da cor para ser ordenado padre. Suas elevadas qualificações artísticas e intelectuais se revelaram cedo e, de certo modo, fizeram a sociedade escravocrata de sua época atenuar as fortes restrições de acesso a posições de prestígio que colocava contra os negros e pardos como ele, mas não o livraram completamente dos infortúnios gerados pelo preconceito.

José Maurício viveu numa fase de grandes mudanças políticas, sociais e culturais, testemunhando a transição entre o Brasil colonial e o Império independente, e entre o Barroco e o Neoclassicismo. Neste período passou-se de um universo cultural que tinha dois séculos de idade e raízes solidamente fincadas no Brasil, baseando-se nos contrastes acentuados, na suntuosidade decorativa e na expressão emocional exaltada, para outro em que houve a recuperação de ideais da Antiguidade, que pregavam o equilíbrio, a clareza e a economia expressiva sob o primado da razão

Sua obra musical refletiria essas mudanças estéticas em uma síntese híbrida e multifacetada, traindo a herança da música colonial brasileira mas absorvendo fortes influências da escola classicista germânica, que viria a dominar sua produção madura. Seu apogeu durou apenas cerca de dez anos, iniciando com sua nomeação como mestre de capela da Catedral do Rio de Janeiro no final do século XVIII, e transcorrendo ao longo da primeira parte do período em que a corte portuguesa esteve no Rio. Nessa época, caiu nas graças do príncipe-regente dom João, que foi um grande admirador de seu talento, indicando-o diretor da Capela Real e fazendo-o cavaleiro da Ordem de Cristo


Entretanto, o afamado operista português Marcos Portugal, ao chegar em 1811, imediatamente ganhou o favor da elite e lhe fez guerra constante, ocupando praticamente todo o seu antigo espaço. Isto iniciou sua fase de decadência, ao que parece acelerada por uma saúde em declínio e pela generalizada crise econômica e institucional dos primeiros anos após a Independência do Brasil. Mesmo assim, neste período final compôs algumas de suas obras mais importantes, como o Réquiem e o Ofício de Finados (1816) e as missas de Nossa Senhora do Carmo (1818) e de Santa Cecília (1826). 

Faleceu quase na miséria com pouco mais de sessenta anos, deixando, apesar de ser padre, cinco filhos, que teve com Severiana Rosa de Castro. Em 1821 publicou o seu Compêndio de Música e Método de Pianoforte, ao que parece o primeiro tratado teórico-prático sobre o teclado escrito no Brasil por um brasileiro, e que permite obter um bom vislumbre de suas técnicas pedagógicas. Teria produzido adicionalmente um opúsculo didático intitulado Elementos d'Arte da Música, o Compêndio de Harmonia, o Compêndio de Contraponto, e as Regras de Acompanhamento, que foram perdidos.

Foi talvez o compositor brasileiro mais prolífico de sua época, e hoje é considerado um dos nomes mais representativos da música brasileira de todos os tempos e sem dúvida o mais importante compositor de sua geração. 


Devido à escassez de estudos abrangentes sobre sua produção, há pouco consenso a respeito de quais sejam suas obras capitais. Porém, Cleofe de Mattos, Ricardo Bernardes e Carlos Alberto Figueiredo, que estão entre os principais estudiosos de José Maurício, citam entre as maiores as missas da Conceição, de Nossa Senhora do Carmo, de Santa Cecília e a Pastoril, junto com o Réquiem e o Ofício de Finados de 1816, e as Matinas de Finados. 

No final dos anos 90, uma série de CDs na parceria da Funarte com o Instituto Itaú Cultural deu visibilidade às principais obras do compositor. Nos anos 70, a Funarte já havia publicado as partituras dessas obras em edições comentadas. Finalmente, em 2006, a Funarte também publicou uma série de livros sobre a música sacra colonial, com edições dedicadas às partituras e analises da obra de José Mauricio.

A contracapa e texto de abertura de encarte do CD Brasil Barroco/Música Sacra exalta a figura de José Mauricio com o título de O ORFEU NEGRO OU MOZART NO BRASIL e a seguinte afirmação:
“Em um disco consagrado à impressionante aventura da música ocidental nesse imenso território do Barroco, onde, mais que em qualquer outro espaço, ela se confrontou com misturas inesperadas.

Extraordinário, no entanto, é descobrir que no Brasil o compositor mulato José Maurício Nunes Garcia esteve sem dúvida mais próximo da expressão de Mozart do que um bom número de músicos europeus seus contemporâneos...” (os textos são assinados por Paulo Castagna).

Em 2013, a orquestra barroca (dirigida por Luis Otávio Santos) do XXIV Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga gravou em CD duas peças de Maurício Garcia: Dies Sanctificatus e o Gradual de São Sebastião. Ao lado destas obras, o CD traz o Réquiem, de Mozart.
O compositor nasceu em 22 de setembro de 1767 no Rio de Janeiro. Foi compositor, Mestre de capela e organista da Sé do Rio de Janeiro, diretor da Capela Real, professor e escritor. Faleceu em 18 de abril de 1830. 

Aldo Moraes (músico, escritor e jornalista)

*Fontes consultadas: Edição crítica das partituras do compositor; Funarte/1978
Coleção Itaú Cultural/Funarte; CDs com as obras do compositor/1997 e 1998
Música Sacra Colonial; Edição crítica das partituras do compositor; Funarte/2006
Wikipédia
Revista Concerto, edição 242/Setembro de 2017
XXIV Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga/MG

MPB PERDE CANTORA CÉLIA

A cantora Célia morreu aos 70 anos na noite desta sexta-feira (29) em São Paulo. Ela estava internada há cerca de um mês no Hospital Sancta Maggiore para o tratamento de um câncer.

 Segundo sua assessoria de imprensa, o velório será de 9h às 15h no Cemitério do Araçá, e depois o corpo seguirá para a cremação no Cemitério da Vila Alpina.


Nascida em 8 de setembro de 1947, a cantora foi revelada no programa de TV Um instante, maestro!, comandado pelo controvertido apresentador Flávio Cavalcanti (1923 – 1986). 

No embalo da projeção nacional pela TV, Célia iniciou promissora carreira fonográfica na primeira metade dos anos 1970, década em que lançou quatro álbuns pela extinta gravadora Continental, todos batizados com o nome da cantora. 

Os três primeiros, de 1971, 1972 e 1975, são especialmente relevantes. O primeiro trouxe regravação de Adeus, batucada (Synval Silva, 1935) que mostrou que Célia sabia pisar com firmeza no terreirão do samba. Habilidade confirmada em 1975 quando a cantora deu voz a outro samba antigo que seria, a partir de então, associado à voz de Célia: Onde estão os tamborins? (Pedro Caetano, 1946).
Cantora Célia foi revelada no programa de TV Um instante, maestro! (Foto: Divulgação/Jair de Assis) Cantora Célia foi revelada no programa de TV Um instante, maestro! (Foto: Divulgação/Jair de Assis)

 
Assim como a voz de Célia, os tamborins ficaram mais escondidos nos anos 1980 e 1990, década refratária a cantoras associadas a uma MPB que já começava a ficar à margem do mercado. Retomou a carreira fonográfica com regularidade, na última década, sob a batuta do produtor Thiago Marques Luiz. 

A partir do álbum Faço no tempo soar minha sílaba (2007), gravado em duo com o violonista Dino Barioni e lançado há dez anos, a discografia de Célia entrou novamente no tom.

GP MALÁSIA: HAMILTON FAZ POLE 70 DA CARREIRA

Após a Ferrari ter dominado os treinos livres para o Grande Prêmio da Malásia, o britânico Lewis Hamilton, da Mercedes, conquistou neste sábado (30) a pole position em Sepang e tem uma grande chance de ampliar ainda mais sua vantagem na liderança do campeonato. 
 
Hamilton marcou um tempo de 1m30s076, enquanto seu principal rival na disputa pelo título, Sebastian Vettel, largará apenas em último, depois de não ter conseguido fechar nenhuma volta devido a problemas no motor.  
Seu companheiro na Ferrari, Kimi Raikkonen, ficou com a segunda posição (1m30s121), à frente de Max Verstappen, da Red Bull (1m30s541). Já o brasileiro Felipe Massa, da Williams, partirá da 11ª colocação

CRUZEIRO É PENTA NA COPA DO BRASIL

O Cruzeiro se sagrou pentacampeão da Copa do Brasil na noite desta quarta-feira (27) ao derrotar o Flamengo nos pênaltis, por 5 a 3, após empate sem gols no tempo normal, no Mineirão, em Belo Horizonte. Um dos principais reforços da equipe carioca nos últimos anos, o meia Diego perdeu a cobrança decisiva do confronto, ao fim de uma partida marcada pelo duelo franco, de chances de gol para os dois lados.

Depois do empate por 1 a 1 no jogo de ida, o Cruzeiro exibiu ligeira superioridade em campo no Mineirão, com maior solidez na defesa. Mesmo mais cauteloso, principalmente no primeiro tempo, o time da casa levou maior perigo no ataque. O Flamengo, mais instável taticamente, cedeu brechas na defesa e sofreu mais para sustentar o 0 a 0 no placar.

Nas penalidades, o Cruzeiro converteu todas as suas cinco cobranças, enquanto o Flamengo perdeu uma delas, com Diego, em defesa do goleiro Fábio. O resultado garantiu ao time mineiro seu quinto título da Copa do Brasil, igualando o recorde do Grêmio. Além disso, o time comandado pelo técnico Mano Menezes assegura vaga direta na fase de grupos da próxima Copa Libertadores

MORRE ATRIZ SOLANGE BADIM


Solange Badim/Divulgação/TV Globo
Morreu, aos 53 anos, a atriz Solange Badim, no início da noite desta sexta-feira. Solange estava internada no Hospital Badim, na Tijuca, Zona Norte do Rio, tratando de um câncer em estado avançado e faleceu por volta das 17h30. A família não quis conversar com a imprensa. A informação foi confirmada pela assessoria do hospital, que pertence à família de Solange.


Conhecida por seus trabalhos na TV, como na novela "Porto dos Milagres", em 2001, e "Salve Jorge", de 2012, com a personagem Delzuíte Aparecida, Solange se destacou no teatro com a peça "Emilinha & Marlene, as Rainhas do Rádio", onde interpretou Marlene. Conquistou, como melhor atriz, o Prêmio Cultura Inglesa de Teatro, em 1995, com a peça "As Armas e o Homem de Chocolate". Por sua atuação em "As Bodas de Fígaro, dirigido por Daniel Herz, conquistou o 2º Prêmio Cesgranrio de Teatro e o APTR, da Associação dos Produtores de Teatro, em 2015.

O último trabalho da atriz foi na peça teatral "A Reunificação das Duas Coreias", do dramaturgo francês Joë Pommerat. O primeiro papel de destaque de Solange foi na novela "Salve Jorge", de Glória Peres, em 2012, em que viveu Delzuite, mãe da personagem Lurdinha, de Bruna Marquezine, e esposa de Pescoço, vivido por Nando Cunha. Solange começou a trabalhar como atriz aos 21 anos.

Atriz era uma das produtoras da peça "Lifting, uma Comédia Cirúrgica”, com Ângela Rebello, Drica Moraes e Lorena da Silva.

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

EM VÍDEO, PROFESSOR FALA QUE BULLYNG E AUTO ESTIMA SÃO DISCUTIDOS NO BATUQUE NA CAIXA


2 NOVELAS E SÉRIE JUSTIÇA CONCORREM NO EMMY INTERNACIONAL

O Emmy Internacional  tem seis nomes nacionais dentre seus indicados.

A premiação revelou sua lista de concorrentes nesta quarta-feira (27). Julio Andrade foi indicado a Melhor Ator por "Um Contra Todos", enquanto Adriana Esteves foi indicada a Melhor Atriz por seu desempenho em "Justiça". A produção da Globo também concorre a Melhor Série Dramática.

"Velho Chico" e "Totalmente Demais" disputam o prêmio de Melhor Telenovela, e "Alemão" foi indicado a Melhor Filme / Minissérie para Televisão. "Tá No Ar" entrou em Melhor Comédia; já o "Porta dos Fundos" ficou na categoria de Melhor Programa Artístico por "Portátil". Por fim, entre os indicados ao prêmio de Melhor Série de Curta Duração, está o "Crime Time".

O Emmy Internacional acontece no dia 20 de novembro

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

FESTIVAL DE DANÇA DE LONDRINA DIVULGA CURSOS E OFICINAS


Do balé clássico à dança africana, dos passos contemporâneos às celebrações indianas. O Festival de Dança de Londrina divulgou a lista de oficinas que traz à cidade no mês de outubro, todas gratuitas ou a preços populares. São cinco cursos com profissionais do Brasil e do exterior em diversas vertentes da dança e voltados para os mais variados públicos – dos iniciantes aos artistas com experiência. 

As inscrições já podem ser feitas na secretaria da Funcart (Rua Souza Naves, 2380) ou acessando o site www.festivaldedancadelondrina.art.br, onde constam informações detalhadas sobre cada atividade e os procedimentos para obter as vagas.

Na página oficial do evento, também estão disponíveis informações para os artistas amadores ou profissionais de Londrina e região que queiram apresentar pequenos trabalhos cênicos (de até dez minutos) na mostra local, que será realizada dia 9 de outubro no Teatro Ouro Verde. Podem participar do “Dança Londrina” grupos amadores, academias, escolas, projetos socioeducativos, dentre outros. O Festival acontece de 7 a 15 de outubro e conta com patrocínio da Caixa Econômica Federal e da Secretaria Municipal de Cultura de Londrina, por meio do PROMIC – Programa Municipal de Incentivo à Cultura.

Programação didática - Este ano, estão programadas as seguintes oficinas: “Balé Clássico”, com Gilmar Sampaio (BTCA - Balé Teatro Castro Alves, de Salvador-BA); “Contemporâneo – A Tua Ação na Dança”, com Tutto Gomes (BTCA - Balé Teatro Castro Alves, de Salvador-BA); “Bollywood Cosmic Dance”, com Thiago Amaral (Coletivo Cosmic Dance, de São Paulo-SP); “O Círculo da Dança”, com Faustin Linyekula (Studios Kabako, da República Democrática do Congo), e “Dança Africana”, com Fanta Konatê (Instituto África Viva, da Guiné Conacri/Brasil).

Um dos workshops que deve mobilizar maior número de participantes é o “Bollywood Cosmic Dance”, que será gratuito e terá como objetivo preparar um grande flash mob, com interação do público, para dar boas-vindas à 15ª edição do Festival de Dança. Conduzido pelo ator e dançarino paulista Thiago Amaral, o curso apresenta a “Bollywood”, dança indiana moderna que é verdadeira febre no cinema e na televisão em Mumbai, antiga Bombaim. Ele também percorre outras danças étnicas do mundo e incentiva os alunos a criarem um ritual próprio, com grande liberdade, para ser apresentado durante a performance. A oficina, com 4 horas de duração, será repetida em três ocasiões, em diferentes regiões da cidade, para abarcar o maior número de pessoas. 

Além da indiana, outra tradição que estará presente com particular destaque na programação do Festival 2017 será a africana. Dois bailarinos naturais do Continente trazem a Londrina oficinas que apresentam a importância e a força da arte do movimento para esta cultura. Com um trabalho de relevância estética e social na República Democrática do Congo, Faustin Linyekula ministra um workshop gratuito sobre o “círculo” – tanto aquele no qual se dança em conjunto, quanto o que se origina como energia que envolve artista e público no ato da performance. A oficina é um oferecimento do Institut Français. Já a bailarina e cantora Fanta Konatê, de uma tradicional família de artistas da Guiné Conacri, leva os participantes a um mergulho nos ritmos da África Oeste, mais especificamente da sociedade Mandinga, cujas danças ligam-se a todas as atividades cotidianas, como o trabalho, o casamento, etc. 

Completando a grade, o Festival oferece os aguardados cursos de Balé Clássico e Dança Contemporâneo, mais procurados por estudantes ou por pessoas com experiência na área. Ambos serão conduzidos por bailarinos do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), de Salvador (BA). No primeiro, Gilmar Sampaio propõe sequências na barra e no centro para aprimorar a capacidade técnica de bailarinos, com foco em aspectos como postura, flexibilidade e fortalecimento. Já Tutto Gomes, na oficina denominada “Contemporâneo – A Tua Ação na Dança”, trabalha elementos do movimento e jogos teatrais com pessoas oriundas de diversas artes para desenvolver a criação e a presença cênica a partir do repertório pessoal dos participantes.

Serviço:
Oficinas e Mostra Local – 15º Festival de Dança de Londrina
Inscrições abertas
Programação detalhada e fichas de inscrição no site:
ou na secretaria da Funcart (Rua Senador Souza Naves, 2380)
Informações: (43) 3342-2362
O Festival de Dança de Londrina tem patrocínio da Caixa Econômica Federal e da Prefeitura Municipal de Londrina, por meio do PROMIC (Programa Municipal de Incentivo à Cultura). O evento é uma realização da APD (Associação dos Profissionais de Dança de Londrina e Região Norte do Paraná), com apoio institucional da Funcart.

ORQUESTRA DE SOPROS PRO ARTE, NO RIO


Apresentação da Orquestra de Sopros Pro Arte com os acordeonistas Marcelo Caldi e Kiko Horta, na qual tocarão o repertório do recente CD Duas Sanfonas e Uma Orquestra", de repertório nordestino. 




O show desta vez será no Teatro Ipanema, nesta sexta, dia 29.

BATUQUE NA CAIXA É FINALISTA DO PREMIO ITAÚ UNICEF 2017



A coordenação do batuque na caixa tem a satisfação em divulgar que o projeto londrinense é um dos 96 finalistas do Prêmio Itaú Unicef, entre mais de 1.600 projetos candidatos. O Paraná tem mais 4 projetos finalistas (de Curitiba, Pinhais e Paranavaí, além do Construindo Caminhos, também de Londrina).

O batuque na caixa concorre nacionalmente por sua parceria cultural e educativa com o Colégio Estadual Marcelino Champagnat  através de oficinas de música, teatro e incentivo a leitura para crianças entre 8 e 12 anos. Ao longo dos anos, o projeto conquistou vários prêmios nacionais pela inovação de sua metodologia; economicidade, o foco na cultura brasileira e a competência dos seus profissionais (que atualmente são ex-alunos, iniciados ainda no final dos anos 90).

O batuque na caixa nasceu em 1999 com a proposta de democratizar o acesso a cultura nos bairros de Londrina e cidades da região e já atendeu mais de sete mil alunos gratuitamente. Reconhecido pela valorização da cultura nacional, enfoca as tradições populares e a herança negra na música e sua interface com a música instrumental e erudita.
O projeto lançou 1 CD, 1 livro e realizou centenas de shows pelo Brasil, inclusive dividindo o palco com Olodum, Naná Vasconcelos, Hermeto Pascoal e Palavra Cantada. Recentemente seus alunos participaram de vários cursos e apresentações no Festival Internacional de Música de Londrina.
O Prêmio Itaú Unicef avalia projetos desenvolvidos em escolas como propostas de educação integral para crianças e adolescentes. A festa de premiação será em outubro em data e local a ser anunciado pelo prêmio Itaú Unicef.