sábado, 20 de agosto de 2016

LITERATURA MEXICANA PERDE IGNACIO PADILLA

O escritor mexicano Ignacio Padilla, um dos maiores expoentes da chamada "Geração do Crack", morreu aos 47 anos em um acidente de trânsito, informou neste sábado a Secretaria de Cultura do México.

Nascido na Cidade do México, em 1968, Ignácio era membro da Academia Mexicana da Língua (AML) desde 2011. Em 1996, ele e um grupo de colaboradores, incluindo Jorge Volpi, Eloy Urroz, Pedro Ángel Palou e Ricardo Chávez, lançaram o "Manifesto do Crack", que tinha como objetivo renovar a literatura mexicana.

Padilla, uma das mais célebres revelações das letras na América Latina, publicou cerca de 30 livros, entre contos, romances, ensaios, crônicas e textos infantis. No Brasil, o autor tem traduzidos os livros "Amphitryon" (2006), com o qual ele ganhou prêmios internacionais, e "Espiral de artilharia" (2007), ambos pela Companhia das Letras.

Neste ano, publicou "Cervantes y Compañía", uma série de ensaios em homenagem aos 400 anos das mortes de Miguel de Cervantes e William Shakespeare.

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